Endometriose superficial Caracteriza-se por lesões que não ultrapassam a profundidade de 5 mm no tecido, ou seja, ficam na superfície do peritônio, a membrana que reveste internamente a pelve e o abdome, bem como recobre externamente os órgãos dessas cavidades.
Os locais mais comuns atingidos pela endometriose são: ovários (60-75%), ligamentos do útero (30-65%), fundo de saco de Douglas (atrás do útero) e fundo de saco anterior (na frente do útero) (20-30%), útero (externamente) (4-20%) e a região retossigmoide.
Dor pélvica – Esta é a sintomatologia mais comum da endometriose. A dor pode variar de ligeira a grave e pode ser sentida no abdômen, nas costas e no quadril. Pode haver dor ao urinar ou durante a evacuação intestinal. Cólicas – A dor pode ser agravada durante a menstruação.
Endometriose Superficial – Esse tipo se desenvolve no peritônio, a camada que se desenvolve no intestino, por isso costuma ser dolorosa e apresentar sangramento durante o período menstrual ou em lesões cicatriciais; Endometriose Intestinal – Geralmente essa infiltração não ultrapassa 3 mm de parede intestinal.
O inchaço abdominal associado à endometriose é um sintoma que se destaca pela sua intensidade e persistência, diferenciando-se significativamente do inchaço abdominal comum que as pessoas podem experienciar ocasionalmente.
A classificação do ponto de vista morfológico apresenta três tipos de endometriose: a superficial peritoneal, a ovariana, também chamada de endometrioma, e a infiltrativa profunda.
Quem tem endometriose é necessário retirar o útero?
“Em mulheres jovens, os tratamentos radicais para a endometriose são a exceção”, diz Podgaec, que é especialista na doença. “Só se retira o útero se outras alternativas não deram resultado na melhora da dor e quando existem outros fatores associados ao quadro clínico da paciente, como mioma e sangramento.”
A endometriose é uma doença crônica provocada pela migração do tecido que reveste a cavidade uterina, o endométrio, para outras partes do corpo, principalmente para o abdome, além de ovário, ligamentos uterinos, bexiga e intestino. As mudanças ocorridas na vida da mulher tem favorecido o aumento da endometriose.
“Embora na grande maioria das vezes a endometriose se apresente na pelve ou abdômen, atingindo principalmente os ovários, trompas, intestino e bexiga, existem relatos da doença no pulmão e em outros lugares”, informa a ginecologista e obstetra Cláudia Navarro.
O que se sabe, de fato, é que a endometriose é uma doença inflamatória, hormônio-dependente e cíclica. Ou seja, para que o processo inflamatório ocorra, é necessário haver estímulos dos hormônios ovarianos – e isso acontece de forma cíclica, todo mês, devido ao ciclo menstrual.
Pernas. O que muita gente não sabe é que a endometriose também pode impactar pernas e ombros. A dor nas pernas associada à endometriose pode ocorrer devido à inflamação ou a compressão no nervo ciático, condição conhecida como endometriose ciática. Esse acometimento não é muito comum, mas pode ocorrer.
Apesar de possuírem semelhanças, a endometriose e a adenomiose são doenças distintas e podem até coexistir. Muitas mulheres com adenomiose também têm endometriose. A principal diferença entre elas é o local de crescimento dos tecidos.
Para aliviar os sintomas da endometriose, é interessante praticar atividade física, aumentar o consumo de alimentos ricos em ômega-3, aplicar compressas mornas na região abdominal e fazer uso de remédios analgésicos que podem ser indicados pelo médico.
Qual o nome do exame para saber se tem endometriose?
Exame de sangue CA 125 – este exame serve para avaliar a quantidade de proteínas CA-125 na corrente sanguínea. Valores aumentados de CA-125 podem indicar a presença de endometriose. Ultrassonografia transvaginal – a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de cistos nos órgãos da região pélvica.
Outras podem, inclusive, até mesmo não desenvolver mais o tecido do endométrio pelos órgãos do corpo. A menopausa é uma das causas que estabiliza a doença, mas não funciona em todos os casos. Contudo, não há evidência comprovada de que a endometriose tenha cura definitiva.
Problemas intestinais: A endometriose pode afetar o trato intestinal, causando dor abdominal, diarreia, constipação e outros problemas. Se não for tratada, esses problemas podem se tornar graves e afetar a saúde geral. Câncer de ovário: A endometriose pode aumentar o risco de desenvolver câncer de ovário.
A endometriose profunda é o estágio mais grave dessa doença ginecológica. O primeiro passo para o diagnóstico é a suspeita clínica. Ainda mais no quadro profundo, que se manifesta nas mulheres com dores intensas.
As principais explicações se baseiam na inflamação causada pela endometriose, além da resposta imune alterada, que pode favorecer o surgimento do câncer. Mas vale lembrar que todo câncer se origina de uma célula que se modificou e cresceu desordenadamente. E, por isso, a endometriose não causa câncer.
Ainda não existe nenhuma comprovação científica que relaciona a endometriose com o aumento do peso. Essa sensação de “engorda” é devido ao inchaço abdominal e a retenção de líquido causados pela doença, além do uso de medicação hormonal no tratamento, como o DIU hormonal e as pílulas anticoncepcionais.
A endometriose intestinal geralmente cursa assintomática. Quando sintomática os sintomas são dor abdominal ou pélvica, dor retal, diarréia, constipação, tenesmo, sangramento retal cíclico ou não e sintomas de obstrução intestinal.