Resumo: A área mundial colhida de castanha de caju é de 7,1 milhões de hectares (2020), com maior concentração em Costa do Marfim (28,6%), Índia (15,7%) e Tanzânia (11,5%). O Brasil está na sexta posição, com 426,1 mil ha (2020), sendo 99,7%, na Região Nordeste.
O fato é que caju é uma das riquezas do campo brasileiro. Nativo do Nordeste, é fonte de renda para mais de 190 mil pequenos produtores, que, normalmente, são organizados em cooperativas. A atividade ainda está concentrada nessa região: 90% da produção do caju vem de Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.
O Caju (Anacardium Occidentale) foi introduzido na Índia pelos portugueses no século XVI. Ao longo dos anos, o Caju tornou-se uma cultura com alto valor econômico e alcançou o status de exportação – mercadoria orientada, ganhando considerável cambio para o país. A Índia exporta grãos de caju para mais de 60 países.
É muito cultivado nas regiões tropicais da América, África e Ásia. Os principais países exportadores de castanhas de caju (com casca) foram o Vietnã, Costa do Marfim e Gana (médias 1961-2021), e em média de 2010 a 2021 a Costa do Marfim, Vietnã et Tanzânia, respetivamente.
A Castanha de caju é cara porque é um produto tipo exportação. O valor pago em Dólar e Libra compensa os grandes produtores exportar o produto de melhor qualidade do que vender internamente.
O cajueiro é uma planta originária da região litorânea do Brasil que se espalhou por várias regiões do país através das castanhas levadas pelos índios. O caju foi levado pelos portugueses para outras regiões da África e Ásia, onde também se adaptou muito bem.
O Maior Cajueiro do Mundo não está localizado em Natal, como muitos pensam, mas sim na Praia de Pirangi do Norte, no município de Parnamirim, cerca de 20 minutos saindo de Ponta Negra. O cajueiro impressiona por sua imponência, muitas vezes sendo confundido com uma pequena floresta.
Abacaxi, maracujá, goiaba, caju… a lista é bem longa. Mas nada de ficar com inveja: sabia que também temos uma variedade bem bacana aqui nos EUA? Pois é!
Há uma oralidade local, oriunda dos curandeiros e raizeiros, que atribui ao caju um poder curativo, protetor, purificador e defumador de ambientes, por ser considerado uma planta mágica. Essa percepção mística confere ao caju interpretações transcendentais.
Ouça o texto abaixo! O caju é considerado muitas vezes como o fruto do cajueiro, embora seja um pseudofruto. É constituído de duas partes: a castanha que é a fruta propriamente dita, e o pedúnculo floral, pseudofruto confundido com o fruto.
O principal produtor mundial de castanha de caju é Costa do Marfim, com 848,7 mil toneladas, em 2020 (Gráficos 2 e 3). Essa posição foi conquistada, principalmente, devido à grande extensão de sua área (2,0 milhões de ha), visto que a produtividade de seus pomares (417 kg/ha) é inferior à média mundial (589 kg/ha).
Originário da Região Nordeste do Brasil, o cajueiro possui duas variedades: o comum e o anão. Além dessas, especificamente no Cerrado existe uma outra espécie, chamada popularmente de cajuzinho.
O caju está profundamente enraizado na cultura brasileira, especialmente na região Nordeste. A fruta é utilizada na preparação de diversos pratos típicos, como o bolo de caju, a mousse de caju e a cajuína, uma bebida refrescante e nutritiva.
Isso acontece pois seu sabor adstringente deriva da presença dos chamados taninos, que quando complexados com as proteínas da saliva, podem promover uma sensação de secura na boca.
Enquanto a castanha é a verdadeira fruta, o pedúnculo não se origina do ovário da flor, requisito para que seja classificado como uma fruta genuína. Originário da região Nordeste do Brasil, com destaque para o Ceará como principal produtor nacional, o caju conquistou o mundo por seu sabor único e frescor.
Além de sua riqueza antioxidante, o caju é uma fonte de vitaminas A e do complexo B, juntamente com minerais como cálcio, potássio e ferro. Sua inclusão na dieta é ainda mais valiosa devido ao seu teor de fibras, contribuindo para uma alimentação equilibrada e saudável.
A porção recomendada para o dia a dia não deve ultrapassar as 10 g (ou cinco unidades), totalizando 55 calorias. Então existe uma dúvida muito comum: mas será que a castanha-de-caju engorda? Mesmo sendo calórica, ela ajuda na queima de caloria e ainda tem uma gordura boa.
Os resultados dos ensaios anti-inflamatório e cicatrizante mostraram que o suco de caju verde reduziu eficientemente a inflamação e acelerou a cicatrização de feridas durante a fase intermediária desse processo quando comparado ao suco de caju maduro.
Para incluir o caju em nossa rotina alimentar, há várias opções. Primeiro, podemos simplesmente descascar o caju e comê-lo cru como um lanche saudável. Outra opção é adicioná-lo a sucos ou vitaminas, adicionando sabor e nutrientes à mistura. Além disso, você pode cortar o caju em pedaços e adicioná-lo a saladas.