O Brasil se destaca como o principal produtor e detentor das reservas de nióbio (Nb), contribuindo com aproximadamente 90% da produção global e detendo 95% das reservas conhecidas. As reservas mais significativas encontram-se em Minas Gerais, Amazonas, Goiás, Rondônia e Paraíba.
Os principais estados com empresas produtoras de nióbio são Minas Gerais e Goiás com capacidade de produção, respectivamente, de 6 Mt/ano e 0,9Mt/ano de minério de pirocloro (ROM).
O problema limitador do nióbio não é a escassez do produto. Há cerca de 85 minas do mineral conhecidas no mundo, em locais como Brasil, Rússia, EUA e no continente africano. Porém, quase nenhuma delas é explorada. A causa disso é também uma das causas do mercado limitado: o custo da operação.
O nióbio atualmente é utilizado para fortalecer ligas metálicas aplicadas a tubos condutores de fluidos, peças aerodinâmicas e automotivas, e medicinalmente é utilizado em diagnósticos de imagem, isso tudo se deve às suas propriedades.
Nióbio é explorado no Brasil em regime de concessão por empresa que detém 75% do mercado mundial. No Brasil, o nióbio é explorado em regime de concessão pela CBMM, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, que tem sede em Araxá, Minas Gerais, com 70% de capital nacional.
O Niobio é uma moeda virtual (criptomoeda) negociada de forma on-line que permite pagamentos através de transações sem intermediários, com um baixo custo e de forma segura. O valor do Niobio hoje está em $ 0,03, convertendo este valor para reais, um Niobio vale R$ 0,20.
Vale dizer que o fato de possuir quase a totalidade da reserva de nióbio disponível não traz grandes rentabilidades para o governo brasileiro, pois ele é vendido com baixo custo quando comparado a outros metais, como o ouro, que é vendido por quase o dobro do valor de mercado do nióbio.
Nesse contexto, cabe destacar que o Nióbio, metal brilhoso com coloração cinza, apresenta propriedades únicas, que incluem a baixa dureza, elevada temperatura de fusão, alta resistência a corrosão, resistência mecânica e à fadiga, além de ser condutor de eletricidade.
O Material é retirado da Área de Mineração através de Correias Transportadoras. Afinal apenas 2,5% do Material Extraído é Nióbio, além de o Nióbio precisar ser sintetizado junto a outros materiais. Então, o custo de produção é alto e precisa ser automatizado para funcionamento constante.
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O Brasil tem as maiores reservas mundiais de nióbio, seguido por Canadá (províncias de Quebéc e Ontário), Austrália (província da Austrália Ocidental), Egito, República Democrática do Congo, Groenlândia (território pertencente à Dinamarca), Rússia (Sibéria, República da Yakútia), Finlândia, Gabão, Tanzânia, dentre ...
No Brasil, o nióbio é produzido na forma de concentrado de pirocloro, de liga ferro-nióbio e nióbio metálico, mas somente os dois últimos são exportados.
O ferro é o principal minério destinado à exportação no Brasil, sua extração ocorre especialmente em Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero; no Pará, na Serra dos Carajás; e no Mato Grosso do Sul, no Maciço do Urucum.
"Embora seja um minério abundante no Brasil, ele não é raro no mundo. Existem por volta de 85 depósitos conhecidos, a maior parte não explorada comercialmente", explicou o diretor de Tecnologia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Marcos Stuart, à revista Pesquisa Fapesp em março deste ano.
A adição de nióbio às ligas metálicas faz com que as estruturas de aço tenham as propriedades de durabilidade melhoradas, reduzindo o impacto ambiental com eficiência econômica”, sinaliza.
O Nióbio foi descoberto em 1801 por Charles Hatchett. O Nióbio apresenta alta condutividade térmica e elétrica, alta maleabilidade e resistência. O Brasil possui aproximadamente 99% das reservas do minério (Minas Gerais, Amazonas, Goiás).