Conceito de cultura material Podemos citar, por exemplo, algumas edificações, galerias de arte, monumentos históricos, igrejas e outros tipos de construções em geral.
Os elementos da cultura material se destacam por possuírem intensa dimensão física. Nesse contexto, podemos enumerar as artes plásticas, como pinturas, esculturas e peças de artesanato; os museus; teatros; monumentos; praças e outros.
Exemplos de bens móveis da cultura material: pinturas, esculturas, roupas de festividades populares, utensílios religiosos, peças de decoração e muitos outros objetos que preservem os valores e costumes de um povo e que possam ser levados de um lugar a outro.
Pinturas, esculturas, artesanatos, arquitetura, paisagismo, fotografia, intervenções humanas na paisagem natural, literatura, entre outras formas ou fazeres culturais que existem fisicamente, podem ser considerados elementos culturais materiais.
O que é cultura material e imaterial? - História | Descomplica
O que é cultura material de um povo?
Cultura material é todo tipo de patrimônio cultural concreto e palpável de um determinado povo — isto é, são todos os elementos tocáveis e que, de certa forma, ajudam a identificar e caracterizar o povoado e história da região.
Os bens materiais são aqueles tangíveis, ou seja, palpáveis, que possuem corpo, forma, matéria. Pode ser uma casa, uma fazenda, uma gruta, um quadro, uma roupa. Os bens imateriais são os intangíveis, aqueles que não possuem matéria, e por isso não podem ser tocados.
Os bens tombados de natureza material podem ser imóveis como os cidades históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; ou móveis, como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.
Vestígios arqueológicos e fontes da cultura material: referem-se a itens resgatados pela arqueologia, como construções, ruas, estátuas, objetos funerários, roupas, peças de cerâmica etc.
Finalmente, apontamos a cultura material como responsável por trazer para o primeiro plano de estudo as práticas rotineiras do cotidiano na sociedade, consideradas como formas de representação das práticas culturais na interação entre Arqueologia e História.
A cultura material, vista como uma dimensão não problemática pelas diferentes perspectivas teóricas da Arqueologia até a década de 1980, foi a que sofreu a mais radical transformação desde então, em decorrência da penetração do pensamento pós-estruturalista na disciplina.
Cultura material e cultura imaterial são dois tipos de patrimônio que expressam a cultura e características de determinado grupo ou região. A cultura material é composta por elementos concretos, como construções e objetos artísticos. Já a cultura imaterial é relacionada a elementos abstratos, como hábitos e rituais.
O patrimônio material protegido pelo Iphan é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza, conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas.
Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
O patrimônio material é todo aquele de bens tangíveis, como os prédios, coleções de arte, monumentos que fazem parte do patrimônio material ligado à cultura de um local. Por outro lado, o patrimônio imaterial é tudo aquilo ligado às tradições, cultura, costumes e práticas da região.
A cultura material nada mais é que a importância que determinados objetos possuem para determinado povo e sua cultura. É também através da cultura material que se ajuda a criar uma identidade comum. Esses objetos fazem parte de um legado de cada sociedade.
Victor e Vere Gordon Childe, grandes pré-historiadores e arqueólogos britânicos, ativos de finais do século XIX até começos do seguinte, influenciados pela escola marxista, determinante no debate filosófico da cultura material, seus conceito e significações, foram os pioneiros na identificação deste ramo do saber.