Resumo. O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda. As variações de ritos que formaram esta religião brasileira são percebidas também nos locais de atuação de seu panteão de espíritos.
Nossos exus e pombagira são espíritos reencarnantes que vivem no astral como todos os outros espíritos. Muitos deles estão envolvidos em trabalhos de resgate de outros espíritos caídos nas sombras ou trevas astrais humanas, muitos fazem a guarda de terreiros e médiuns mas não existe uma história única para todos.
Além do Ceará, Exu faz divisa com os municípios de Granito ao sul, Moreilândia ao leste e Bodocó a oeste, ficando a 617,6 km de distância do Recife. Administrativamente, a cidade possui o distrito sede e os distritos de Zé Gomes, de Timorante, das Tabocas e da Viração.
Os Exus, em geral, não são bons nem ruins, são apenas executores da Lei. Ogum, responsável pela execução da Lei, determina as execuções aos Exus. Além destes aspectos já abordados, vale à pena mencionar os diversos níveis vibracionais, onde os espíritos ligados à Terra, habitam.
Em que Dimensões estão os Exus, PomboGiras e cidade espiritual de Aruanda?
Onde os Exus mora?
Resumo. O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda. As variações de ritos que formaram esta religião brasileira são percebidas também nos locais de atuação de seu panteão de espíritos.
Os exus mais evoluídos são chamados de "Exus cabeças/chefes de legião", e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Sete Encruzilhadas- serventia direta de Oxalá. Exu Tiriri - serventia direta de Yori.
E a segunda-feira é apontada como dia de Exu, o orixá que inicia tudo na umbanda, “que abre os caminhos, que precede todos os rituais”, como diz mãe Dai de Oxossi. As segundas também são apontada como dia de Omulu, que ainda pode ser chamado de Obaluaê.
Ágil, elegante e astuto, o gato é um animal protegido pelo imprevisível Orixá Exu. Por ser um companheiro leal e afetuoso, o gato conquista facilmente as pessoas e se torna um encantador membro da família.
Exu é nosso cúmplice, amigo fiel, quando estamos esforçando-nos para melhorarmos intimamente. Em contrário, fantasias mirabolantes, aspirações de soluções mágicas sem esforço individual, desejo ardiloso de ganho fácil se aproveitando da inocência dos outros, isso tudo não atrai a ação cósmica de Exu, afastando-o.
No Brasil, Exu é considerado o guardião de casas, templos e cidades, e também está ligado a caminhos e encruzilhadas. Em 2022, foi enredo da Grande Rio no Carnaval.
Quando se veem as primeiras Bíblias traduzidas para o iorubá ou fon-ewe, Exu ou Legba é traduzido como “evil”, o mal (em inglês), o diabo. Mesmo o Alcorão traduzido para o iorubá o coloca como ash-Shaitan, o demônio.
Oxum é a orixá das águas, principalmente, as águas calmas e, devido a isso, essa divindade está muito ligada às emoções. Sua cor é o amarelo e ouro que demonstra toda a riqueza e abundância que Oxum traz consigo. Conhecida também pelas variações Osum, Oshun e Ochun, a deusa representa a feminilidade e a sensibilidade.
Assim como outros Orixás, Exu tem sua origem na África. Mas, diferente dos outros, Exu está presente na cultura de várias regiões. Ele é uma representação ancestral dos povos africanos, que tem a sua manifestação cultural e religiosa variando de acordo com a sociedade em que se está inserido.
“Em suma, Exu, quando abre os caminhos dos homens, é associado aos santos católicos e é tido como 'do bem'. Entretanto, quando fecha os caminhos dos homens, é visto como 'do mal' e comparado com as legiões de demônios que impedem o acesso dos homens aos bens do céu”, escreve o professor.
Exu representa o ponto de encontro entre os caminhos, tanto no plano invisível como no visível – o espiritual e o material –, sendo a encruzilhada seu ponto de força. Tam- bém possui influência sobre os caminhos que levam aos destinos dos espíritos.
“O Tranca-Rua é um egum na umbanda, um catiço que representa as populações marginalizadas”, explicou Santos, se referindo a espíritos que buscam abrir os caminhos. Os eguns correspondem aos indivíduos que pertencem a grupos marginalizados da sociedade, como escravizados, indígenas, mulheres, crianças, idosos.
Exu era o irmão mais novo de Ogum, Odé e outros orixás. Era tão turbulento e criava tanta confusão que um dia o rei, já não suportando sua malfazeja índole, resolveu castigá-lo com severidade. Para impedir que fosse aprisionado, os irmãos o aconselharam a deixar o país.
“Em algumas casas das religiões africanas e afro-brasileiras Exu é o sentinela e protetor”, afirma. Mas ele também assume, em algumas canções, características de uma espécie de mensageiro entre os orixás e o ser humano.