A apneia é um distúrbio do sono que afeta a respiração de uma pessoa, fazendo com que ela pare de respirar uma ou mais vezes ao longo de uma única noite de sono. Acredita-se que entre 30% e 35% da população pode sofrer de apneia do sono, o que afeta a qualidade do sono pode levar a outras complicações de saúde.
A apneia do sono é uma doença grave em que a respiração para repetidamente por tempo suficiente para interromper o sono e, muitas vezes, diminui temporariamente a quantidade de oxigênio e aumenta a quantidade de dióxido de carbono no sangue.
As principais causas da apneia do sono são as obstruções das vias aéreas e as alterações no sistema do cérebro responsável por controlar a respiração. No entanto, é possível ressaltar alguns fatores de risco que aumentam as chances do paciente desenvolver a apneia.
Ele é indicado para pessoas de todas as idades que apresentam os sintomas da apneia do sono, como ronco, sonolência diurna, cansaço excessivo e mau humor. O exame detecta a atividade cerebral, o desempenho cardíaco, o relaxamento muscular do paciente e a oxigenação do sangue.
Apneia do sono: conheça a doença que afeta 30% dos paulistanos
Qual a função da apneia?
A apneia é um distúrbio do sono que afeta a respiração de uma pessoa, fazendo com que ela pare de respirar uma ou mais vezes ao longo de uma única noite de sono. Acredita-se que entre 30% e 35% da população pode sofrer de apneia do sono, o que afeta a qualidade do sono pode levar a outras complicações de saúde.
Níveis de oxigenação sanguínea, ondas cerebrais, frequência respiratória e cardíaca, são comumente avaliados no laudo médico desse teste. A polissonografia permite, por exemplo, que sejam identificadas arritmias que acompanham o sofrimento durante crises de apneia obstrutiva.
Por que a apneia pode matar? A apneia do sono é caracterizada pela interrupção da respiração durante o sono. Ela pode ser classificada em três níveis: leve, quando se tem 5 a 14 interrupções; moderada, de 15 a 30; e grave, quando se tem mais de 30 interrupções na respiração por hora de sono.
Pessoas ansiosas ou com transtornos de ansiedade são aquelas que, ao deitar para dormir, ficam rolando na cama, pensando, principalmente, nos estresses diários e no que precisa fazer amanhã. As que sofrem com apneia do sono, dormem, mas não se sentem plenamente revigoradas, mesmo após uma noite de sono.
Até o nível 5 – apneia considerada normal; Entre 5 e 15 – apneia considerada leve; Entre 15 e 30 – apneia considerada moderada; Acima de 30 – apneia considerada grave.
Quando se está deitado de barriga para cima, a língua cai naturalmente em direção à garganta, o que pode contribuir para a obstrução das vias respiratórias, provocar o ronco e a apneia. A posição ideal para evitar isso é dormir de lado.
Como funciona o acompanhamento da apneia do sono com um otorrinolaringologista. A atribuição principal desse especialista é detectar as alterações anatômicas das vias aéreas. A nasofaringoscopia é um dos exames mais utilizados. Trata-se da utilização de um endoscópio para a visualização das estruturas.
Algumas baleias podem permanecer em apneia por mais de 90 minutos, enquanto que os seres humanos, em média, suportam cerca de 2 minutos. Alguns atletas especialistas conseguem ultrapassar os 5 minutos, mantendo a lucidez.
O treino e prática de apneia tem bons resultados até mesmo com a perspectiva emocional do surfista. Durante o processo, o corpo libera endorfina, uma substância que promove a sensação de bem-estar e diminui as dores nas articulações.
Os exercícios aeróbicos como a corrida, natação e ciclismo são ideais para pessoas portadoras de apneia. A atividade física atua sobre o distúrbio favorecendo o sistema respiratório. E, assim, diminui a chance de ronco e evita as paradas respiratórias.
Outros sintomas da apneia são: acordar com sensação de sufocamento, ofegante, com dor no peito ou desconforto, confuso ou com dor de cabeça; sentir boca seca ou dor de garganta pela manhã; alterações na personalidade; dificuldade de concentração; impotência sexual; e irritabilidade.
Quando estou quase dormindo e meu corpo dá um pulo?
Chamada de mioclonia do sono, essa condição envolve pequenos espasmos e tremedeiras repentinas que acontecem enquanto a pessoa dorme. É um sintoma involuntário, que pode ocorrer afetando músculos menores e causando movimentos principalmente dos braços ou das pernas, assemelhando-se a espasmos musculares.
Ele se caracteriza por meio do som alto emitido pelo paciente durante o sono. Em quem tem apneia do sono, o distúrbio é muito característico: por várias vezes o paciente para de roncar por alguns instantes, mas depois volta com um som mais forte, acompanhado algumas vezes de tosse ou engasgos.
Quais doenças podem ser desencadeadas pela apneia? O distúrbio do sono afeta diretamente o funcionamento do coração. A desordem causada no órgão pode desenvolver doenças cardíacas como a aterosclerose, hipertensão arterial, infarto, insuficiência cardíaca, entre outras.
Quem sofre de apneia do sono tem direito a aposentadoria?
Para ser elegível para benefícios devido à apneia do sono, vários fatores são considerados, incluindo a gravidade dos seus sintomas, a eficácia do seu tratamento e evidências médicas sólidas demonstrando como a condição prejudica suas atividades de trabalho.
Alguns remédios para dormir, especialmente os benzodiazepínicos e os anti-histamínicos, podem relaxar os músculos das vias aéreas superiores, aumentando o risco de colapso durante o sono e agravando a apneia.
Caso faça o exame no centro médico, você pode não se sentir tão confortável para dormir como em casa. Então, talvez você não adormeça ou durma tão facilmente como faria no seu lar. Mas, isso não costuma alterar os dados do exame e a polissonografia em si não gera nenhum desconforto ou dor no paciente.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: “A apneia do sono (CID 10 – G47. 3) é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar, por alguns segundos, diversas vezes durante a noite.