Todos os profissionais podem ser chamados de doutor, contanto que concluam o curso de doutorado. Sendo assim, existem doutores em Medicina, Direito, Psicologia, Letras, Odontologia, Administração, Jornalismo e em todas as áreas do conhecimento.
Teoricamente, no meio acadêmico, só chamamos de doutores aqueles que fizeram e concluíram um doutorado e receberam o título de “doutor”. E isso vale para todas as profissões.
O título de doutor é geralmente concedido a alguém que completou um programa de doutorado em uma área acadêmica específica, como medicina, direito, filosofia, engenharia, entre outras. Aqueles que obtêm um diploma de doutorado têm o direito de usar o título de “Doutor” como um prefixo a seus nomes.
Atualmente, qualquer profissional pode ser intitulado de doutor, desde que tenha concluído o doutorado e conquistado a titulação após apresentar sua tese. Os psicólogos, veterinários, dentistas e outros profissionais podem então receber esse tratamento.
A resposta para a pergunta "psicólogo também é doutor?" está relacionada com a trajetória educacional do profissional em questão. Aqueles que concluem o doutorado em Psicologia têm o direito de serem chamados de doutores, mas isso não é uma regra universal na profissão.
Resposta: Conforme Decisão nº 01/1987 do Conselho Federal de Nutricionistas é permitido ao nutricionista o uso do título de doutor, embora não seja obrigatório tal uso.
Especialistas afirmam que devido à tradição, não é errado chamar médicos e advogados de doutores. Porém, frisam que não pode haver imposição para o uso do termo, pois na legislação brasileira não há nenhuma norma que determine que qualquer profissional sem título de doutorado seja chamado de doutor.
Segundo ele, o instituto não possui o direito de conferir o grau de doutor em odontologia, visto que nenhuma lei nem regulamento oficial possibilita isso.
A resposta curta é: depende. É comum que os advogados sejam chamados de doutores, mesmo que não tenham doutorado. Essa prática é baseada em uma tradição histórica, que remonta ao Império do Brasil. Em 1827, a Lei do Ensino Superior estabeleceu que os bacharéis em Direito seriam chamados de doutores.
A medida é uma Recomendação do CFFa n° 18, de 10/06/2017, que dispõe sobre a denominação de Doutor pelos fonoaudiólogos, levando em consideração a decisão do Plenário durante a 4a reunião da 154a Sessão Plenária Ordinária, realizada no dia 10 de junho de 2017.
Embora sejam duas áreas da saúde que se complementem, Fisioterapia e Medicina têm formações distintas, assim como seus objetivos. Logo, um fisioterapeuta não é um médico, e o título de doutor só pode ser utilizado caso ele tenha doutorado na área de atuação.
A resolução COFEN-256/2001 autoriza que um enfermeiro seja chamado de doutor. Ela defende que esta é uma prática isonômica, ou seja, uma forma de confirmar a autoridade científica do profissional perante o paciente. Sendo assim, quem se formou na faculdade de Enfermagem tem direito a usar o título.
Diferencial para o egresso: O farmacêutico que comprovar a conclusão do curso de pós-graduação stricto sensu nos moldes acima poderá solicitar o registro de título de mestre ou doutor no CRF. Este título permite ao profissional, além de obter conhecimento mais profundo na área, atuar na área acadêmica.
Médico, assim como qualquer simples mortal só é doutor se tiver doutorado, pelo menos aqui no Brasil. Nos países anglófonos os formados em medicina, direito, odontologia entre outros já conquistam o “doutor” junto à profissão: JD (Juris Doctor), MD (Medicine Doctor), DDS (Doctor of Dental Surgery) respectivamente.
Embora a formação acadêmica de um psicólogo não inclua um doutorado, muitos optam por usar o título de “doutor” como uma forma de reconhecimento da sua expertise e formação superior.
Explico: atualmente, o Estatuto da OAB determina a necessidade de, além de preencher uma série de requisitos, ser aprovado em Exame de Ordem, para, só então, o bacharel em Direito poder ser considerado Advogado. Portanto, legalmente falando, o Advogado, habilitado segundo o Estatuto da OAB, é Doutor.
Assim, para os biomédicos, o título de doutor está vinculado à conclusão de um doutorado. Os profissionais não podem ser referidos como doutores, a menos que concluam o programa educacional referente.
De acordo o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO), o fisioterapeuta deve usar e apresentar-se como doutor na sua atuação profissional com respaldo legal para tal, considerando o princípio da isonomia, da tradição cultural de nosso país e da sua fundamentação científica profissional.
A psicologia é uma ciência complexa e, por isso, a formação de um psicólogo requer muito estudo e dedicação. Apesar de ser um profissional habilitado para atuar em diversas áreas, o psicólogo não é um médico e, portanto, não pode ser chamado de doutor.
Especialistas afirmam que devido à tradição, não é errado chamar médicos e advogados de doutores. Porém, frisam que não pode haver imposição para o uso do termo, pois na legislação brasileira não há nenhuma norma que determine que qualquer profissional sem título de doutorado seja chamado de doutor.
Sim, é comum referir-se a um farmacêutico como "doutor" em situações formais ou profissionais, especialmente quando ele possui um título de doutorado ou é reconhecido como especialista em sua área de atuação.