A carne de cobra píton pode ser a resposta para a insegurança alimentar futura que está preocupando muitos cientistas. Isso pode parecer inusitado e exótico para a maioria dos brasileiros, mas a carne de cobra é muito consumida em países asiáticos há décadas, e a explicação para isso é muito simples.
A picada de cobra é muito dolorosa e, caso a serpente seja venenosa, a preocupação aumenta: além de dor e inchaço no local, podem ocorrer sangramentos em outras partes do corpo, dores musculares e alguns sintomas neurológicos, como visão dupla e pálpebras caídas, dependendo do gênero da serpente.
Podemos comer a carne de um boi que foi picado por uma cobra? @banheiradeconhecimento
É possível sobreviver a uma picada de cascavel?
O envenenamento por cascavéis é dos mais sérios e de maior índice de mortalidade, podendo matar em poucas horas, ou após 6-12 dias, devido à lesão renal.
O veneno da cascavel (Crotalus durissus terrificus ) tem 65% de crotoxina, proteína que é seu principal componente ativo. Ela inibe os movimentos musculares: por isso, a vítima pode até parar de respirar se não tiver socorro adequado em tempo hábil, algo em torno de 2 a 6 horas.
Em um novo estudo publicado na revista Scientific Reports, cientistas sugerem que a carne da cobra píton pode ser uma alternativa para garantir a segurança alimentar e, talvez, uma produção de fontes de proteína mais sustentável.
Vale lembrar que países do Oriente usam a cobra na alimentação. No Brasil, no entanto, só é permitido o consumo de animais silvestres com autorização do Ibama que comprove que ele foi criado em cativeiro para a finalidade do abate. O Correio que saber: e aí, encararia um pedaço de cobra píton no almoço?
→ É venenosa? A jiboias são serpentes que apresentam uma dentição denominada áglifa, ou seja, que não é especializada na inoculação de peçonha. Desse modo, podemos dizer que a jiboia é, relativamente, inofensiva aos seres humanos. Para matar suas presas, a jiboia utiliza sua forte musculatura.
Aves de rapina como águias, falcões, corujas e aves secretário se alimentam de serpentes, assim como seriemas e emas. Embora muitas aves ocasionalmente se alimentem de serpentes, as espécies verdadeiramente especializadas são raras: todas pertencem ao grupo das aves de rapina.
Muitas delas apresentam glândulas produtoras de veneno localizadas em sua boca, isso pode explicar o fato de serem tão temidas. Esse veneno, ou peçonha, possui substâncias que podem causar dor e até a morte de uma pessoa. Geralmente, ele causa hemorragia ou então a destruição do tecido.
Por isso, as cobras se tornam responsáveis pelo controle da população de ratos, por exemplo. Além disso, seu veneno também é muito valioso para a medicina. Ele é vastamente utilizado na indústria para a fabricação de medicamentos que tratam o câncer e a hipertensão.
E um exemplo é a sucuri, também conhecida como anaconda, que é a maior cobra do mundo e chega a medir 9 metros de comprimento. Quando adulta ela consegue engolir um boi ou, pelo menos, um bezerro. As sucuris passam boa parte do tempo na água e podem atacar animais que visitam os rios para beber água.
A cascavel é responsável por cerca de 10% dos acidentes com cobras no Brasil. Ela possui um veneno bastante tóxico, atacando os músculos e o sistema nervoso. A picada pode causar a sensação de formigamento ou dor no local, geralmente sem lesão ou inchaço muito evidente.
È venenosa. As Cascavéis são perigosas, mas não agressivas e fogem rapidamente quando avistadas. A espécie encontrada no Brasil possui veneno neurotóxico, que atua no sistema nervoso e faz com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração.
Cascavéis podem chegar a 15 anos em média. Mas sob observação dos especialistas, e com um cuidado maior, elas podem ter uma vida mais longa, além da possibilidade de terapias contra algumas doenças. “Temos uma jararaca pintada que chegou aqui há 25 anos.
Lavar o local da picada com água e sabão; ir até o hospital ou posto de saúde mais próximo; ficar deitado e elevar o membro que levou a picada; se possível, e em segurança, tire uma foto da cobra para ser identificada.
Pode atingir o tamanho de aproximadamente 1,5 metro. Possui fosseta loreal (órgão que detecta calor e a presença de presas). Distribuição Geográfica: Ocorrem nos países da América do Sul, exceto Chile e Equador. No Brasil, está presente principalmente nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul.