A rama da mandioca serve tanto para a alimentação humana quanto animal, já que suas folhas são ricas em vários nutrientes. Suas folhas chegam a ter até 28% de proteína bruta e podem ser comidas frescas, em forma de feno ou de silagem.
A mandioca com altos teores de cianeto se chama brava, enquanto a que contém menores quantidades se chama mansa. A mandioca mansa precisa ser cozida em casa para que o cianeto seja eliminado e ela pode ser consumida com segurança.
O fiapo da mandioca atua como uma espécie de cobertura protetora, ajudando a preservar a raiz contra danos externos, como desidratação, ataques de insetos e microrganismos.
R: A recomendação para o processamento e, portanto, para o consumo do aipim (mandioca de mesa) é que as raízes sejam selecionadas, excluindo-se as que apresentarem partes enrijecidas, escuras ou que tenham qualquer tipo de doença.
“A mandioca é fonte de carboidratos, fibras, vitamina C e beta-caroteno. Ela oferece energia para o nosso corpo, ajuda no funcionamento do intestino, combate o envelhecimento celular e traz saciedade”, afirma.
A mandioca crua não deve ser consumida, e mesmo quando mal cozida, ela pode apresentar toxicidade. Ainda que a mandioca-mansa tenha uma concentração de princípios tóxicos bem menor do que a brava, não é recomendado seu consumo antes de cozinhar.
Tais técnicas envolvem procedimentos como retirar a casca da mandioca, ralar a raiz, prensar a polpa resultante para retirar as toxinas, ferver a polpa para evaporar o ácido cianídrico, ou ainda fermentá-la para a produção de cauim, a bebida alcóolica tradicional nas sociedades indígenas do Brasil.
A antracnose é causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides que ocorre nas principais regiões produtoras de mandioca em todo o mundo. Essa doença pode afetar as plantas em qualquer fase do seu desenvolvimento, e os danos causados podem levar até a morte da planta.
AIPIM manteiga: variedade sem fiapo e altamente produtiva: Programa 08: Norte. Conteúdo: Uma macaxeira amarela, macia e saborosa, a Aipim Manteiga não apresenta fibras, tem sabor adocicado e a textura da massa cozida é fina, características desejáveis para a produção de bolos, sequilhos, nhoques e purês.
Que tipo de mandioca é considerada tóxica para o ser humano?
Já a mandioca brava, também conhecida como mandioca amarga e mandioca união, possui alto teor de ácido cianídrico. Por esse motivo, é altamente tóxica e nociva para o consumo humano e animal.
São consideradas como mansas ou de mesas as raízes que apresentam menos de 50 mg de HCN/kg de raiz fresca sem casca; moderadamente venenosas: 50 a 100 mg de HCN/kg de raiz fresca sem casca; e bravas ou venenosas: acima de 100 mg de HCN/kg de raiz fresca sem casca.
A mandioca recebe um nome em cada região brasileira. É por isso que você encontra por aí a macaxeira e o aipim, mas todos se referem ao mesmo alimento. Essa diversidade não está só no nome, mas também na identidade cultural que ela carrega e na sua utilidade culinária.
(2002), a liberação do cianeto da mandioca se dá no momento em que o tecido vegetal é dilacerado, então a linamarina é hidrolisada enzimaticamente por β-glicosidase (linamarase), a qual é separada do glicosídeo no tecido intacto, por ser localizada em lugar distinto da célula.
Esta substância é termolábil e volátil e, assim, com o cozimento por fervura elimina praticamente toda a toxicidade. Entretanto, existem relatos sobre a ingestão de mandioca mal cozida e mesmo bem cozida originando quadros tóxicos.
Como você remove o cianeto do mandioca ? A imersão, seguida de fervura, é melhor do que a imersão ou fervura sozinha. Tire uma foto para identificação instantânea de plantas, obtendo rapidamente informações sobre prevenção de doenças, tratamento, toxicidade, cuidados, usos e simbolismo, etc.
É importante que ressaltar que a mandioca não deve ser consumida crua, porque esta forma contém ácido cianídrico, um composto presente especialmente na mandioca da espécie conhecida como “brava”, e que pode causar intoxicação, gerando sintomas, como náuseas, vômitos, convulsões, falta de ar e, em casos mais graves, ...
A casca de mandioca é um resíduo com baixa quantidade de proteína e grande quantidade de fibra e energia, sendo usado principalmente na alimentação de animais para engorda (Abrahão et al., 2005).
Para que faça bem à saúde, o ideal é que a mandioca faça parte de plano alimentar saudável e equilibrado, substituindo outras fontes de carboidrato como batata, arroz e macarrão. A quantidade ideal é em média 150 gramas por dia, mas esse valor pode variar de acordo com a dieta e o estilo de vida de cada um.
“Quando a mandioca tem um teor alto de ácido cianídrico, ela tem um sabor muito amargo, mesmo após o cozimento, mais amargas que jiló cru, por exemplo”, explica Feltran. Outra dica para se proteger é descartar a água do cozimento, porque, se tiver ácido, sairá nesse líquido.
No tempo de inverno (junho +-), caem as folhas da mandioca. Quando vem a primavera (setembro +-), elas começam a brotar de novo. Para essa brotação, o polvilho, que está nas raizes, é usado para formar as folhas que brotam. Então, as raízes, que antes cozinhavam, não cozinham mais.