Pra se ter uma ideia, o coeficiente de dilatação dos vidros refratários fazem com que esses modelos comecem a amolecer a uma temperatura próxima de 820 °C. Já os vidros comuns, por exemplo, podem derreter a partir de 550 °C. Por esses motivos citados o vidro refratário é o mais indicado para ir para o forno.
O vidro borossilicato, é um material que possui um baixíssimo coeficiente de dilatação, o que o torna resistente à choques térmicos, ao calor e aos elementos químicos, suportando tanto altas quanto baixas temperaturas. Se popularizando como equipamentos para cozinha e iluminação.
Em primeiro lugar, os vidros sofrem com a alta dilatação térmica, portanto transferi-los direto da geladeira ou freezer para fontes de calor (como chama do fogão ou água quente) vai fazer com que haja dilatação térmica e risco de quebra.
O vidro e a cerâmica não transferem substâncias ao alimento quando são esquentados, devido a sua composição. Por isso eles são uma boa pedida. Só conseguimos esquentar alimentos com eficiência se eles contiverem uma grande quantidade de água.
Olha, os refratários são travessas de vidro que contam com um tratamento especial pra aguentar altas temperaturas. Ou seja, podem ir pra forno, geladeira e micro-ondas. Mas, apesar de ser resistente, você não deve tirar do calor e colocar direto na pia fria.
TUDO SOBRE VIDRO BOROSSILICATO | PODE IR AO FOGO? | É RESISTENTE?
Que temperatura quebra o vidro?
Altas temperaturas
Vidros também não podem entrar em contato direto com brasas quentes ou fogos. Apesar do vidro temperado resistir a temperaturas de até 200 graus Celsius, essa quebra pode ocorrer se a diferença de temperatura entre as extremidades do vidro for muito elevada.
O vidro temperado, por exemplo, é escolhido em casos em que é necessário um conjunto mais resistente a impactos. Ou seja, em caso de choques ele não quebra com facilidade. Outra aplicação amplamente utilizada é em ambientes quentes que precisam suportar até 200ºC.
Isso ocorre porque com a alta temperatura o vidro se expande algumas frações de milímetros. Se uma das suas extremidades não se expandir de forma semelhante essa diferença pode provocar a ruptura, liberando as tensões internas do vidro temperado e fazendo o vidro estourar.
O vidro comum funde a uma temperatura entre 1000oC e 1200oC, enquanto que a temperatura de fusão da fabricação do vidro, a partir dos minérios, ocorre entre 1500oC e 1600oC.
Existem métodos que podem ser utilizados para averiguar se o vidro é temperado ou não. São eles: Procure ondulações e imperfeições. Muitas vezes, no processo de aquecimento, pinças são utilizadas para remover o vidro temperado do calor, e deixam pequenas marcas que podem ser identificadas quando olhadas de perto.
O vidro e a tampa podem ser fervidos dentro de uma panela preenchida com água, no fogão, ou então dentro de uma assadeira, também preenchida com água e no forno, a 160/180 ºC. Para retirar os itens da água quente e não se queimar, utilize um pegador.
Contudo, de acordo com a matéria da ABRAVIDRO, toda vez que a peça de vidro tem uma diferença de temperatura entre suas superfícies ou delas em relação ao seu centro, uma movimentação acontece no seu arranjo molecular. Isso faz com que o vidro se torça ou deforme em direção ao ponto mais quente.
Os sistemas com vidros da classe EI60 evitam a passagem de chamas, fumaça, gases tóxicos, calor e temperatura radiantes por um período de 60 minutos. Os sistemas com vidros da classe EI120 evitam a passagem de chamas, fumaça, gases tóxicos, calor e temperatura radiantes por um período de 120 minutos.
A queima do vidro na parte mais alta desta gama 732-816 ° C (1.350-1.501 ° F) é comumente descrita como um “fusível completo”. Todas estas técnicas podem ser aplicadas a um trabalho de vidro em queima separada para adicionar profundidade, alívio e forma.
O vidro temperado é até cinco vezes mais resistente a choques térmicos do que o vidro comum mesmo com espessuras semelhantes. Não à toa é considerado um vidro de segurança e muito utilizado em aplicações estruturais autoportantes, que tornam desnecessário o uso de caixilhos.
Isso ocorre porque, enquanto um vidro comum suporta temperaturas em torno de 50 °C a 60 °C, o Vidro Temperado é capaz de aguentar temperaturas, de uma face para a outra, em torno de 200 °C a 300 °C.
O ponto de ebulição do vidro de silicato puro é de 2.230 graus Celsius. A temperatura mais alta que os cientistas registaram numa peça homogénea de vidro durante esta experiência foi 1.868,7 graus Celsius.
Uma folga mal aplicada entre o vidro e a estrutura de sustentação pode gerar tensões excessivas na movimentação do vidro e, consequentemente, levar à sua quebra. Além disso, a utilização de calços inadequados, seja por serem pouco densos ou muito rígidos, pode gerar atrito e concentração de tensões.
Enquanto o vidro comum suporta uma diferença de temperatura entre 50° a 60° C, o vidro temperado é resistente a uma diferença por volta de 200° a 300° C.
Existem dois tipos de vidros resistente ao fogo. O vidro antichamas é um vidro temperado que em sua fabricação recebe componentes que tornam o material resistente ao fogo. Um dos produtos utilizados no mercado é o boro.
Esse material pode resistir de 15 a mais de 120 minutos, variando conforme o tipo de aplicação e a necessidade do ambiente. Para facilitar a comparação, um vidro comum suporta de 3 a 5 minutos.
Porque o tampo de vidro do fogão estoura? Afinal, fogão com mesa de vidro quebra? ... Isso acontece porque o vidro utilizado na produção desse tipo de eletrodoméstico (conforme falamos, um vidro temperado com cerca de 6 mm de espessura) é altamente resistente e suporta altíssimas temperaturas.