Ao Metrópoles, o médico veterinário Thiago Borba explica os riscos da interação humana com os capivaras e dá dicas de como agir ao encontrar o roedor em áreas públicas ou em casa. De antemão, é importante ressaltar que não se deve acariciar nenhum animal silvestre.
Além de toda a problemática de ser um animal silvestre, que precisa de espaço e da natureza, as capivaras podem ser portadoras de diversas doenças, como a febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela.
Se uma capivara se aproximar de você, mantenha a calma e evite movimentos bruscos. Capivaras são curiosas por natureza e podem se aproximar por interesse. No entanto, se sentir ameaçada, ela pode tentar se afastar rapidamente, o que pode causar acidentes.
Mas o hospedeiro, seja o animal ou o homem, não transmite a doença para outra pessoa. "A capivara, por exemplo, pode ser infectada pelo carrapato, mas não passa a doença. No entanto, o carrapato pode se multiplicar e disseminar pela região onde está localizado, infectando outros animais e seres humanos", alerta.
No caso da capivara, um dos riscos é que o roedor porte o carrapato transmissor e a pessoa acabe se infectando. Os animais selvagens têm o habitat bem definido. Nada melhor do que se mantê-los no ambiente natural — comenta Urbaéz.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estabelece quais animais podem ser domesticados sem precisar da autorização do órgão. A lista tem 50 espécies, de cachorros a ratazanas, mas não conta com a capivara.
Capivara e bicho-preguiça são animais silvestres. Criar ou manter esses animais em casa é proibido pela legislação brasileira”, disse o Ibama. Além de ser crime, a exposição em redes sociais de animais silvestres mantidos irregularmente como pets estimula a procura por esses animais.
A ferida deve ser bem lavada com água e sabão, deixando-se que a água escorra por alguns minutos sobre o ferimento. O sabão deve ser totalmente removido após a lavagem, para que não atrapalhe a ação dos medicamentos que por acaso haja necessidade de serem usados posteriormente pelo pessoal de atendimento especializado.
A capivara é um animal herbívoro generalista que se alimenta, por exemplo, de capim e vegetação aquática. É considerada precoce com sua alimentação, uma vez que filhotes podem se alimentar de gramíneas poucos dias após o seu nascimento.
As capivaras são protegidas por lei? Sim, as capivaras são espécies nativas do Cerrado brasileiro e, assim como toda a fauna silvestre, são protegidas pela Constituição Federal e outras legislações brasileiras, sendo obrigação do estado garantir a sua preservação e ocorrência natural.
A carne de capivara tem conquistado espaço no mercado de carnes exóticas, justificando estudos que auxiliem no conhecimento de suas características e no aperfeiçoamento do seu processo de obtenção.
É muito comum a infestação das capivaras por carrapatos, tanto em vida livre, como em cativeiro. As espécies do ectoparasita já relatados em capivaras e o país onde foram encontrados estão descritos na Tabela 1.
A capivara, muitas vezes, leva a culpa nos casos de febre maculosa. Mas, na verdade, o responsável por transmitir a doença é o micuim, ou, carrapato-estrela, como também é conhecido popularmente o gênero Amblyomma, que pega “carona” com os animais.
Ou seja, a Constituição Federal tem leis rígidas em relação à obrigação do estado em garantir a sua preservação e ocorrência natural. Para criar capivaras ou outros animais silvestre é necessário ter a documentação do órgão ambiental aprovando a licença de criação.
O período de incubação varia de dois a 14 dias após a picada (média de sete dias). Os sintomas têm início de forma repentina, com febre - de moderada a alta-, que dura geralmente de duas a três semanas, acompanhada de dor de cabeça, calafrios, congestão das conjuntivas (olhos vermelhos).
Jamais abraçar ou agir como se fossem animais domésticos conhecidos”. Kwok ressalta que capivaras normalmente são pacatas e o fato ocorrido em Três Lagoas não pode servir de estímulo para que se haja de forma agressiva com os animais silvestres. “Cabe às autoridades do parque aumentarem as sinalizações e monitoramento.
Além disso, diz ser importante a preservação da higiene no entorno para segurança das aves e capivaras que circulam ali. Se aparecer dentro de casa, saia e tranque a porta. Se for no quintal deixe-o numa área isolada e a uma distância segura. Busque ajuda do Corpo de Bombeiros ou Patrulha Ambiental.
Matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar animais silvestres sem autorização é crime ambiental, de acordo com a Lei 9.605/1998. A pena é de detenção de até 1 ano e multa.
No entanto, por mais fofo que o animal pareça, você sabe por que não devemos fazer carinho em uma capivara? O estudante de biologia e tiktoker André Francis, que tem mais de 42 mil seguidores no TikTok, contou porque devemos evitar tocar nas capivaras.
No caso da capivara, por exemplo, há o risco da existência de carrapato, transmissor da febre maculosa, doença infecciosa que pode variar desde casos leves até formas graves, com elevada taxa de letalidade. “A própria covid-19 ficou comprovada que pode ser transmitida do humano para o animal.
Qual o valor da multa por ter um animal silvestre?
De acordo com o Decreto nº 6.514/08**, a pessoa que for pega com um animal ilegal será multada. O Decreto deixa claro que a multa é de R$ 500,00 podendo chegar a R$5.000,00 por animal, caso ele seja considerado em extinção.
A capivara é um animal herbívoro que se alimenta de vegetação aquática e rasteira. Cascas e frutas também podem ser consumidas. Elas também são coprófagas e passam parte da manhã reingerindo os alimentos do dia anterior. O maior tempo de forrageamento (busca por alimentos) do grupo de capivaras ocorre durante a noite.
Uma das grandes vantagens na comercialização da carne de capivara para o consumo humano é o fato de se colocar no mercado uma carne de qualidade, semelhante à do suíno, mas com gordura menos saturada, de maior densidade, rica em ácidos graxos e ômega-3.