O que significa ausência de derrame no pericárdio?
Esta condição pode ocorrer em diversas situações, como por exemplo relacionadas a distúrbios da tireóide, infecções virais, tuberculose e até mesmo neoplasia. A ausência de derrame pericárdico significa que o exame está dentro da normalidade, pois este achado não é o esperado.
Esses sintomas costumam vir acompanhados de uma dor no tórax, que aumenta de intensidade quando inspira e também ao deitar. No caso de pericardite crônica, também podem ocorrer sintomas como cansaço, tosse e falta de ar.
Jamil Schneider alerta que toda dor aguda no tórax deve ser investigada. “Toda vez que o paciente tiver uma dor aguda no tórax, deve procurar atendimento cardiológico de emergência para descobrir do que se trata. A pericardite não vai ser fatal imediatamente, mas o infarto pode ser fatal.
A dor varia de leve a grave. Ao contrário da dor torácica isquêmica, a dor decorrente da pericardite é, geralmente, agravada por movimentação torácica, tosse, respiração ou ao engolir a comida, podendo ser aliviada ao sentar-se e inclinar-se para frente.
As cicatrizes que se formam no local dificultam o bombeamento do sangue. Falta de ar, cansaço, inchaço nas pernas e no abdômen são sinais da pericardite constritiva que pode evoluir para insuficiência cardíaca grave.
O que é pericardite e miocardite? A pericardite é uma inflamação que afeta a membrana que reveste o coração, enquanto a miocardite, também conhecida como cardiopatia, é uma inflamação do músculo cardíaco.
A pericardite pode ser aguda, quando surge de forma súbita, com dor no peito, muitas vezes de forte intensidade e, em alguns casos, acompanhada de um quadro febril, durando de uma a três semanas, com crises recorrentes. As causas mais comuns são infecciosas, transmitidas por vírus e bactérias.
Exercício físico só pode ser retomado após resolução completa dos sintomas e das alterações aos exames laboratoriais, eletrocardiograma e ecocardiograma.
A pericardite aguda normalmente responde à colchicina ou AINEs (como aspirina e ibuprofeno) tomados por via oral. Após redução da dor e melhora dos sinais de inflamação, os medicamentos são reduzidos gradualmente. A colchicina também diminui a chance de a pericardite retornar depois.
Daí a possibilidade de detectar a pericardite a partir da análise do eletrocardiograma. O diagnóstico considera manifestações clínicas, histórico do paciente e exames complementares.
Em casos moderados, relacionados a pericardites, o derrame pericárdico pode provocar desconforto no peito. Em situações mais graves, a dor no peito pode ter características similares ao infarto.
Ou seja, o derrame pericárdico é a condição em que a produção de líquido no pericárdio se torna excessiva, levando a um aumento da pressão sobre o órgão e atrapalhando o funcionamento das artérias.
A pericardite aguda geralmente é autolimitada e não apresenta risco de vida; no entanto, pode causar incapacidade significativa a curto prazo, ser complicada por um grande derrame pericárdico ou tamponamento e ter um risco significativo de recorrência.
No caso de pericardite bacteriana, o médico pode ainda receitar o uso de antibióticos como Amoxicilina ou Ciprofloxacina, por exemplo. Já nos casos mais graves de pericardite, o paciente deve ficar internado no hospital para fazer remédios na veia ou cirurgia, dependendo dos sintomas e das complicações.
Derrame pericárdico é o excesso de líquido na membrana que envolve o coração, o pericárdio, resultando em sintomas como dor no peito, aumento dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar, tontura ou sensação de desmaio.
Existe alguma forma de prevenir a pericardite? Não há uma maneira específica de prevenir a pericardite, mas manter um estilo de vida saudável e evitar fatores de risco conhecidos pode ajudar a reduzir as chances de desenvolvê-la.
Os sintomas podem variar e podem incluir fadiga, falta de ar, inchaço (edema), percepção dos batimentos cardíacos (palpitações) e morte súbita. O diagnóstico baseia-se no eletrocardiograma (ECG), em medições de biomarcadores cardíacos, exames de imagem do coração e biópsia do músculo cardíaco.
A forma melhor de prevenir é um bom controle da doença que pode causar o derrame, por isso é tão importante que você consulte o cardiologista, tenha o diagnóstico e tire suas dúvidas.
A pericardite recorrente se caracteriza por episó- dios repetidos de pericardite, com caráter contínuo ou intermitente, em um processo de provável etiologia au- toimune. A sua incidência varia de 20 a 30% dos casos, de acordo com a etiologia da pericardite.