O uso de 100% de oxigênio no ar respirado é tóxico aos pulmões e a todo o organismo. A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão, fazendo com que suas estruturas murchem, dificultando a troca gasosa pelo sangue até a perda da função do órgão.
Normalmente, o grau de pureza do oxigênio para uso hospitalar é de 99%. Nos hospitais, ele é administrado juntamente com anestésicos e de forma terapêutica para auxílio na respiração. Esse tipo de uso também exige que o gás não tenha impurezas potencialmente nocivas.
Quando administrado em altas doses e por tempos prolongados, o oxigênio (O2) pode gerar efeitos deletérios, como atelectasia de ab- sorção, edema alveolar intersticial, e modificações na função e na estrutura celular(19,20).
OXIGÊNIO MATA PACIENTES! CUIDADO COM A OXIGENOTERAPIA NOS PACIENTES GRAVES!
O que acontece se vc respirar oxigênio puro?
O uso de 100% de oxigênio no ar respirado é tóxico aos pulmões e a todo o organismo. A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão, fazendo com que suas estruturas murchem, dificultando a troca gasosa pelo sangue até a perda da função do órgão.
O fluxo necessário para uma inalação eficaz é alto (5l/min por 15 minutos em média equivale a 45 litros de oxigênio por inalação), e, portanto não devemos utilizar o oxigênio desnecessariamente. Jamais em terapêutica de manutenção.
Consoante a indicação do seu médico, se utiliza oxigénio suplementar durante o dia em repouso, deverá utilizá-lo também durante a noite pois, durante o sono, a respiração tende a abrandar fazendo com que as necessidades de oxigénio suplementar se mantenham ou sejam ainda maiores.
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) diz respeito ao máximo volume de oxigênio que é captado (pulmões), transportado (coração e sistema circulatório) e empregado (músculos e órgãos vitais) para a realização de trabalho.
Dessa forma, quanto mais próximo estiver dos 100%, mais oxigenado estará o sangue da pessoa. Vale lembrar que um índice de saturação esperado para a normalidade é, em média, acima de 95%.
O oxigênio é o terceiro elemento mais abundante no universo, essencial para a respiração aeróbica, pois é utilizado pelos seres vivos para gerar energia por meio da glicose.
O oxigênio é obtido industrialmente por meio do processo de destilação criogênica, isto é, que envolve baixas temperaturas. A matéria-prima dessa produção é o ar atmosférico, que tem aproximadamente 20% de oxigênio em sua composição. “Após a captação na atmosfera, o ar é comprimido e resfriado até se liquefazer.
Para permitir a absorção de oxigênio e liberação de dióxido de carbono, cerca de 5 a 8 litros de ar por minuto entram e saem dos pulmões e cerca de três décimos de litro de oxigênio são transferidos dos alvéolos para o sangue a cada minuto, mesmo quando a pessoa está em repouso.
“Entre 95% e 100%, a pessoa está bem. De 90% a 95%, gera preocupação. Abaixo de 90%, alguma medida precisa ser tomada, porque pode levar a uma situação de sofrimento, muitas vezes, irreversível dos órgãos”, aponta o neurocientista.
Segundo recomendação da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), pacientes com suspeita de Covid e que registrem saturação de O2 menor que 94% e/ou frequência respiratória maior ou igual a 24 são candidatos à oxigenoterapia.
A maioria de nós acredita que respirar pela boca é a melhor técnica durante exercícios intensos, já que permite que maior quantidade de oxigênio chegue aos nossos músculos. Mas as evidências indicam o contrário – respirar pelo nariz, na verdade, pode ser melhor para os exercícios de alta intensidade (como corridas).
Pacientes que apresentam queda da oxigenação no sangue arterial e que possam vir a apresentar alterações durante uma atividade de vida diária, como ao subir escadas, tomar banho e até mesmo ao fazer a barba, podem fazer uso de oxigênio em ambiente domicilar.
Portanto, devemos prescrever a oxigenoterapia idealmente 24h ao dia e estimular o paciente a usá-lo o maior tempo possível. Considera-se como tempo mínimo aceitável 15h contínuas por dia incluindo sempre as horas de sono.
Os médicos costumavam administrar oxigênio extra para muitas pessoas doentes. No entanto, evidências têm mostrado que oxigênio não é útil, a menos que o nível de oxigênio da pessoa esteja baixo. Inspirar oxigênio em excesso pode, na verdade, danificar os pulmões após um período de tempo.
Quanto custa um cilindro de oxigênio? Um cilindro de oxigênio preço varia bastante. Os tipos básicos de 1L de alumínio sem carga você vai achar mais ou menos por um valor entre R$700 e R$800. Já entre modelos que aguentam carga extra, como 3L, 4L ou 5L, aí tão por volta de R$900 e R$1200.