Além da migração do carrapato causador da febre maculosa, a espécie também pode transmitir outras doenças, a exemplo de raiva, leishmaniose, leptospirose e tripanossomíase. Portanto, especialistas não recomendam manter contato físico com as capivaras.
É uma doença provocada pela bactéria Ricketsiia rickettsii, transmitida pelo carrapato-estrela. O contato com o carrapato na pele por um tempo maior que quatro horas pode ser suficiente para a transmissão da doença. Os sintomas da febre maculosa incluem febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
Mas o hospedeiro, seja o animal ou o homem, não transmite a doença para outra pessoa. "A capivara, por exemplo, pode ser infectada pelo carrapato, mas não passa a doença. No entanto, o carrapato pode se multiplicar e disseminar pela região onde está localizado, infectando outros animais e seres humanos", alerta.
No entanto, por mais fofo que o animal pareça, você sabe por que não devemos fazer carinho em uma capivara? O estudante de biologia e tiktoker André Francis, que tem mais de 42 mil seguidores no TikTok, contou porque devemos evitar tocar nas capivaras.
Por isso, não marque bobeira: não acaricie, abrace ou se aproxime demais das capivaras. Admire-as de longe para não correr o risco de adquirir um carrapato infectado – eles também transmitem outras doenças perigosas, como a de Lyme.
CAPIVARA! ELA PODE SER DOMESTICADA OU NÃO? ONDE VIVE, O QUE COME, TRANSMITE DOENÇAS? E MUITO MAIS!
O que a capivara pode transmitir?
A capivara, muitas vezes, leva a culpa nos casos de febre maculosa. Mas, na verdade, o responsável por transmitir a doença é o micuim, ou, carrapato-estrela, como também é conhecido popularmente o gênero Amblyomma, que pega “carona” com os animais.
“As capivaras, embora não possam ser criadas como pet, tem autorização legal para criadouro comercial, ou seja, nesse caso, para o abate, consumo de carne.
Embora tranquilas, as capivaras podem atacar caso se sintam acuadas e amedrontadas. A recomendação é que as pessoas evitem se aproximar dos animais, mesmo que eles pareçam estar parados, pois podem se sentir ameaçados com a proximidade e atacar.
O procedimento mais indicado é ir ao hospital. Se for possível, capturar o animal que causou o acidente, levando-o junto com a pessoa picada. Essa medida facilita o diagnóstico e o tratamento correto. Com o veneno do animal vivo é feito o soro.
Segundo o médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Francis Flosi, além da temperatura, o carrapato-estrela muda de hospedeiro algumas vezes durante o ciclo de vida e sempre estão presentes onde tem animais, principalmente os mamíferos. E as capivaras não são as únicas a receber este hospedeiro.
No caso da capivara, um dos riscos é que o roedor porte o carrapato transmissor e a pessoa acabe se infectando. Os animais selvagens têm o habitat bem definido. Nada melhor do que se mantê-los no ambiente natural — comenta Urbaéz.
Infelizmente matar capivara é crime. As capivaras são protegidas por lei. Isso precisa mudar, elas não são uma espécie ameaçada de extinção, sua população precisa ser controlada.
A recomendação do médico veterinário Thiago Borba ao encontrar uma capivara na rua é evitar movimentos bruscos e invadir o espaço delas. Além disso, sugere-se contatar os órgãos responsáveis. Para quem admira os roedores, a dica é manter uma distância segura e, claro, não interagir com elas.
Não deve tocá-los, sob risco de ele se sentir ameaçado e atacar. Não tem muito o que fazer. Por serem extremamento perigosas, o melhor conselho é buscar a ajuda dos bombeiros ou da Patrulha Ambiental.
No caso da capivara, por exemplo, há o risco da existência de carrapato, transmissor da febre maculosa, doença infecciosa que pode variar desde casos leves até formas graves, com elevada taxa de letalidade. “A própria covid-19 ficou comprovada que pode ser transmitida do humano para o animal.
Os equideos, roedores como a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), e marsupiais como o gambá (Didelphis sp) têm importante participação no ciclo de transmissão de febre maculosa e há estudos recentes sobre o envolvimento destes animais como amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos ...
As capivaras são altamente territoriais, mas elas não necessariamente defendem toda a área de vida, defendendo muitas vezes contra intrusos apenas porções com recursos mais escassos e concentrados em um determinado local.
De acordo com uma matéria do site Globo Rural, uma maneira de espantar as capivaras da lavoura é por meio de fogos de artifício. Esse recurso não provoca nenhum tipo de dano físico aos animais, apenas os assusta com o alto barulho e os afugenta por determinado período.
As capivaras apresentam formas de comunicação umas com as outras. Elas emitem sons quando desejam orientar outros indivíduos e também quando se sentem ameaçadas. Além disso, assim como várias outras espécies animais, as capivaras demarcam seu território, evitando, assim, que outros grupos entrem em sua área.
As capivaras apresentam olhos, orelhas e narinas alinhados de modo que o animal consegue nadar e deixar essas estruturas acima da água. Elas também se destacam por sua capacidade de ficar vários minutos embaixo da água. As capivaras são animais que vivem em grupos com até 20 indivíduos.
É mais fácil perceber a diferença pelo calombo que o macho tem entre o focinho e a testa, uma glândula de odor forte e característico que ele esfrega nas fêmeas conquistadas, nos filhotes e nas árvores, para marcar seu território.
Capivara e bicho-preguiça são animais silvestres. Criar ou manter esses animais em casa é proibido pela legislação brasileira”, disse o Ibama. Além de ser crime, a exposição em redes sociais de animais silvestres mantidos irregularmente como pets estimula a procura por esses animais.
A febre maculosa é transmitida por um carrapato infectado do gênero Amblyomma sp., conhecido popularmente como carrapato-estrela, que pode se hospedar em capivaras e em outros mamíferos.
Apesar de não ter uma lei municipal que as proteja, as capivaras estão incluídas na Lei 5.197, de 3 de janeiro de 1967, que garante a sobrevivência da fauna brasileira. Nela, estão proibidas a caça, captura, coleta e o abate das capivaras, além do transporte e a venda.