Por que a agricultura é importante para os quilombolas?
A prática da Agricultura Familiar nas comunidades quilombolas assegura um conjunto de interdependência e relações sociais entre e para além dos núcleos familiares e comunidades, indispensáveis para o reconhecimento da existência coletiva.
Porque a agricultura é importante para os quilombolas?
A agricultura familiar representa uma importante fonte de renda para os quilombolas. Artesanato, extrativismo, produção cultural, turismo social e venda de produtos feitos pelas comunidades também são alternativas para complementar a renda.
A agricultura de pequena escala realizada pelos quilombolas implica no manejo de alta diversidade inter e intraespecífica. Durante o ano agrícola de 2019, foram cultivadas 42 espécies em roças e hortas, compreendendo 83 variedades.
Qual é o tipo de agricultura para consumo próprio praticado pelos quilombolas?
Ao longo de sua existência, para sobreviver no Vale, os quilombolas praticaram uma agricultura itinerante, herdada dos povos indígenas que habitaram a mesma região, chamada por eles de roça de coivara e que tem outros nomes em outras regiões tropicais.
Por que é importante que técnicas agrícolas utilizadas nos quilombos sejam consideradas patrimônio cultural do Brasil?
reconhece as aspirações de povos indígenas e tradicionais em assumir o controle de suas próprias instituições e formas de vida e de seu desenvolvimento econômico, bem como de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DOS QUILOMBOLAS?
O que você conhece da agricultura das comunidades quilombolas no Brasil?
Os grupos indígenas ensinaram os quilombolas a plantar e processar outros alimentos como a mandioca, uma raiz comestível. Assim como as comunidades indígenas, as comunidades quilombolas gerenciam suas terras de maneira comunal. Não separam terrenos para indivíduos e cultivam a terra como um grupo.
O cultivo de mandioca, milho, feijão e arroz compõe a base alimentar dessas comunidades quilombolas desde o período colonial. A partir desta cultura alimentar, estruturaram-se modos de fazer o plantio, de colheita e de troca que se tornaram tradicionais dentro da comunidade.
Qual é a principal atividade econômica desenvolvida nas comunidades quilombolas?
As comunidades quilombolas, uma herança dos refúgios dos negros escravizados que começaram a se formar no século 16, vivem, praticamente, da agricultura familiar. Quase cinco séculos depois, esse tipo de organização existe de forma muito expressiva no país.
Qual é o destino do que é cultivado pelas famílias quilombolas?
A maior parte da produção agrícola destina-se ao autoconsumo. O restante (principalmente de banana e farinha de mandioca) é comercializado na cidade de Oriximiná. As principais dificuldades para comercializar a produção em melhores condições são as grandes distâncias dos mercados consumidores e a falta de transporte.
Os quilombolas cultivavam e processavam alimentos, pescavam e criavam animais e, em todas essas práticas, que variavam de território a território, observa-se a presença marcante de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata, arroz, banana, cana-de-açúcar, melancia e diversas outras plantas e frutas nativas.
Qual é a principal fonte de renda dos quilombolas?
A agricultura familiar representa uma importante fonte de renda para os quilombolas. Artesanato, extrativismo, produção cultural, turismo social e venda de produtos feitos pelas comunidades também são alternativas para complementar a renda.
Qual a importância do território para as comunidades quilombolas?
O território dos remanescentes de quilombo é utilizado para garantir a sua reprodução física, social, econômica e cultural, pois é nele que acontecem os conflitos, as relações sociais, as paixões humanas, além de ser um elemento base na formulação de políticas voltadas para estes atores sociais.
As comunidades quilombolas além de contar a história, mantêm tradições seculares como, por exemplo, o congado e rosário. Além das religiões de matriz africana. “Os quilombos fazem parte da manutenção da nossa história e da cultura brasileira.
Por que é importante preservar o território quilombola?
É um cuidado com as pessoas, com as plantas e os animais, com a terra, com as águas, feito em grande medida pelas mulheres quilombolas. O Estado brasileiro consolidou o entendimento de que a sobreposição de unidades de conservação ambiental e de territórios quilombolas não representa conflitos, mas convergências.
Qual o tipo de agricultura para consumo próprio praticado pelos quilombolas?
Mais do que as atividades de plantar e colher, a agricultura tradicional e familiar mantém vivas as técnicas, as práticas e o sustento de muitas comunidades quilombolas pelo país.
Nascido do trabalho dos negros que buscavam a liberdade fugindo das senzalas, o artesanato quilombola se destaca pelo uso de vários recursos naturais para a confecção de objetos e instrumentos de trabalho. Alguns desses materiais são a madeira, a taquara, a palha de milho, a fibra de bananeira, a canela e a piaçava.
“Eram aglomerados agrários articulados, e os excedentes de sua produção abasteciam as redes locais, compostas por fazendas, vilas, feiras e entrepostos de trocas.” Com as transações comerciais, vieram também intercâmbios religiosos e culturais e miscigenação étnica.
O que é agricultura das comunidades quilombolas no Brasil?
A prática da Agricultura Familiar nas comunidades quilombolas assegura um conjunto de interdependência e relações sociais entre e para além dos núcleos familiares e comunidades, indispensáveis para o reconhecimento da existência coletiva.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
Ainda hoje existem comunidades quilombolas que resistem à urbanização e tentam manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vivendo, porém, muitas vezes em condições precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil integração à vida urbana e não tribal.
A alimentação quilombola é composta por uma variedade de sabores e saberes ancestrais que vão além das necessidades biológicas. Está cercada por símbolos, significados e práticas de trabalho, mesclados e fundidos com ritos sociais, culturais e religiosos.
Destaca-se as plantas erva-cidreira (Lippia alba), erva-doce (Foeniculum vulgare) e hortelãzinho (Mentha piperita), que foram citadas para diferentes usos.
Quais são as atividades econômicas realizadas nas comunidades quilombolas de zona rurais?
A população quilombola vive, na sua maioria, da agricultura de subsistência e do trabalho informal. Para essa população, o trabalho apresenta o entrecruzamento dos marcadores sociais de gênero, raça e classe.