Especialistas explicam como a quantidade de água é contabilizada. A quantidade de água captada da chuva é medida em milímetros (mm). Um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado. Se for registrado 50 milímetros de chuva, são 50 litros de água em cada metro quadrado.
Se a caixa for pequena, vai captar menos gotas de água. Se for maior, acumulará mais gotas. No final, o líquido acumulado nas duas caixas terá a mesma altura. É por isso que medir em milímetros faz mais sentido, porque é uma forma padronizada de medir o quanto choveu naquela região.
Ou seja: 1 milímetro de chuva em 24 horas em uma certa localidade significa que, em cada metro quadrado dela, caiu 1 litro de água, o suficiente para fazer com que essas "caixas" tenham uma poça de 1 milímetro de altura em seu interior.
O volume de chuva é calculado em mm por metro quadrado (m²). Ou seja, em uma área de 1m por 1m, 1 litro (L) de água irá subir 1mm. Pra você entender melhor pense que 1 mm de chuva é o mesmo que 1L de água em 1m². Por exemplo, se no jornal falar que choveu 50mm de chuva, você sabe que isso representa 50L de água por M².
Dizer que em uma região choveu 100 mm significa dizer que, em uma área de 1 m2, a lâmina de água formada pela chuva que caiu apresenta uma altura de 100 milímetros. Esse volume pode ser obtido pelo cálculo do volume do paralelepípedo de 1 m2 de área da base e altura de 100 mm = 0,1 metro.
“Ela se refere à altura da espessura da água", diz. Em uma área de 1 metro quadrado, cada milímetro de espessura (na vertical) corresponde a 1 litro de água naquele espaço.
Durante o temporal que atingiu a Baixada Santista e Litoral Norte, Bertioga foi uma das cidades mais castigadas, registrando um volume de chuva de 683 mm, que é considerado o maior da história do país.
Chuva moderada: quando a intensidade é igual ou superior a 2,5 mm/h mas inferior a 10 mm/h; Chuva forte: quando a intensidade é igual ou superior a 10 mm/h mas inferior a 50 mm/h; Chuva violenta: quando a intensidade é superior a 50 mm/h (geralmente sob a forma de aguaceiros).
Qual é a cidade que mais chove no Brasil? Tabatinga, no interior do Amazonas, é a cidade que mais chove no Brasil, conforme pesquisa divulgada pelo Boletim Anual de Precipitação no Brasil. O levantamento usou dados referentes ao ano de 2023 para chegar ao resultado.
A maior chuva que já foi registrada, aconteceu na Índia em Cherrapunji que conseguiu alcançar a incrível precipitação em um ano de absurdos 26.470 mm, ocorreu entre agosto de 1860 e julho de 1861.
Para a medição, é utilizado um instrumento chamado pluviômetro. A área para a medição é sempre um quadrado de um metro. Neste quadrado, cada um milímetro de chuva corresponde a um litro.
A quantidade de água captada da chuva é medida em milímetros (mm). Um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado. Se for registrado 50 milímetros de chuva, são 50 litros de água em cada metro quadrado.
Se um meteorologista tiver 80% de certeza de que vai chover, mas só espera que a precipitação atingirá 50% de um lugar, como uma cidade, então a cidade terá 40% de chance de chuva.
A água, quando é aquecida pelo Sol ou por outro processo de aquecimento, evapora e se transforma em vapor de água. Em seguida, esse vapor se mistura com o ar e começa a subir, formando nuvens. Ao atingir altitudes elevadas ou encontrar massas de ar frias, o vapor condensa, se transformando novamente em água.
As microgotículas de água surgem com a condensação (passagem do estado gasoso para o líquido) do vapor da atmosfera. Essas gotículas, cujo diâmetro é de milésimos de centímetros, são muito leves e ficam flutuando. Somente quando se juntam, formando gotas maiores, é que elas ganham peso suficiente para cair.
Algumas das piores enchentes do Brasil ocorreram na região serrana do Rio de Janeiro. Em 2011, as fortes chuvas que atingiram a região ocasionaram grandes deslizamentos de terra e enchentes, deixando 900 pessoas mortas em quatro cidades, além de 35 mil desabrigados. Essa foi a pior tragédia do tipo ocorrida no Brasil.
Pesquisadores sugerem que o deserto do Atacama é o mais seco e o mais antigo da Terra. A precipitação média anual, ou seja, o nível de chuva na região, é extremamente baixa, com valores médios anuais abaixo dos 4 milímetros por m².
O alto volume de chuvas no Rio Grande do Sul fez com que os rios ocupassem extensas áreas, e, com a dificuldade de escoamento, as cidades se mantém inundadas. Enquanto nas áreas de serra o relevo ajuda no escoamento das águas das chuvas pelo efeito da gravidade, nas áreas planas há o acúmulo.