O TDAH não tem uma causa única específica, mas fatores genéticos (hereditários) estão com frequência presentes. Pesquisas indicam ser provável que o TDAH envolva anomalias dos neurotransmissores (substâncias que transmitem impulsos nervosos no cérebro).
Segundo estudos, a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro são a principal causa do TDAH.
Crianças que são filhos biológicos de pais com TDAH têm uma tendência muito maior de apresentar o transtorno, enquanto crianças adotadas por pais com TDAH têm as mesmas chances de desenvolver o problema que crianças nascidas de pais sem TDAH.
As causas são genéticas, e é comum que o distúrbio seja hereditário (passado dos pais para os filhos). Os sinais podem perdurar a vida toda, por isso o Hospital Pequeno Príncipe destaca a importância do diagnóstico e tratamento adequados.
As causas de TDAH permanecem ainda pouco elucidadas, todavia alguns fatores genéticos (polimorfismos) e ambientais (nutrição) parecem estar relacionados com a sua maior predisposição, como a deficiência de vitamina D durante o período gestacional.
OS 3 TIPOS BÁSICOS DO TDAH NA INFÂNCIA | ANA BEATRIZ
Quem tem TDAH tem mais chances de ter filho autista?
Mayra Gaiato, fundadora do Instituto Singular, psicóloga e neurocientista especialista em TEA, descreve que a presença de outros transtornos do desenvolvimento, como o TDAH ou deficiência intelectual, afeta a probabilidade de um segundo filho desenvolver o autismo, pois existem genes em comum entre eles.
Quais fatores podem ocasionar o nascimento de pessoas com TDAH?
Genética e Hereditariedade
Ou seja, a hereditariedade média do TDAH é estimada em 76%. Além disso, estudos descobriram que 60% das crianças com o TDAH tinham um dos pais com o transtorno. Por isso, a probabilidade de uma criança ter o TDAH aumenta em até oito vezes se os pais também tiverem o problema.
Com frequência remexem as mãos e os pés nervosamente. Com frequência abandonam seus lugares na sala de aula e outros lugares. Correm por aí ou escalam coisas de maneira excessiva. Têm dificuldades para brincar ou realizar atividades de lazer de maneira quieta.
Cerca de 60-70% dos casos de TDAH ocorrem devido à herança/mutações genéticas, outros 20-25% decorrem de complicações durante a gestação (uso de drogas, cigarro e álcool da mãe durante o período gestacional, infecções maternas, problemas no nascimento, prematuridade etc.)
O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
São direitos da pessoa com TDAH: o livre desenvolvimento da personalidade; a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; o acesso a serviços de saúde, incluindo medicamentos gratuitos; educação e ensino profissionalizante; emprego adequado à condição; moradia; previdência e assistência social, entre outros.
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
Uma pesquisa feita pelo JAMA Psychiatry em 2019, com 2 milhões de pessoas, de cinco países diferentes, mostra que cerca de 97% a 99% dos casos de autismo têm causa genética, destes 81% são hereditários. Além disso, sugere que 18% a 20% dos casos têm causa genética somática, ou seja, não hereditária.
Estudos revelaram que em famílias com duas crianças com TDAH, a chance de que a mãe ou o pai tenham o transtorno é a mesma. Considerando que uma das causas do transtorno pode ser genética, lidar com o duplo TDAH acontece em muitas famílias.
Agitação, inquietação, movimentação pelo ambiente, mexem mãos e pés, mexem em vários objetos, não conseguem ficar quietas (sentadas numa cadeira, por exemplo), falam muito, têm dificuldade de permanecer atentos em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, são facilmente distraídas por ...
RIO - O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) conhecido por ter início na infância pode ser desenvolvido durante a vida adulta, segundo dois estudos diferentes, do Brasil e do Reino Unido, publicados no periódico científico “JAMA Psychiatry” nesta quarta-feira.
Embora o diagnóstico às vezes só possa ser reconhecido na adolescência ou na idade adulta, algumas manifestações deveriam ter ocorrido antes dos 12 anos de idade.
O estresse do cotidiano pode acentuar sintomas do TDAH, como as alterações de humor, a distração e, sobretudo, a desregulação emocional. Você pode ficar mais irritado e deprimido quando estressado e, para tentar aliviar essas emoções, agir de modo inconsequente.
Crianças com TDAH podem apresentar dificuldade de concentração, especialmente em atividades que requerem esforço intelectual prolongado. É comum o paciente responder perguntas antes de elas serem concluídas, evidenciando a inquietude. Esquecimento também é frequente, dando a impressão da criança estar sempre distraída.
Pessoas com TDAH do tipo hiperativo apresentam inquietação constante, têm dificuldade em permanecerem sentadas. Por isso, durante uma conversa é comum interromperem aquele que fala e falar de maneira agitada.
Papa aponta que “as origens espirituais do TDAH residem no fato de serem espíritos altamente inteligentes, contudo, como prova, têm essa inteligência restrita, adormecida dentro de si”. “Por isso, ficam frustrados e apáticos. O indivíduo sabe que tem potencial, mas não consegue acessá-lo”.
Se uma criança tiver um diagnóstico de TDAH e a condição for tão severa que ela não consiga prover sua própria subsistência, pode ser considerada elegível para o BPC/LOAS. No entanto, a concessão do benefício depende de avaliação realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e/ou pelo sistema judiciário.
As mães que se suplementam com vitamina D durante a gravidez podem reduzir o risco de seus filhos desenvolverem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) – um dos distúrbios neurocomportamentais mais comuns.
Pessoas que possuem TDAH grave, por sua vez, tendem a encontrar mais dificuldade para se relacionar social e profissionalmente, pois apresentam muitos sintomas além daqueles necessários para o diagnóstico.