Inflamação. A inflamação crônica pode aumentar a produção de ferritina, mesmo que os níveis de ferro no organismo estejam normais. Isso ocorre porque quanto maior o componente inflamatório da doença do paciente, menor será a concentração de transferrina e a capacidade ferropéxica e maior será a ferritina.
Além de armazenar o ferro intracelular, a ferritina é também um mediador pró-inflamatório. Assim, sempre que houver inflamação corporal, haverá elevação do nível de ferritina, sem aumentar o estoque corporal de ferro. Portanto, a avaliação laboratorial deve incluir a dosagem de marcadores inflamatórios específicos.
Pode estar elevada em condições como hepatopatias, alcoolismo, malignidades, doenças infecciosas e inflamatórias (ex artrite reumatoide), hipertireoidismo, infarto agudo do miocárdio, doença renal avançada e sobrecarga de ferro (hemossiderose e hemocromatose)1,2.
Como a ferritina alta é um marcador inflamatório, não é raro que pacientes com quadros graves de Covid apresentem essa alteração. “A ferritina é uma proteína que está relacionada a inflamações, então se você tiver uma infecção viral, como hepatite ou o próprio coronavírus, aumentará a produção da substância.
A ferritina pode ser usada como marcador de inflamação? | Prof. Dr. Victor Proença - IBAP Cursos
O que é bom para diminuir a ferritina?
Para baixar os níveis de ferritina deve-se evitar alimentos ricos em ferro como carne vermelha, verduras escuras (espinafre, couve e brócolis), além de reduzir o consumo de feijões e leguminosas, frutas cítricas, suplementos que contenham ferro e alimentos industrializados enriquecidos com ferro e Vitamina C.
Embora raro, a ferritina alta pode ser causada por alguns tipos de câncer como linfoma ou leucemia, mas a sua dosagem no sangue normalmente não é indicada com a finalidade de identificar estas condições.
normais: < 200 ng/mL para mulheres na pré-menopausa e < 300 ng/mL para homens; limite superior a normalidade: < 200 a 300 ng/mL para mulheres na pós-menopausa; acima de 1000 ng/mL: encaminha-se o indivíduo a um especialista, como hematologista, endocrinologista ou gastroenterologista.
Independente da causa, é importante salientar que a ferritina elevada é um sério alerta para procurar orientação médica. Você pode procurar um clínico geral, hematologista, endocrinologista ou hepatologista. As causas mais comuns são infecção/inflamação e síndrome metabólica, mas existem várias outras causas.
Se a deficiência de ferritina não for grave, o tratamento pode ser feito com a ingestão diária de ferro ou com dietas ricas em alimentos ricos em ferro e em vitamina C (para melhorar a absorção do mineral). Em casos mais graves, pode ser necessária a suplementação de ferro via parenteral (por injeções).
Os casos de aumento de ferritina relacionados ao aumento de ferro no organismo, geralmente se dão por defeitos neste sistema de sinalização, de forma que o ferro passa a ser absorvido pelo tubo digestivo, mesmo que o organismo não esteja precisando. Geralmente tais situações são genéticas e hereditárias.
O exame de ferritina é uma das avaliações mais importantes no monitoramento da saúde dos pacientes. A razão é simples: esse teste laboratorial pode indicar alterações importantes no organismo, como a anemia ferropriva (por deficiência de ferro).
Quais os alimentos que não pode comer com a ferritina alta?
evitar excesso de carne vermelha e vísceras em geral (fígado, coração, moela…) cuidar com ingestão de produtos enriquecidos com ferro ou vitamina C (ela facilita a absorção do ferro ingerido) reduzir consumo de feijões, ervilhas, grão de bico e verduras verde-escuras.
EXJADE é usado para tratar a sobrecarga de ferro causada por transfusões de sangue. Pode ser usado para tratar adultos, adolescentes e crianças com 02 anos de idade ou mais.
O que fazer: para tratar essa condição, o médico pode recomendar a perda de peso, a prática diária de exercícios físicos e, em alguns casos, o uso de medicamentos como losartana, metformina, sinvastatina e sibutramina.
Traduzindo para uma realidade de compreensão mais fácil, alguém com 800 de ferritina tem 80% maior risco de desenvolver diabetes quando comparado a quem tem 400. Fora a questão da diabetes, pesquisadores apontam que um nível alto do marcador pode indicar problemas no tratamento de outros doenças.
Quando a ferritina está baixa, provavelmente não há excesso de depósito de ferro no organismo, porém, quando está alta, não quer dizer que a pessoa tem problemas com excesso de ferro. A ferritina é uma alteração inicial em um quadro de anemia.
O valor normal da ferritina em pessoas saudáveis é de 23 a 336 ng/mL em homens e de 11 a 306 ng/mL em mulheres, podendo variar de acordo com o laboratório. Porém, mulheres grávidas podem apresentar ferritina baixa, por conta da quantidade de sangue e passagem de ferro da placenta para o bebê.
Ferritina baixa pode ser sugestiva de condições como déficit de ferro e anemia ferropriva, sendo essencial investigar a causa desses quadros para tratá-los. Se não for feito o tratamento adequado, a falta de ferro tende a prejudicar cada vez mais a produção de glóbulos vermelhos.
Inflamação. A inflamação crônica pode aumentar a produção de ferritina, mesmo que os níveis de ferro no organismo estejam normais. Isso ocorre porque quanto maior o componente inflamatório da doença do paciente, menor será a concentração de transferrina e a capacidade ferropéxica e maior será a ferritina.
Altos níveis de ferritina também podem ser encontrados em algumas doenças do fígado, tais como hepatites virais e doença hepática gordurosa não alcóolica (gordura no fígado).
O aumento da ferritina deve-se o fato do EM, reger efeito protetor ao organismo, multiplicando as hemácias e, assim, as ligaçõesdo ferro na proteína. Sugere-se então, trocar EM por exercício intenso.