No caso citado da gelatina, quando ela é resfriada na geladeira, seu meio deixa de ser líquido. Ela se torna então um coloide denominado gel. O gel é exatamente o contrário do sol: Nesse tipo de coloide as partículas formam uma complexa malha tridimensional, que mantém o dispersante em uma estrutura semirrígida.
Os coloides apresentam partículas com intervalos de um e 100 nanômetros, sendo que os seus compostos não podem ser filtrados. Têm massa elevada, são relativamente grandes e apresentam relação entre a área e o volume da partícula.
Os coloides são misturas heterogêneas, ou seja, apresentam mais de uma fase, que são formadas sempre por um material chamado disperso (substância em menor quantidade) e outro chamado dispersante (substância em maior quantidade). Um exemplo de disperso são as proteínas, e um exemplo de dispersante é a água.
* Dispersões Coloidais ou Coloides: alguns exemplos são a maionese e a gelatina. Suas partículas não são visualizadas a olho nu, por isso muitas vezes são confundidas com sistemas homogêneos, mas são, na realidade, heterogêneos, como se pode ver com o uso de microscópios.
Desta forma, podemos definir físico-quimicamente, o leite como um sistema coloidal composto por uma fase contínua (formada por uma solução de água, lactose, sais minerais solúveis e vitaminas hidrossolúveis) e várias fases dispersas como os glóbulos de gordura, as micelas de caseína e as proteínas do soro (Figura 1).
No caso citado da gelatina, quando ela é resfriada na geladeira, seu meio deixa de ser líquido. Ela se torna então um coloide denominado gel. O gel é exatamente o contrário do sol: Nesse tipo de coloide as partículas formam uma complexa malha tridimensional, que mantém o dispersante em uma estrutura semirrígida.
Gelatina tipo A: Produzida pelo processamento ácido de matérias-primas de colágeno e apresenta um ponto isoelétrico entre pH = 6,0 e 9,5. Gelatina tipo B: Produzida pelo processamento alcalino de matérias-primas de colágeno e apresenta um ponto isoelétrico entre pH = 4,7 e 5,6.
Um gel é realmente um sistema coloidal, um colóide, no qual um líquido é disperso em um sólido. A fase contínua, o sólido, gera uma rede cruzada dentro da qual estão as moléculas do líquido, a fase dispersa.
Uma gelatina é o que se denomina um gel: água líquida presa dentro de um sólido. Procurar definir se uma substância como a gelatina é um líquido ou um sólido pode ser uma questão sem sentido. A substância mais comumente lembrada quando se trata de estados da matéria é a água.
Os coloides podem apresentar como dispersante um meio sólido, líquido ou gasoso. Alguns exemplos de coloides são o sangue, o leite, a maionese, o isopor, as nuvens, a gelatina... e muitos outros!
Como se formam os coloides? As partículas dispersas em uma mistura de soluto e solvente, que possuem um tamanho médio compreendido entre 1 e 100 nanômetros (nm), recebem a denominação de partículas coloidais. Estas, uma vez presentes em água, dão origem aos coloides (suspensões coloidais).
As soluções são transparentes, as suspensões são opacas e nos coloides ocorre o chamado efeito Tyndall, que é o reflexo da luz. Isso significa que quando um feixe de luz, num ambiente escuro, atravessa um coloide ou uma suspensão, sua trajetória fica visível.
Os colóides podem ser micelares, moleculares ou iônicos. Colóides micelares: as partículas dispersas são compostas por agregados de átomos. Colóides moleculares: são formados por macromoléculas. Colóides iônicos: sua composição é feita por íons.
Quais são as principais características de uma dispersão coloidal?
O tamanho das partículas dispersas nos coloides está entre 1 e 1000 nm e elas não se sedimentam sob ação da gravidade, mas ficam dispersas em toda a extensão da dispersão. Para separá-las, pode-se usar uma ultracentrífuga. O sangue é outro exemplo de coloide.
Coloides: partículas do solo de reduzido tamanho (entre 10-4 e 10-7 cm). Apresentam cargas superficiais que podem reter nutrientes (íons) de forma trocável. produzidas pela decomposição da palha, em condições aeróbias, por bactérias e fungos. Possuem poder agregante.
São também muito importantes os coloides biológicos, tais como o sangue, o humor vítreo e o cristalino. Em medicina terapêutica ortomolecular, conhecimentos de propriedades de sistemas coloidais podem auxiliar na elucidação de doenças, como o mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e o mal de Huntington.
Thomas Graham (Glasgow, 20 de dezembro de 1805 — Londres, 16 de setembro de 1869) foi um químico escocês, conhecido por suas pesquisas na difusão de gases e líquidos na química dos colóides.
A gelatina é uma substância produzida a partir do colágeno hidrolisado retirado da pele, dos ossos, dos tendões e das cartilagens de mamíferos (exceto do ser humano).
A gelatina é extraída por hidrólise parcial do colágeno presente nas peles, tendões e ossos de porcos, vacas e galinhas ou na pele e escamas de peixes.
A propriedade mais elementar da gelatina é sua habilidade de formar géis termorreversíveis. Esta característica não tem importância apenas tecnológica, mas também econômica. O poder de gelificação (Bloom) é mensurado em gramas e determina a firmeza de um gel a 6,67% de concentração, após 17 horas a 10°C.
Os coloides são misturas que apresentam o aspecto de soluções, isto é, uma mistura homogênea, mas, ao fazer-se uma análise mais detalhada dos componentes da mistura, percebemos que se trata de uma mistura heterogênea.
Ademais, os coloides podem ser classificados em: espuma líquida, espuma sólida, sol, gel, aerossol líquido, aerossol sólido, emulsão, emulsão sólida e sol sólido.
Podemos encontrar os colóides facilmente em nosso dia-a-dia, como na Natureza (neblina, fumaça), na higiene pessoal (sabonete, pasta de dente, xampu), na comida (maionese, geleias de frutas, sorvete), no tratamento de água (sulfato de alumínio), nas paredes (tintas), remédios (leite de magnésia) e muito mais!