A necessidade de contar o tempo surgiu ainda na pré-história para o atendimento às questões mais básicas de sobrevivência e, pode-se dizer, tal necessidade continua atual. Nossos afazeres, lazer, trabalho e até mesmo o sono estão atrelados à contagem de tempo para cada atividade.
Para os homens mais primitivos a marcação do tempo era importante para que soubessem a hora de voltar para casa – ou melhor, caverna ainda na segurança da luz do dia. Não, eles não tinham medo de assaltos, eles temiam os predadores e animais ferozes.
O mais antigo método de medir a passagem do tempo data justamente dessa antiguidade remota: já em 3500 a.C. o ser humano anotava a passagem do dia e da noite com um relógio solar. A criação do "gnômon" foi uma das mais importantes da hu-manidade, embora menos badalada do que a da roda ou a da televisão.
Por que a contagem de tempo passou a ser importante para a humanidade?
Desde os tempos mais remotos, quando o homem deixou a caça como atividade principal e passou a praticar a agricultura, criou-se a necessidade de marcar as épocas do ano e organizá-las em calendário pelo tempo histórico.
Grandes civilizações dividiram o tempo em unidades que usamos até hoje. Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje.
A necessidade de contar o tempo surgiu ainda na pré-história para o atendimento às questões mais básicas de sobrevivência e, pode-se dizer, tal necessidade continua atual. Nossos afazeres, lazer, trabalho e até mesmo o sono estão atrelados à contagem de tempo para cada atividade.
Os babilônios repararam que, quando o Sol atingia o máximo de altura no céu, ele não projetava sombras — e chamaram esse momento de meio-dia. Em seguida, dividiram o resto da trajetória da sombra em 12 partes. Foi assim que nasceu o primeiro relógio usado pelo homem: o relógio de sol.
Por que os seres humanos passaram a marca o tempo?
OS SERES HUMANOS PASSARAM MARCAR O TEMPO PARA SABEREM SE ESTAVA NA ÉPOCA DE PLANTIO, DE COLHEITA, QUANDO A TERRA ESTAVA FÉRTIL , QUAL O MOMENTO EXATO PARA CAÇAR, QUANDO SERIA O ACONTECIMENTO DE ALGO E OUTRA COISAS QUE POR AI VÃO.
Os gregos podiam contar desde a primeira Olimpíada, em 776 a.C., datando os anos entre cada Olimpíada como se fossem um reinado. O historiador grego Dionísio de Halicarnasso, por exemplo, datou a fundação de Roma em “1º ano da 7ª Olimpíada”.
Foi um astrónomo grego chamado Hiparco, que se lembrou de propor que essas 24 partes do dia tivessem a mesma duração e não dependessem do tamanho dos dias ou das noites. E, assim, a hora ficou com o tamanho que conhecemos hoje.
Esse foi o primeiro tipo de instrumento de medição do tempo, surgido há 1.500 anos a.C., o mais antigo que se tem registro, chamado de relógio de sol ou Gnômon. Em 1.400 a.C. surge o relógio de água, ou Clepsidra.
Todos nós sabemos que os anos começaram a ser contados a partir do nascimento de Cristo, dividindo a história da humanidade em antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).
O que os seres humanos inventaram para contar o tempo?
Com o passar dos anos, muitos instrumentos para contar o tempo surgiram: relógios de areia, de sol, de água, ... Até chegar aos modernos relógios atômicos.
A noção de ano é menos evidente e foi só com o desenvolvimento da agricultura que os povos primitivos se aperceberam do ciclo das estações. São, portanto, o dia, o mês lunar ou lunação e o ano os períodos astronómicos naturais utilizados em qualquer calendário.
Por que contamos o tempo antes e depois de Cristo?
Precisamos contar o tempo a partir de alguma coisa. No caso de quem conta dividindo a história entre antes e depois de Cristo, foi uma convenção da igreja Católica. Antes, na cultura greco-latina, contava-se o tempo de acordo com os imperadores (aos dez anos do imperador fulano houve uma guerra…).
O ano que hoje se adota universalmente surgiu na Roma Antiga. Inicialmente, os romanos dividiam o ano em dez meses, começando em março e terminando em dezembro (por isso temos ainda hoje os nomes de setembro, outubro, novembro e dezembro); a duração dos meses variava entre 16 e 36 dias.
Isso porque a contagem dos anos, meses e dias no calendário gregoriano - que adotamos - começa a partir do 1. Mas para esses especialistas, o zero é fundamental. O ano seguinte ao primeiro antes de Cristo (1 a.C.) foi o primeiro depois de Cristo (1 d.C.). Por convenção, não houve o ano zero.
Para estabelecer um início de contagem, cada civilização deu seu jeito. Egípcios estabeleceram o marco por volta de 3000 a.C. Para os gregos, era o ano das primeiras Olimpíadas (por volta de 2500 a.C.). Para os romanos, a fundação de Roma (753 a.C.).
Por volta de 1500 a.C., os egípcios desenvolveram um relógio de sol em forma de “T”, colocado no solo e calibrado para dividir o intervalo entre o nascer e o pôr do sol em 12 partes, com base no número de ciclos lunar. Essa divisão durante o dia formou a primeira representação do que chamamos de “hora”.
Como as pessoas faziam as marcações de contagem do tempo?
Quase todas as civilizações utilizaram o nascer e o por do sol, o dia, para medir a passagem do tempo. Contando quantos dias se passaram, ou seja, quantas vezes o movimento periódico, o dia, ocorreu é que você mede a passagem do tempo.
Deus chama a luz à existência no Dia 1, nomeia-a de dia, separa-a das trevas e a coloca em uma dança alternada entre tarde e manhã. As noites e as manhãs passam, acumulando dias, até o final da semana da criação. Deus cria a luz e o ritmo dos dias.
O povo sumério dividiu o dia em: 12 horas para a parte clara (dia) e 12 horas para a parte escura (noite), criando assim as 24 horas. Dividiram também o ano em 12 meses, baseados no tempo para plantar e para colher.