As emissões de gases de efeito estufa recobrem a Terra, retendo o calor do sol. Isso leva ao aquecimento global e às mudanças climáticas. O mundo agora está aquecendo mais rapidamente do que em qualquer outro momento registrado na história.
Sabe-se há muito tempo que as temperaturas continuarão a subir à medida que os humanos continuarem a liberar quantidades recordes de gases de efeito de estufa que aquecem o planeta, como o dióxido de carbono (CO₂), principalmente através da queima de combustíveis fósseis. Essa é a principal causa do aquecimento global.
Para grande parte dos cientistas, a temperatura média do planeta está aumentando porque as atividades humanas estão emitindo para a atmosfera grande quantidade de gases de efeito estufa (GEE).
Resultado do estabelecimento de um bloqueio atmosférico que, além de impedir a formação de chuvas, tem elevado substancialmente as temperaturas, configurando uma onda de calor muito atípica para essa época do ano.
Praticamente todos os cientistas concordam que o principal culpado do aquecimento global são os gases de efeito estufa produzidos pela queima de carvão, gás natural e derivados de petróleo, como a gasolina – os chamados combustíveis fósseis. É essa queima que gera a maior parte da energia que move a sociedade moderna.
A Terra está aquecendo mais que o normal -Será o fim do planeta? Chegaremos até 2030?
Por que está muito calor na Terra?
O efeito estufa é um processo natural responsável pela manutenção das temperaturas na Terra. No entanto, em razão da influência antrópica, esse fenômeno tem sido intensificado, elevando as temperaturas globais.
As consequências da subida da temperatura média da Terra vão desde o aumento do nível dos oceanos até a proliferação de fenômenos meteorológicos extremos. O aquecimento global provoca fenômenos naturais extremos cada vez mais frequentes e violentos. São tempos difíceis para o clima do planeta.
No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.
Segundo o Copernicus, a temperatura média global dos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024) é a mais alta já registrada para qualquer período de 12 meses, 0,76ºC acima da média de 1991-2020 e 1,64ºC superior à média pré-industrial.
Os dados mais recentes sugerem que 2024 poderá superar 2023 como o ano mais quente desde que os registos começaram, depois das alterações climáticas causadas pelo homem e do fenômeno climático natural El Nino terem empurrado as temperaturas para máximos recordes no ano até agora, disseram alguns cientistas.
O que pode acontecer se a temperatura da Terra continuar aumentando?
O aumento da temperatura da Terra pode provocar, também, a ocorrência de longos períodos de seca e falta de água para inúmeras atividades; desertificação de determinadas regiões; perda de recursos naturais; e graves problemas socioambientais.
Quanto tempo temos para reverter o aquecimento global?
Os pesquisadores acreditam que há 66% de chance de passarmos do limite de 1,5°C de aquecimento global entre hoje e 2027. A probabilidade está aumentando não só devido às emissões provenientes de atividades humanas, como também ao fenômeno climático El Niño.
Como vimos, trata-se de um fenômeno não-natural, intensificado pelo aumento de emissões antrópicas dos gases contendo principalmente carbono e metano. A queima de combustíveis fósseis e o desmatamento são as principais fontes desses gases para a atmosfera.
Ondas de calor como a que atinge diversas regiões do Brasil com alta de temperaturas de até 5°C têm sido reforçadas por um bloqueio de pressão atmosférica, pelo El Niño e por mudanças climáticas. O país vive a oitava onda do tipo de 2023, e está sob aviso até a próxima sexta-feira (17).
O CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global, pois representa mais de 70% das emissões de GEE e o seu tempo de permanência é de no mínimo cem anos, resultando em impactos no clima ao longo de séculos.
Pode ser ocasionado pela intensa atividade humana ou por fatores naturais. O que causa a elevação da temperatura da Terra é o aumento da emissão de gases, como dióxido de carbono (CO2), na atmosfera, dando origem ao efeito estufa.
Segundo um novo estudo conduzida por um grupo internacional de cientistas, e publicado na revista Nature Climate Change, se os humanos continuarem a emitir gases do efeito de estufa que aquecem o planeta ao ritmo atual, ele será alcançado em cerca de seis anos.
Organização das Nações Unidas (ONU) declara fim do aquecimento global e alerta para estado de ebulição da Terra. Em um anúncio surpreendente e impactante, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o que parecia impossível até pouco tempo atrás: o fim do aquecimento global.
Os modelos existentes atualmente indicam que atingiremos 2,7 graus Celsius de aquecimento global, provavelmente, no início do meio da segunda metade deste século, ou seja, entre 2050 e 2070. Ressalto que isso dependerá de o quanto conseguiremos reduzir as emissões ao longo desta e da próxima década.
A onda de frio que promete ser a mais intensa do inverno de 2024 mal começou e já tem data para terminar. De acordo com Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo, as baixas temperaturas seguem até a próxima quinta-feira (15/8).
Conforme relatado pelo timeanddate, os últimos números fornecidos pelo Serviço Internacional de Rotação da Terra e Sistemas de Referência (IERS) mostram que a Terra está desacelerando, com um dia em 2024 durando uma fração a mais do que qualquer dia desde 2019.
"Usamos os modelos de evolução estelar para calcular o final da vida habitável de um planeta, determinando quando deixará de estar na zona habitável", disse Rushby. A equipe de cientistas considerou "que a Terra deixará de ser habitável em algum momento dentro de 1,750 bilhão e 3,250 bilhões de anos".
De acordo com modelos climáticos inovadores, a Terra poderá tornar-se praticamente inabitável para a maioria dos mamíferos dentro de cerca de 250 milhões de anos, marcando uma ameaça iminente de extinção em massa, comparável à dos dinossauros.