Você faz ideia do porque a água-viva recebe esse nome? A bióloga Rayane Henriques, da Educação Corporativa da Cobasi, esclarece: “O nome popular 'água-viva' se originou devido ao seu corpo ser formado por 95% de água”. O corpo da água viva é parecido ao de um guarda-chuva, além de possuir tentáculos.
As águas-vivas, também chamadas de medusas, são um dos principais representantes do filo Cnidaria. Seus corpos são compostos majoritariamente (95%) por água, característica que inspirou seu nome popular.
Água-viva, medusa, alforreca ou mãe-d'água fazem referência a um conjunto de animais marinhos, que podem ser cnidários, ctenóforos e taliáceos. De corpos transparentes e aspecto gelatinoso, estes animais são invertebrados e seu corpo é constituído 95% de água.
As águas-vivas flutuam pelos oceanos da Terra aparentemente desde sempre. Mas é difícil definir a origem exata dessas criaturas marinhas molengas, que são alguns dos primeiros animais complexos. Elas raramente aparecem no registro fóssil porque as águas-vivas são 95% água, e tendem a se decompor rapidamente.
Água-viva não tem cabeça, sistema circulatório, nem órgãos para respiração e excreção. Sua boca está na parte inferior do corpo e está conectada a uma cavidade central preenchida com estruturas semelhantes a pelos chamadas cílios que ajudam a transportar alimentos e outros materiais por todo o corpo.
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O que é água-viva na Bíblia?
McConkie definiu água viva como “as palavras da vida eterna, a mensagem da salvação, as verdades sobre Deus e Seu reino; as doutrinas do evangelho.” Ele continua, explicando: “Onde há profetas de Deus, aí haverão rios de água viva, fontes repletas de verdades eternas, mananciais jorrando a dádiva de vida que salva da ...
Vamos começar por dizer que “medusa” é um nome alternativo para “água-viva” – ou melhor, trata-se da designação do mesmo animal, mas em fases de vida diferentes. A medusa nada mais é do que uma água-viva na fase adulta.
Em contato com a pele humana, as toxinas liberadas podem causar quadros de dor, vermelhidão e inchaço. Raramente ocorrem quadros mais graves como náuseas, vômitos, manifestações cardíacas ou respiratórias.
As águas-vivas fazem parte de um dos primeiros grupos de animais que colonizaram a Terra, os medusozoários. Os fósseis encontrados no Canadá permitem que os cientistas estudem sua história evolutiva para além de fósseis microscópicos de estágios larvais.
A Turritopsis dohrnii é uma pequena água-viva que pode ser encontrada do Pacífico ao Caribe, passando pelo Mediterrâneo. Pertence à família extensa de anêmonas e corais. Muitas das espécies deste grupo têm capacidades de regeneração celular que os humanos já gostariam.
A água-viva tem um corpo transparente, que mede menos de uma polegada, três tentáculos longos, que medem até 10 centímetros, e é altamente venenosa. Os tentáculos do animal são utilizados como dardos venenosos e liberam uma toxina que pode causar paralisia, parada cardíaca e até a morte em poucos minutos.
A água-viva é consumida em toda a Ásia, mas ainda é raro encontrá-la nos restaurantes ocidentais. Na China, por exemplo, a água-viva é consumida há mais de mil anos. A salada de água-viva é uma iguaria popular no país.
Os tentáculos não aderem à pele. O que pode acontecer é ter alguns tentáculos soltos, à deriva na água, e eles grudarem na pele. 7 – E se isso acontece como retirá-los? Eles podem ser retirados com a mão, que tem um tecido mais resistente.
Você faz ideia do porque a água-viva recebe esse nome? A bióloga Rayane Henriques, da Educação Corporativa da Cobasi, esclarece: “O nome popular 'água-viva' se originou devido ao seu corpo ser formado por 95% de água”. O corpo da água viva é parecido ao de um guarda-chuva, além de possuir tentáculos.
O animal na imagem, pertencente a classe Scyphozoa deste filo, possui como principais representantes as águas-vivas, também chamadas cifomedusas ou somente medusas, as quais apresentam os cnidócitos.
A água-viva não possui cabeça, sistema circulatório, órgãos para respiração ou para excreção. O sistema nervoso é difuso e a boca localiza-se na parte inferior do corpo. Seu corpo se assemelha a um guarda-chuva com tentáculos, que são cobertos por células chamadas de cnidócitos.
Localizados nos tentáculos, os cnidócitos contêm estruturas semelhantes a agulhas, onde é armazenado o veneno que o animal usa como defesa. Como o contato é entendido como uma ameaça pela água-viva, ela dispara essas “agulhas” contra a pele em alta velocidade.
Elas brilham no escuro! Não acontece com todas, mas muitas águas-vivas possuem órgãos bioluminescentes, o que as faz brilhar, sendo uma arma para distrair seus predadores. As águas-vivas conseguem se clonar.
As espécies que ocorrem no Brasil não causam lesões epidérmicas graves e os sintomas geralmente se resumem a dores e irritações na pele, mas em casos raros podem ocorrer reações sistêmicas como febre, câimbras, vômitos, dificuldades respiratórias e nesses casos recomenda-se a procura por atendimento médico.
Existem muitos mitos acerca do que fazer em caso de ferimento por água-viva. É possível que você já tenha ouvido alguém falar de urina e limão para tratar o problema. Jamais faça isso! Eles podem irritar ainda mais o local e trazer mais complicações.
Os principais sintomas da lesão provocada pela água-viva são dor forte, inchaço e ardência acompanhados por marcas vermelhas ou escurecidas deixadas pela ação do veneno na pele da vítima.
Mas qual a função destes animais para o meio ambiente? Apesar de seus tentáculos urticantes ajudarem a manter os predadores longe e seu corpo transparente auxiliá-la a passar despercebida, alguns animais, como as tartarugas-cabeçudas, o peixe-lua e o peixe-enxada, possuem uma alimentação à base de águas-vivas.
Geralmente, as águas-vivas não vivem mais de 6 meses. Mas uma delas, a Turritopsis dohrnii, conseguiu driblar esse destino — e, de quebra, revolucionar os conceitos de vida e morte. Ela tem a capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, é essencialmente imortal.
Menos se você for uma água-viva da espécie Turritopsis dohrnii. Neste caso, a não ser que algum predador a abocanhe, o céu é o limite: essas criaturas podem viver indefinidamente. O primeiro a detectar a suposta "imortalidade" dessa água-viva foi o então estudante de biologia marinha alemão Christian Sommer, em 1988.