O amor platônico é uma expressão intensa de sentimentos que ultrapassa os limites do aspecto físico. Porém, ele é inalcançável. Assim, ele pode surgir em diversas circunstâncias, como na juventude, quando se desenvolvem paixões idealizadas por figuras inatingíveis, como celebridades ou pessoas mais velhas.
Seu significado está ligado ao de um amor que não é correspondido ou se mostra inalcançável, e está conectado com o que dizia Platão. Para a organização de filosofia internacional, a expressão “amor platônico” também pode ser entendida, até hoje, como o amor espiritual, o amor que transcende.
Para Platão, no nível mais imediato, o amor refere-se à nossa sensibilidade e apetites, principalmente o sexual. Vemos, a partir de um corpo, a beleza, e o desejo de procriar nele. Isso significa, inconscientemente, que o desejo por um corpo belo é a tentativa da matéria de se eternizar.
O que significa gostar de uma pessoa de forma platônica?
Amor platônico ou Amor platónico na acepção vulgar, a ligação amorosa entre duas pessoas onde não há qualquer tipo de interesse envolvido; sobretudo interesse sexual.
Amor platônico é contemplativo, idealizado, irreal, sonhado, distante, utópico e não precisa do real para se manter. Paixão - Desejo, atração sexual, torpor, frisson, que necessita do real para se manter.
O autoconhecimento desempenha um papel fundamental na prevenção ou na gestão do amor platônico. Ele é a capacidade de entender a si mesmo, suas emoções e seus padrões de pensamento, o que permite reconhecer os sinais precoces desse tipo de amor e adotar medidas para lidar com eles de maneira saudável.
Se a paixão platônica começar a causar algum sofrimento, procure ajuda de pessoas em quem confia. Externando esse sentimento, fica mais fácil pensar sobre ele racionalmente, além disso, seus amigos também te ajudarão a voltar à realidade.
O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.
Para Sócrates, o amor é um processo de busca pela beleza, sabedoria e virtude. Ele acreditava que o amor era uma forma de ascender a um estado mais elevado de conhecimento e compreensão, e que era a partir desse processo que poderíamos alcançar a verdadeira felicidade e realização.
Era uma concepção marcadamente dualista. O corpo era o cárcere da alma e só a morte a libertava. Por isso propunha a abstenção como norma, desde a alimentar até a sexual, para fins de purificação.
O fator platônico do amor torna inalcançável externamente aquilo que, na realidade, buscamos dentro de nós mesmos. Projetamos externamente as possibilidades para conquistar aquilo que só será alcançado dentro de nós, mas que colocamos fora do nosso alcance, de alguma forma nos distanciando de nossa própria realização.
O “amor platónico”, expressão usada com frequência no vocabulário popular para referir um amor impossível ou inalcançável, não sexual, deve o seu nome a Platão (350 a.C.), filósofo grego que examinou este tipo de relacionamento na sua obra O Banquete.
É comum dizer que o “amor platônico” refere-se a uma relação na qual aquele que ama idealiza o outro: a pessoa amada é ideal e, portanto, inatingível. Tamanha é a distância entre o sujeito e o objeto de seu “amor”, que o outro nem fica sabendo que é amado.
Sendo assim, tanto o amor platônico quanto o amor socrático estão relacionados ao laço de afeto entre dois homens a que Platão se referiu na obra O Banquete. Sobretudo, o exemplo principal utilizado nesse período envolveu o próprio Sócrates e o afeto com seus discípulos, especialmente entre ele e Alcibíades.
De acordo com o pensamento platônico expresso na Alegoria da Caverna, o filósofo tem a incumbência de questionar a realidade das aparências. Essa realidade aparente é representada por um mundo de sombras, de ilusões dos sentidos, daquilo que chamamos de senso comum.
"Vários estudos, tanto americanos quanto europeus, chegaram à conclusão semelhante: a paixão, esse estado de alteração mental e física muito característico, dura de 12 a 48 meses. A média é de dois anos.
“A paixão, do ponto de vista do cérebro, se assemelha a uma espécie de demência temporária, hipermotivacional, com características de estresse, obsessão e compulsão” explica. A boa notícia é que do ponto de vista científico, ela é sempre passageira e tende a durar no máximo de 12 a 18 meses.
Estudos científicos revelaram que a paixão dura de 12 a 48 meses. “Existe uma situação que chamamos de apaixonamento, que é se apaixonar pelo que eu projeto no outro”. Depois disso toda a ilusão que foi criada começa a ser desfeita e a pessoa começa a enxergar realmente quem é o parceiro.