De acordo com ele, a mesma área do cérebro humano é responsável pelo choro e pelo riso. Lesões nessas partes do cérebro são relacionadas, inclusive, a uma síndrome conhecida por Risadas e Choros Patológicos (PLC, na sigla em inglês), que é caracterizada por incontroláveis acessos destas ações.
Mas é normal muitas vezes rirmos em ocasioes que seriam mais adequadas chorar e vice-versa. Mas se voce esta passando por alguma questão emocional o melhor é procurar um profissional. Isso pode ser um sintoma de depressão ou ansiedade.
Agora, chorar de rir ou de felicidade tem semelhanças e diferenças de quando se está triste. Em comum, tem a ver com o que sentimos e empatia por acontecimentos alheios. Mas, em vez de sofrimento, sentimos prazer, e nos reconhecemos em situações positivas, engraçadas.
Também conhecida como transtorno da expressão involuntária, o afeto pseudobulbar, é um tipo de transtorno neurológico que faz rir e chorar descontroladamente.
O choro durante o riso seria um sintoma de hiperatividade cerebral. Além disso, quando rimos muito, os músculos do rosto pressionam as vias lacrimais, que, apertadas, liberam o chororô. Por fim, um estudo da Universidade Yale (EUA) diz que a reação é uma tentativa do corpo de se reequilibrar diante de uma emoção forte.
Se não rimos das mesmas piadas por que choramos pelas pessoas que continuam a nos machucar
É normal rir quando está triste?
Muito menos por desrespeito ao momento. Rir no momento da dor é um mecanismo de defesa muito normal, explica a médica psiquiatra Dânia Francine Corrêa.
Os centros cerebrais que regulam o riso são os mesmos que controlam as emoções, o medo e a ansiedade. A liberação do riso rompe o estresse ou a tensão de uma situação e enche o corpo de alívio.
A primeira é emocional: choramos porque estamos alegres. Ao soltar uma gargalhada daquelas, desencadeamos uma reação no sistema límbico, região do cérebro que controla as emoções. A outra explicação é fisiológica. Algumas pessoas têm no rosto uma distribuição incomum dos nervos.
Rimos na alegria e choramos na tristeza, certo? Não exatamente. As duas ações e sensações podem se misturar. O motivo não é completamente compreendido por especialistas, mas nós podemos chorar de tanto rir e até rir quando estamos com vontade de chorar.
Pode ser tanto uma forma de expressão de tristeza quanto de liberação de sentimentos engarrafados. Através do choro, liberamos a tensão acumulada e diminuímos dores emocionais. As lágrimas também lubrificam as pálpebras e os olhos, prevenindo a desidratação das mucosas oculares.
Contexto: O transtorno da expressão emocional involuntária (involuntary emotional expression disorder ou IEED) consiste em um transtorno do afeto, caracterizado por uma dificuldade em controlar a expressão emocional, que se apresenta por episódios breves e estereotipados de riso e/ou choro incontroláveis.
1. Mudanças de humor. A mudança repentina de humor é uma das características mais marcantes do transtorno bipolar. A simples oscilação não determina o que é ser bipolar, porém a frequência com que isso ocorre irá dar o sinal da possibilidade do distúrbio.
Como explica o neurologista pediátrico André Luis do Carmo, o choro patológico ou imotivado, que pode indicar doenças no sistema nervoso, também são reconhecidos pela intensidade. “Ele é mais fraco, emitido por gemidos e indica dificuldade de comunicação”, diz.
O distúrbio do riso é chamado de Afeto Pseudobulbar, e também é conhecido como Labilidade Empocional e Transtorno da Expressão Emocional Involuntária: uma condição caracterizada por episódios de riso ou choro súbito, incontrolável e inapropriado, desproporcional ao evento em questão, que também não tem algo específico ...
O transtorno de expressão emocional involuntária, também conhecido como "labilidade emocional", ocorre em pessoas com lesões ou transtornos neurológicos, que podem afetar a forma como o cérebro controla as emoções.
Logo, a crise pode começar como uma simples dor no peito ao respirar, sutilmente, porém, logo aparecem os demais sintomas. O coração fica acelerado do nada e a garganta fecha. A sensação de falta de ar e o tremor no corpo tomam conta da situação. O desmaio parece iminente e a crise de choro irrompe.
O choro excessivo pode ser um sintoma de depressão, ansiedade ou estresse emocional. Além disso, outras condições médicas ou hormonais podem afetar as emoções, como alterações da tireoide ou a menopausa.
O ato de chorar serve como acalento porque ativa o sistema nervoso parassimpático, que ajuda o corpo a descansar. Neste caso, os benefícios de chorar aparecem depois de alguns minutos de lágrimas rolando.
A crise de perda do fôlego é uma queixa comum e trata-se de um evento paroxístico não epiléptico da infância. Costuma ocorrer quando, no meio do choro, a criança para de respirar involuntariamente e fica inerte, podendo acontecer desmaios.
Dê preferência por enxugar as lágrimas com um lenço de papel ou um tecido delicado. Para aliviar o inchaço dos olhos também é recomendado lavar o rosto com água fria. Não utilize sabonete ou qualquer outra substância, lave apenas com água. Você também pode colocar um pano úmido com água fria sobre os olhos.
Rir do nada, em momentos de tensão e estresse emocional é uma tentativa do nosso corpo de nos ajudar, criando uma sensação mais leve, aliviando a tensão do momento. Quando rimos, liberamos endorfina, hormônio que nos relaxa e diminui a dor. Se ocorre somente nestes momentos e sem excesso, não é motivo de preocupação.
Quando rimos, liberamos substâncias como endorfina (hormônio da felicidade) e dopamina (neurotransmissor do prazer). Já os níveis de cortisol (hormônio do estresse) diminuem. Todo esse pacote contribui para aliviar a tensão. Outro fenômeno decorrente do riso é o estímulo à onda cerebral gamma.
Em momentos de estresse emocional grandes, o corpo usa a risada para aliviar um pouco da tensão. Rir em uma situação triste ou de pressão, significa que o nosso corpo está trabalhando para criar uma situação mais amena.