Bruce reconhece que o Coringa é imprevisível e uma versão ruim de Gotham, chamando o vilão de um 'turbilhão do caos', referenciando o termo agente do caos. O herói treinou por muitos anos e estudou sobre a perícia criminal, para se tornar no que é atualmente em Gotham e para o mundo.
Em A Piada Mortal, Coringa era um humorista mal-sucedido que tinha uma esposa grávida, e temia que seu filho nascesse e tivesse uma vida ruim, temia não poder sustentá-lo, então começou a se envolver com criminosos para assaltar uma fábrica de baralho usando a identidade de Capuz Vermelho.
Nele, um assaltante que o personagem perseguia em uma fábrica de baralhos caiu em um tonel com produtos químicos e sumiu. No final, revela-se que o criminoso era Coringa. Mesmo com essa HQ, nenhuma história é mais aceita como origem do vilão do que a retratada em A Piada Mortal.
Esta história sugere que o Joker era um gângster sádico que trabalhou à sua maneira a cadeia alimentar do crime de Gotham até que virou o líder de uma máfia poderosa. Ainda buscando as emoções que o trabalho sujo permitia, criou a identidade do Capuz Vermelho para si mesmo para que pudesse cometer pequenos crimes.
O Coringa era acusado de matar o apresentador Murray Franklin durante uma entrevista realizada em seu talk-show — cena que se passa no filme homônimo com o protagonista interpretado por Joaquin Phoenix. Em um determinado momento, quando os ânimos se exaltaram, Coringa sacou uma arma e atirou na cabeça do apresentador.
Em uma outra HQ do Batman, enquanto a cidade de Gotham é declarada uma Terra de Ninguém, sem nenhuma lei, Coringa decide sequestrar e matar todos os bebês recém-nascidos das maternidades por simples diversão.
No filme "Coringa", lançado em 2019, tivemos a oportunidade descobrir de forma detalhada um pouco mais sobre a vida de Arthur Fleck antes de se tornar um dos maiores vilões da DC Comics. Nele, é revelado que o homem sofria de problemas psicológicos, que acabaram sendo piorados devido a sua vida miserável.
Depois de descobrir o encarceramento passado de sua mãe e as mentiras que ela lhe alimentou ao longo de sua vida, Arthur faz sua última visita enquanto ela está no hospital. Depois de um breve monólogo, ele pega um travesseiro e a sufoca até que ela morra.
“A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse.” Entre tantas frases marcantes, essa com certeza é uma da qual não me esquecerei. O filme “Coringa” é capaz de nos fazer refletir sobre aquilo que, a maior parte do tempo, temos medo de encarar.
Quais atores que fizeram o Coringa que se suicidaram?
Heath Ledger como Coringa em “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008) / Divulgação/Warner Bros. Antes de Joaquin Phoenix, o último intérprete do vilão da DC Comics não agradou a crítica. Jared Leto recebeu comentários negativos pela sua performance como Coringa em “Esquadrão Suicida” (2017).
Depois de um ataque sofrido por alguns rapazes num dia de trabalho, somado a uma traição de um dos palhaços em seu serviço e sua demissão do trabalho, o Coringa surta de vez e nesse momento de fragilidade emocional enxerga na violência o caminho pra sua glória.
Oficialmente, de acordo com os médicos legistas de Nova York que examinaram o corpo de Ledger, a morte do ator foi proveniente de uma overdose acidental por ingestão de medicamentos. Segundo o relatório, o artista teria misturado substâncias como analgésicos, remédios para ansiedade e pílulas para dormir.
O Coringa é uma força do caos, ele balança os alicerces de um mundo até então bem estruturado. Ele afeta as nossas certezas, nos dá um senso de mistério e imprevisibilidade para o futuro, que pode ser uma simples dúvida para a próxima história, ou ressoar bem fundo em nossas vidas reais.
Originalmente, o filme que estreia no dia 3 de outubro, se chama “Joker: Folie à Deux”. No Brasil, a tradução ficou “Coringa: Delírio a Dois”. O que pouco se sabe, é que o termo francês 'Folie à Deux' se refere a um transtorno psicótico real que é conhecido como Transtorno Delirante Compartilhado (TDC).
Em uma de suas várias reviravoltas, o filme nos dá a entender que a mãe de Arthur, Penny (Frances Conroy) criou toda uma ilusão sobre a antiga relação dela com Thomas Wayne (Brett Cullen).
E mesmo no filme Batman: O Cavaleiro das Trevas, em que o Coringa teve uma atuação espetacular com Heath Ledger, ele deixa claro que não tem qualquer filosofia de vida, pois apenas faz as coisas, sem qualquer propósito. Quando a gente joga qualquer jogo de Cartas, em geral a carta Coringa é uma carta de Sorte.
Seu pai o provocou com a faca, repetindo “Por que está tão sério?”, enquanto enfiava a lâmina na boca, pronto para “colocar um sorriso naquele rosto”. A segunda história era muito diferente disso. Em vez de seu pai, foi o Coringa que fez isso consigo mesmo, tudo para ajudar sua esposa.
Além disso, Arthur é portador de uma síndrome chamada afeto pseudobulbar ou labilidade emocional, que se caracteriza por uma vontade descontrolada de chorar e de rir, mesmo sem que haja um contexto para isso, o que atrai a indignação e violência contra si.
"Se você é bom em alguma coisa, nunca a faça de graça" Uma das melhores frases do Coringa nos mostra a importância de valorizar nossas habilidades e dar importância para aquilo que temos de diferencial. O personagem a pronunciou em um diálogo de Coringa (2019).
O que o filme Coringa pode nos ensinar sobre a inclusão e a exclusão da pessoa com doença mental no mercado de trabalho? “A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse”. Em tradução livre. Essa é uma frase marcante escrita no diário de Arthur Fleck, o Coringa.
Porque o Coringa joga a Arlequina em um tanque de ácido?
Harleen Quinzel se apaixonou por seu paciente no Asilo Arkham, o Coringa. Enlouquecida por ele, ela chegou a se jogar em um tonel de ácido para se transformar por completo.
Bruce reconhece que o Coringa é imprevisível e uma versão ruim de Gotham, chamando o vilão de um “turbilhão do caos”, referenciando o termo agente do caos. O herói treinou por muitos anos e estudou sobre a perícia criminal, para se tornar no que é atualmente em Gotham e para o mundo.
As gargalhadas constantes parecem um mero apetrecho para tornar o papel do ator ainda mais macabro, mas há grandes hipóteses de que elas sejam um sintoma de uma doença chamada epilepsia gelástica. “Gelástica” vem do grego Gelastikos, que significa “riso”.