Entretanto, na Literatura Rabínica, a Palmeira de Débora é explicada como uma demonstração de recato: a personagem sentava-se abaixo daquela árvore para não ficar sozinha com homens dentro de casa (UNTERMAND: 1992, p. 79). Seria, portanto, um ponto de encontro público que garantiria sua honra enquanto mulher.
Débora era uma líder justa dos filhos de Israel. As escrituras dizem que ela se sentava debaixo de uma palmeira para ouvir e ensinar o povo (ver Juízes 4:4–5).
Que profetiza atendia o povo debaixo de uma palmeira?
Débora vivia na região montanhosa de Efraim, entre Ramá e Betel. Ela sentava-se debaixo de uma palmeira e o povo de Israel vinha até ela a fim de que ela os ajudasse a resolver as questões que traziam.
Ela profetizou que uma mulher destruiria os líderes dos inimigos. A profecia foi cumprida quando uma mulher não israelita chamada Jael matou o líder do exército inimigo. O povo aprendeu que se confiassem no Senhor, Ele poderia libertá-los.
A HISTÓRIA DE DÉBORA ( JUÍZA E PROFETISA DE ISRAEL )
O que a vida de Débora nos ensina?
Sua liderança é marcada pela sabedoria e discernimento, fundamentados na sua relação íntima e na expressão de sua fé para com Deus. A história de Débora, a juíza e líder, nos ensina valiosas lições sobre determinação, ética, liderança, gestão emocional e motivação.
As folhas de palmeira são símbolo de paz, bondade e vitória. Como tal, neste contexto, as palmas estão associadas à vitória não só sobre a morte que Jesus iria cumprir no Domingo de Páscoa como também à vitória do espírito sobre a carne.
Antes de tornar-se juíza, Débora foi uma líder, uma conselheira. O texto bíblico, em Juízes 4, diz que as pessoas procuravam Débora para resolver os problemas. Ela “chegou ao poder em um tempo em que os israelitas ignoravam a Lei de Deus e viviam sob o domínio opressor do rei cananeu Jabim e do general Sisera”16.
Débora, mulher de Lapidote, era profetisa. Era também juíza dos israelitas naquele tempo. Havia uma palmeira entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim.
Lapidote (nome hebraico que significa "tochas" ou "chamas") foi marido da juíza Débora (Juízes 4:4) e não possui mais relatos na bíblia falando sobre ele. Os rabinos o identificam com Baraque.
Nascida antes de 1200 a.C. na tribo de Efraim, Débora viveu seus primeiros anos durante um período de 80 anos paz em Israel, nos quais não houve guerras e intrigas políticas entre os israelitas e povos vizinhos. Esse período de paz se deu após Eúde, segundo juiz de Israel, derrotar o rei moabita Eglom.
Baraque era o líder dos exércitos israelitas. Ele não queria lutar, mas pensou que se Débora fosse com o exército, o Senhor os protegeria. Débora concordou em ir. Ela profetizou que uma mulher derrotaria Sísera, o líder dos exércitos cananeus.
Segundo a Bíblia, foi ela quem organizou a resistência e planejou o contra-ataque. Ao lado de Barac, a quem confiou cerca de 10 mil soldados, Débora atraiu os inimigos para uma região pantanosa, onde o poder das carruagens canaanitas poderia ser neutralizado.
As referências simbólicas feitas à palmeira mostram que esta árvore era então, como é agora, considerada como tipo de graça e de beleza. Cantares de Salomão (7.7) referem-se à sua elevada estatura – o salmo 92 (12,14) alude à sua verdura, fertilidade, e duração.
Débora, também escrito como Deborah, é um nome feminino com uma origem hebraica e uma história rica. O nome é derivado do hebraico "Devorah", que significa "abelha". Na Bíblia, Débora foi uma profetisa e juíza mencionada no Livro de Juízes, que liderou os israelitas em uma batalha contra os cananeus.
Porque Débora julgava o povo debaixo de uma palmeira?
Entretanto, na Literatura Rabínica, a Palmeira de Débora é explicada como uma demonstração de recato: a personagem sentava-se abaixo daquela árvore para não ficar sozinha com homens dentro de casa (UNTERMAND: 1992, p. 79). Seria, portanto, um ponto de encontro público que garantiria sua honra enquanto mulher.
Naquela época, uma israelita chamada Débora atuava como juíza – o termo “juiz” designava líderes carismáticos que acumulavam funções religiosas, políticas e militares. Segundo a Bíblia, foi ela quem organizou a resistência e planejou o contra-ataque.
“E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.” Juízes 4:4 Débora, a profetisa, governou Israel durante o reinado de Jabim, um rei cananeu que foi muito cruel para com os filhos de Israel.
Por que a Bíblia diz que o justo florescerá como a palmeira?
Quer dizer que, mesmo que sofrer uma grande queimada, essa planta não morre porque dentro dela a seiva continua fluindo. A palmeira não tem uma raiz principal, ela é do tipo fasciculada, ou seja, distribuída em feixes, formando uma espécie de âncora no chão.
Conforme explica a pesquisadora da APTA Regional, as palmeiras têm usos bem estabelecidos principalmente no paisagismo (buriti e butiá, por exemplo) e na produção de alimentos (palmito, frutos e óleos). Seus subprodutos encontram, ainda, espaço em diferentes segmentos industriais.
O ramo de palmeira é um símbolo da vitória, do triunfo, da paz e da vida eterna originários do antigo Oriente Próximo e do mundo mediterrâneo. A palmeira (Phoenix) era sagrada nas religiões mesopotâmicas, e no antigo Egito representava a imortalidade.
A Bíblia diz que Débora era uma juíza e não guerreira. Ela não precisaria derramar o sangue de ninguém, ela precisava inspirar confiança aos guerreiros de Israel. Liderar não é somente dar ordens é preciso ser exemplo. Débora mostrou com suas ações que acreditava na vitoria, e arriscou a sua própria vida.
Lapidote era um deles, e apesar de encontrarmos pouca informação na Bíblia a respeito do mesmo. O autor sagrado do livro de juízes resume sua história afirmando que Lapidote era esposo de Débora, uma mulher especial, que se destacou por suas muitas virtudes exercidas no meio de Israel.
“DESPERTA DÉBORA” é um movimento de oração, cujo alvo é despertar milhares de mães, biológicas, adotivas ou espirituais de qualquer denominação, comprometidas em orar 15 minutos por dia, para que Deus opere um despertamento espiritual sem precedentes na história da juventude Mundial.