No judaísmo, Deus é chamado Pai porque é o criador, o governador e o protetor. O cristianismo herdou esta concepção, dando ênfase à relação Pai-Filho revelada em Jesus Cristo.
Jesus chama a Deus de Pai por natureza, nós chamamos a Deus de Pai porque recebemos a graça de sermos filhos. Não fomos gerados nem pela vontade da carne, nem pelo sangue; nós nascemos de Deus: Ex Deo nati sunt, como diz o prólogo de São João. Essa é a graça que nós recebemos do seu Filho, Jesus.
Deus, o Pai, é o Ser Supremo no qual acreditamos e a quem adoramos. É o supremo Criador, Legislador e Preservador de todas as coisas É perfeito, todo-poderoso e conhece todas as coisas.
Foi Jesus Cristo quem nos revelou a intimidade de Deus. No Antigo Testamento Deus já era chamado como criador e Pai, particularmente dos pobres, órfãos e viúvas. Jesus revelou um novo sentido, totalmente original, ao se referir a Deus como “Pai”.
O Antigo Testamento descreve Deus Pai de várias maneiras. Dirigindo-se a Israel, Moisés se referiu a Deus como seu Pai que os redimiu quando disse: “Não é ele teu pai, que te adquiriu...?” (Deuteronômio 32:6). "sou pai para Israel", Deus disse através do profeta em Jeremias 31:9.
No judaísmo, Deus é chamado Pai porque é o criador, o governador e o protetor. O cristianismo herdou esta concepção, dando ênfase à relação Pai-Filho revelada em Jesus Cristo.
Deus é nosso pai tanto no sentido natural quanto no sentido espiritual. Todos os seres humanos são filhos de Deus, pois Ele nos criou à sua imagem (Gênesis 1:27).
Em tudo que Jesus vive e anuncia, transparecem os traços do rosto de Deus como Pai: Abba, Papai. No Antigo Testamento a palavra Pai para Deus ocorre apenas 15 vezes. No Novo Testamento, 245 vezes! A origem desta grande diferença é a novidade da experiência que Jesus irradiava de Deus como Pai.
Essa primeira frase nos lembra que Deus é o criador, como nós vemos no Antigo Testamento, mas também o Pai, como damos toda a importância no Novo Testamento.
Gálatas 4,6: E porque sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito do seu Filno, que clama: Abbá, Pai! Respeitando a intenção do autor sagrado, normalmente os tradutores conservam o termo hebraico “Abbá”, transliterado em português, e se traduz o termo grego que o acompanha (Πατήρ), pai.
Por toda a Bíblia, as referências a Deus Pai são sempre feitas com um pronome pessoal no gênero masculino (“Ele”). Ele é o Pai, o Criador, Jeová, o Todo- poderoso e o Senhor Deus. Ele está sempre adiante dos outros membros da Divindade.
Deus, o Pai, é o Pai de nosso espírito. Somos Seus filhos. Ele nos ama, e tudo que Ele faz é para nosso benefício eterno. Ele é o autor do Plano de Salvação, e é por meio de Seu poder que Seu plano alcança seus propósitos para a glória eterna de Seus filhos.
Deus Pai é trabalhador e essa qualidade não é apenas física, mas emocional, mental e principalmente educacional. Parece estranho imaginar que Deus trabalhe, mas o trabalho divino é uma ação integral em benefício do ser humano e isso é trabalhoso.
Portanto, de acordo com a doutrina da Trindade, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, mas, mesmo assim, há um só Deus. Muitos que acreditam na Trindade admitem que não sabem explicar esse ensino. Ainda assim, talvez achem que se trata de um ensino bíblico, apesar da trindade não aparecer na bíblia.
A missão do pai segundo a Palavra de Deus é um chamado nobre e significativo, delineado com amor e responsabilidade. Na Bíblia, encontramos orientações essenciais para guiar os pais em sua jornada de criação e formação dos filhos.
O Evangelho de João chama a Deus de Pai 118 vezes contra 45 vezes de Mateus, porém sempre Pai de Jesus ou simplesmente o Pai, só em 20,17 diz “meu Pai e vosso Pai”. Em Mateus, todavia, Deus é chamado de “nosso Pai” com a mesma frequência com que é chamado “Pai de Jesus”.
No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai apenas catorze vezes, mas cada uma delas é muito importante. Quando Deus é chamado de pai ele é honrado como criador[1], ou seja, tinha-se a consciência de que Ele é o Senhor que merece obediência e o Pai que é misericordioso.
Israel acreditava que a paternidade divina era exclusividade sua , contudo, é nos profetas que o conceito de Deus como Pai adquire todo o seu sentido no Antigo Testamento. Através dos profetas somos informados que a paternidade divina geralmente é correspondida com infidelidade da parte de Israel.
"Ninguém jamais viu a Deus, o Filho unigênito que está no seio do Pai, foi quem o revelou" (Jo 1,18). Só Jesus pode nos fazer conhecer a Deus Pai. "Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).
Jesus foi a única pessoa nascida de uma mãe mortal, Maria, e de um pai imortal, Deus, o Pai. É por isso que Jesus é chamado de Filho Unigênito de Deus. De Seu Pai, Ele herdou poderes divinos (ver João 10:17–18).
Ser pai é um monte de coisas, um conjunto de atitudes e valores, e o principal é: ser pai é assumir a responsabilidade de cuidar dos filhos. Neste Dia dos Pais, fica nossa homenagem a todos os pais em crescimento, que abraçaram essa jornada e caminham ao lado dos filhos todos os dias.