O Dia da Mentira, em 1º de abril, surgiu como uma forma bem-humorada de protestar contra as novas mudanças. Pessoas vestidas de palhaços e bobos da corte passeiam durante um festival de temática medieval que acontece na região da Picardia, na França.
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado no 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro I, desmentida no dia seguinte.
No Brasil, o primeiro registro de destaque da comemoração da data aparece em 1828, quando o jornal impresso mineiro “A Mentira” trouxe falsamente em sua primeira edição a morte de Dom Pedro I – em 1º de abril.
Brincadeira surgiu há cinco séculos, por uma decisão do rei Carlos IX, da França. "Mentira tem perna curta", mas em 1º de abril ela é liberada, quando é comemorado o Dia da Mentira. A tradição na data é brincar com as possibilidades de uma mentirinha, seja pregando peças com amigos e familiares ou mandando trotes.
Segundo estudos recentes, a mentira é um comportamento aprendido na infância e repetido com o intuito de escapar de uma punição ou de obter alguma recompensa. Já na vida adulta, tem como principal função tornar as interações sociais mais fáceis e evitar constantes discórdias.
A ideia de fazer uma brincadeira “mentirosa” foi do jornal impresso mineiro “A Mentira” que, segundo se conta, trouxe em sua primeira edição a morte de Dom Pedro 1º na capa, sendo publicado justamente em 1º de abril. A verdade é que Dom Pedro 1º faleceu muitos anos depois, em 24 de setembro de 1834, em Portugal.
A mentira pode ser uma forma de evitar sinceridades desnecessárias ou uma artimanha para enganar o outro. Saiba como ela surge no cérebro. Da mais leve à mais grave, a mentira passa por um circuito complexo para ser convincente. Se você disser que nunca mentiu, provavelmente estará mentindo.
A mentira é tão condenável para Deus que é um dos pecados capitais: “Não levantarás falsos testemunhos contra o seu próximo”. No novo Testamento, em João 8:44, Jesus diz que “o diabo é o pai da mentira”. “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai.
Organizar jogos de adivinhação, criar histórias incríveis ou mesmo simular situações absurdas são algumas ideias para aproveitar o dia. A chave é a diversão mútua, evitando brincadeiras que possam causar desconforto ou mal-estar.
Essas pessoas eram alvo de diversas piadas e brincadeiras, desde convites para festas de ano novo imaginárias até presentes e cartões de comemoração. Dali para frente o 1º de abril ficou conhecido como o Dia da Mentira e se espalhou por todo o mundo.
Como é comemorado o Dia da Mentira nos Estados Unidos?
Pregar Peças: O Dia da Mentira nos Estados Unidos é marcado por brincadeiras e truques elaborados, onde as pessoas tentam enganar umas às outras de maneiras criativas e divertidas. Isso pode incluir notícias falsas, piadas práticas e outras formas de engano inofensivo.
Acredita-se que o dia da mentira surgiu por volta do ano 1582, quando a França decidiu mudar o calendário Juliano para o calendário Gregoriano, decisão que foi tomada pela Igreja Católica durante o Concílio de Trento.
A data deveria ser comemorada todos os dias, mas entre dúvidas e incertezas é melhor deixar a ingenuidade para o 1º de abril. Nestes tempos marcados pelas fábricas de desinformação, inversão de valores e manipulação de fatos, o Dia da Verdade, celebrado neste 3 de abril, ganha uma relevância maior.
“O Dia de Tiradentes”, celebrado em 21 de abril, consta no calendário nacional como uma homenagem a Tiradentes, personagem de nossa história que ficou conhecido por ter sido condenado à morte em razão da sua participação na conspiração que foi planejada contra a Coroa portuguesa, a Inconfidência Mineira.
Onde está escrito que quem mente é filho do diabo?
No novo Testamento, em João 8:4, Jesus diz que “o diabo é o pai da mentira”: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele.
Uma mentira clássica para o Dia 1º de Abril é dizer para alguém que uma pessoa chamada João está procurando por ela. Essa mentira pode ser contada ao telefone, por mensagem de texto ou pessoalmente. À medida que a pessoa faz perguntas para saber quem é João, você deve ir inventando uma história.
Eram chamadas de "bobos de abril", recebiam convites para festas que não existiam e ganhavam cartões e presentes esquisitos no dia 1º de abril. Da França, a mania de pregar peças nesta data teria percorrido o mundo e dura até hoje.
Acredita-se que o costume de celebrar o Dia da Mentira se estabeleceu no Brasil a partir de 1828. Em 1º de abril desse ano, um jornal mineiro chamado A Mentira teria publicado a notícia falsa sobre a morte de d. Pedro I, então imperador do Brasil.
Em muitos países, inclusive o Brasil, 1º de abril é conhecido como o Dia da Mentira. É uma data em que as pessoas costumam pregar peças e contar histórias falsas uns aos outros, a fim de entreter e surpreender, sempre revelando no final que era apenas uma brincadeira relacionada ao dia.
Quando mentimos, ferimo-nos a nós mesmos. A Bíblia diz em Efésios 4:25: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.”
Mas por que o sete é conta de mentiroso? Provavelmente o ditado, que veio da tradição hebraica, deveria ter outra redação: sete é a conta do Mentiroso, uma vez que Mentiroso, variação de Caluniador e Acusador, é um dos cognomes de Satanás. Em suas contas, o Mentiroso dá deslavada preferência pelo sete.
Jesus disse: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” (João 8, 32). Aprendamos que só a verdade nos torna pessoas livres, o bem mais precioso para o homem. É na liberdade que começa e termina todos os nossos caminhos, ela é a pérola do nosso querer.
A mentira é um ato instintivo e funciona como uma arma de preservação social, no entanto, do ponto de vista jurídico, ela é avaliada por seu dolo, ou seja, pela intenção e pelo prejuízo moral ou material que causa (Castilho, 2011.
A tradição de 1º de abril remonta à instituição do Calendário Gregoriano, que substituiu o Calendário Juliano por determinação do Concílio de Trento (conselho ecumênico da Igreja Católica).