O funk surgiu como uma “mescla” entre os estilos R&B, jazz e soul. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas.
O Funk não possui os elementos fundamentais, como harmonia e melodia, que são necessários para ser considerado música. Portanto, como categorizar o Funk? - Quora. O Funk não possui os elementos fundamentais, como harmonia e melodia, que são necessários para ser considerado música.
Os países que mais escutam o funk, além do Brasil, são Portugal, Estados Unidos, Itália, França e Argentina. Um novo rótulo, impulsionado pelo fenômeno do TikTok, também vem tomando cada vez mais espaço em locais longínquos do País, especialmente entre jovens naturais do leste europeu.
A letra da música utiliza a metáfora do narguilé, especificamente a essência 'Love 66', como um ponto de partida para falar sobre atração e jogos de conquista entre os envolvidos.
Tal segmento do funk, modernamente também conhecido como “Trap” trata de questões como a violência, a desigualdade, o racismo, o preconceito e a política. Letras mais fortes e com ritmos mais agressivos vem com o intuito de fazer o ouvinte não apenas curtir o som mas principalmente refletir sobre a realidade social.
O funk é um ritmo que possui alta rejeição por uma parcela da sociedade brasileira – e às vezes, o funk passa até por uma certa “criminalização”, mas isso não significa que ele deixa de ser considerado uma produção cultural. Afinal, cultura é todo o tipo de conhecimento, tradições e leis produzidas por um grupo social.
Para 50% dos entrevistados, o funk deve ficar de fora. Em contrapartida, o sertanejo está no topo da lista de favoritos para 19%, seguido pelo rock, que conquistou a preferência de 16%. E se você pensa que existe hora e lugar para escutar música, está enganado!
No dia 24 de outubro de 1999, os bailes funk do Rio de Janeiro chegaram a ser proibidos após três adolescentes serem mortos em um confronto entre galeras.
Conhecido pelas frases de efeito e por ser polígamo, Wagner Domingues Costa, seu nome de batismo, deixa três esposas, 32 filhos e quatro netos. Confira algumas curiosidades sobre a vida e carreira do rei do funk.
A visão deturpada do funk pinta o gênero e seus artistas, os mcs, como representantes do tráfico, da violência social e a denúncia da violência policial, além de outros elementos.
Assim como outras manifestações da cultura negra e periférica do passado — caso do samba e da capoeira —, o funk sofre perseguições. “Atribuo isso ao preconceito de classe e ao racismo, por ser originário de um território marginalizado, como favelas, e ser cantado majoritariamente pela juventude preta”, reflete Gomes.
Para as comunidades, o funk é uma maneira de expor as vivências do cotidiano. Ao mesmo tempo em que o funk é visto como uma forma de manifestação cultural, pode também ser responsável pela inserção dos jovens no meio artístico e no ativismo social.
Aspectos negativos: Alguns acham vulgar, na dança ou no palavreado. Muitas vezes faz apologia a drogas, estupros, e várias violências. as músicas tem graves muito altos.
O Baile da 17 foi criado no início dessa década nas ruas de Paraisópolis. Segundo moradores, o número 17 é uma referência a um bar de drinks que existia na favela.
Fernando Luís Mattos da Matta, conhecido como DJ Marlboro, foi o principal responsável por fazer o gênero se tornar o que é hoje. Ele quem introduziu a bateria eletrônica no gênero musical, recurso esse que perdura até os dias atuais. No final da década de 1980, o DJ lança seu primeiro disco, intitulado “Funk Brasil”.
O Funk carioca foi o segundo gênero musical mais escutado em 2022; já o Funk ostentação ocupou a 12ª posição. Neste primeiro semestre de 2023, as regiões Sudeste e Sul dominam o ranking dos estados brasileiros que mais escutam os estilos, segundo o Spotify.
O dia 12 de julho foi escolhido para homenagear a data em que aconteceu o Baile da Pesada, em 1970, no Rio de Janeiro — que é considerado um marco do movimento funk no País.
O relatório não aponta um ranking dos países que mais consomem música no mundo, mas mostra que o Brasil está à frente dos Estados Unidos (19,8 horas semanais), Reino Unido (19,6), França (18,1), Itália (20,9), Espanha (21,6) e Argentina (24,7).