Sim. A artéria é um vaso de pressão. É comum extravazar um pouco de sangue e formar pequenos hematomas. Da mesma forma, a face anterior do antebraço, onde é feita a punção para a coleta do sangue arterial, é bastante sensível.
Esse tipo de coleta é bastante doloroso, já que se trata de uma coleta mais invasiva. O sangue coletado é levado para o laboratório para que sejam feitos exames bioquímicos para verificar pH sanguíneo, concentração de bicarbonato e pressão parcial de CO2.
De acordo com o portal Lab Tests On-Line, o exame de Gasometria é solicitado quando há problemas respiratórios, como falta de ar ou alterações na frequência de respiração, e distúrbios metabólicos, que causam o desequilíbrio ácido-base no sangue.
Por ser um procedimento invasivo, a punção arterial para fins de gasometria está sujeita a complicações; entre elas: isquemia local, resposta vaso vagal, retenção urinaria (quando coletado em artéria femoral). A apneia não está relacionada ao procedimento de coleta.
A principal finalidade desse teste é a avaliação dos níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue. Quando esses níveis não estão normais, significa que a troca gasosa não está ocorrendo como deveria, o que pode representar um problema na função pulmonar.
Coleta de Gasometria Arterial (completo) - Prof. César Jr.
Por que tirar sangue da artéria?
O exame de sangue arterial é indicado para aferir nível o de oxigênio. A coleta é feita nas artérias e não nas veias porque as artérias possuem índices mais altos de oxigênio. O exame do pezinho é realizado em recém-nascidos. Primeiramente é feita a assepsia do calcanhar.
Segundo Brito, fatores analíticos, como calibração incorreta do equipamento, uso de material de calibração degradado, falha do controle de temperatura da câmara de análise e presença de resíduos de fibrina e coágulo nos dutos de transporte da amostra e na câmara de análise podem interferir nos resultados da gasometria.
Se estiver abaixo do valor mínimo, está acontecendo uma maior hiperventilação e, assim, também existe alcalose respiratória. Por outro lado, se o valor estiver acima da faixa, o paciente não está hiperventilando como deveria e, por isso, existe associação de acidose respiratória.
Apesar de ser um procedimento relativamente seguro, a punção arterial apresenta alguns riscos. Um dos principais é o sangramento excessivo no local da punção, que pode levar à formação de hematomas ou até mesmo à necessidade de intervenção cirúrgica para controlar a hemorragia.
A acidez do sangue aumenta quando a pessoa ingere substâncias que contêm ou que produzem ácido, ou quando os pulmões não expelem dióxido de carbono suficiente. As pessoas com acidose metabólica frequentemente têm náuseas, vômitos e fadiga, e podem respirar mais rápido e mais profundamente que o normal.
A gasometria arterial é usada para avaliar o equilíbrio ácido-básico e a oxigenação, representando, cada uma, condição separada. Avaliar o pH para saber se o sangue está dentro da faixa normal, ou se alcalose ou acidose.
Tem por objetivo mensurar os valores do pH sanguíneo, da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) e oxigênio (PaO2), do íon bicarbonato (HCO3) e da saturação da oxi-hemoglobina, dentre outros. A gasometria avalia a evolução de doenças respiratórias e de outros quadros clínicos que acometem os pulmões.
O exame de gasometria arterial é rotineiramente utilizado em ambientes hospitalares, especialmente em enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Um oxímetro mensura indiretamente a quantidade de oxigênio que é transportada pelo seu sangue. A gasometria arterial mensura diretamente tanto a quantidade de oxigênio transportada pelo seu sangue quanto a de gás carbônico. (dióxido de carbono).
Como saber se a gasometria está compensada ou descompensada?
Para avaliarmos essa resposta compensatória, calculamos o valor da pCO2 através da fórmula de Winter: pCO2 esperada = 1,5 x [HCO3] + 8 ± 2. Se a pCO2 estiver dentro da faixa esperada significa que está ocorrendo compensação, dessa forma, temos uma acidose metabólica COMPENSADA.
Sim. A artéria é um vaso de pressão. É comum extravazar um pouco de sangue e formar pequenos hematomas. Da mesma forma, a face anterior do antebraço, onde é feita a punção para a coleta do sangue arterial, é bastante sensível.
Se você notar algum inchaço ou desconforto no local da coleta, aplique uma compressa fria na área por alguns minutos. Isso pode ajudar a reduzir o desconforto e minimizar a formação de hematomas. Lembramos que o desconforto após a coleta de sangue é comum e geralmente passageiro.
2) Complicações e Riscos: trombose arterial, embolia, hematoma, hemorragia, infecção, aneurismas e fístulas artério-venosas, complicações neurológicas, dor e inflamação no local da punção, compressão nervosa, isquemia ou perda do membro.
Uma agulha fina é usada para retirar uma amostra de sangue da artéria. A coleta costuma ser mais dolorida do que um exame de sangue comum, já que as artérias são mais profundas e cercadas de nervos – quando realizada no pulso, também há o risco de a agulha encostar acidentalmente em um osso.
A saturação de hemoglobina é um indicador crucial, representando a porcentagem de hemoglobina que está transportando oxigênio, pode ser aferida de forma não invasiva pela oximetria de pulso, ou invasiva pela gasometria arterial. Valores normais geralmente variam entre 95-100%, e quedas significativas indicam hipoxemia.
Como já vimos, ele deve estar entre 7,35 e 7,45. Valores abaixo desse intervalo indicam um sangue mais ácido; uma acidose. Por sua vez, valores acima desse intervalo indicam um um sangue mais básico e consequentemente uma alcalose.
Porque o sangue é retirado da veia e não da artéria?
Diferentemente das artérias, a túnica média das veias apresenta músculos e fibras elásticas em menor quantidade, e a pressão sanguínea nesses vasos é baixa. A tarefa principal das veias é levar sangue do corpo para o coração para que ele possa ser bombeado novamente para o corpo.
A falta de oxigenação no sangue, ou hipoxemia, é a condição em que se tem uma baixa concentração de oxigênio no sangue. Esse é um fenômeno grave, que pode ocorrer tanto em emergências médicas quanto em situações pulmonares crônicas e/ou avançadas.