“Bah!” é umas das gírias gaúchas que é usada para quase tudo: dependendo da entonação, vai de reprovação a surpresa, de rejeição a alegria extrema. “Bah!, perdi o ônibus!” “Bah!
Sendo bah, diminutivo de barbaridade e tchê, palavra herdada dos indígenas tupi -guarani, que significa "meu". Seria como dizer, mas que barbaridade meu.
Por exemplo, se alguém se aproxima de ti e diz “tu tá cheiroso afu, hein meu?”, significa que tu está muito cheiroso, assim como se alguém disser que tu é “feio afu”, significa que tu é muito feio.
Guaipeca: modo como os gaúchos chamam cachorros, geralmente vira-latas. Indiada: grupo de vários homens. Arreganhado: adjetivo que significa "exibido", pessoa que gosta de se exibir; ou uma aproximação com intenção de seduzir.
Na linguagem regional gauchesca, prevalece, atualmente, a forma escrita e falada “tchê”, empregada geralmente ao final de uma frase, como expressão de espanto, surpresa ou como forma de chamar a atenção de alguém, como se fosse um vocativo.
No decorrer da análise notamos que "capaz", além de atuar no campo da modalidade, carregando especialmente diferentes graus de certeza, também agrega outros significados como negação, expressão de surpresa associada a dúvida, alegria, ironia - esses últimos fortemente marcados por traços prosódicos.
Palatalização do "t" final: Em algumas regiões, o "t" final é palatalizado, tornando-se um som semelhante a "tch", como em "bom dia" (pronunciado "bom dia").
O sotaque do Rio Grande do Sul traz o R e o L bem acentuados. O jeito de falar é uma mistura do português com o espanhol — no século 17, a região recebeu padres jesuítas vindos da Espanha.
Carneadeira, chavasca, prateada, língua de chimango, ferro branco, choco, xerenga... seja qual for a denominação popular, a faca, o facão e a adaga estão incorporados à vida do homem sul-rio-grandense. É tal a sua utilidade que no campo ou na cidade, o gaúcho que se preza tem sua faca à mão. A faca sangra a rês.
Num sentido superficial, os gaúchos e parte dos demais sulistas dizem "bah" porque é uma interjeição comum que eles usam para expressarem um pouco de surpresa, admiração, mal-estar y otras cositas más. Seria mais ou menos o equivalente de certas expressões regionais que se usa Brasil afora: "vôte", "eita", "puts", etc.
Muitas das vezes usamos acompanhada da palavra legal: “tri legal”. Usamos ela para nos referir a “muito” só que de uma maneira mais intensa, podemos dizer que é o muito multiplicado pelo 3!! Conta pra nós se agora ficou mais claro essa gíria pra ti!
O L, ou perdedor, é um gesto de mão feito estendendo o polegar direito e os dedos indicadores, deixando os outros dedos fechados para criar a letra L, interpretada como "perdedor" (do inglês, loser) e geralmente dada como um sinal de humilhação ou menosprezo.