O programa nuclear israelense teve início em meados do século 20, durante a Guerra Fria, quando o país percebeu a necessidade de adquirir uma capacidade de dissuasão nuclear para enfrentar ameaças existenciais em uma região instável e conflitiva.
Israel é acreditado para a fabricação de suas armas nucleares no Centro de Pesquisas Nucleares de Neguev. Mecanismos de entrega incluem mísseis balísticos intercontinentais Jericho, com um alcance de 11.500 km, e que se crê fornecer uma opção de segundo ataque.
Os Estados Unidos são de longe o maior fornecedor de armas de Israel, seguido pela Alemanha – cujo forte apoio ao governo israelense reflete em parte ao Holocausto nazista – e pela Itália.
Acredita-se também que Israel tenha cerca de cem mísseis balísticos Jericó - cuja mais recente versão, da década de 80, tem um alcance de até 1,8 mil quilômetros.
Este e os números abaixo são da edição mais recente, de 2023, do levantamento do GFP (Global Firepower), que mede as forças militares pelo mundo. Segundo o índice, Israel tem 173 mil militares ativos. Em números absolutos, é o 29º maior efetivo do mundo enquanto o Brasil é o 15º, com cerca de 360 mil na ativa.
Israel e as Armas Nucleares - Por que a dissuasão nuclear israelense não impede ataques?
Quem tem mais poder de fogo Israel ou Palestina?
O poder bélico de Israel é consideravelmente maior. O porte de sua Força Aérea, seus drones armados e sofisticados sistemas de coleta de informação permitem que o país atinja praticamente qualquer alvo em Gaza.
De origem israelense, as armas são de nova geração, que permitem a modularidade e troca de calibre para o . 300 BLK com a rápida mudança do cano. Essa flexibilidade operacional faz com que o fuzil Arad/IWI 5,56 X 45mm seja utilizado pelas forças policiais de todo o mundo, como o exército americano, OTAN e FBI.
As principais exportações de Israel são diamantes lapidados (maior exportador mundial), produtos quí- micos e bens industriais manufa- turados de tecnologia de ponta. Os setores de software, comunicação e sistemas de segurança são os que mais crescem e projetam Israel no mundo.
As leis de armas em Israel são abrangentes, apesar de os soldados serem autorizados a transportar suas armas de serviço em serviço ou fora de serviço. Os civis devem obter uma licença de uso de armas de fogo para adquirir, possuir, vender ou transferir legalmente armas de fogo e munições.
O Brasil não tem bombas atômicas, embora esteja entre os mais desenvolvidos em termos de conhecimento e domínio de tecnologias nucleares. Detém a nona maior reserva de urânio do mundo e também é reconhecido pela World Nuclear Association como uma das 13 nações capazes de enriquecer o minério.
A Tsar Bomb gerou uma potência de 57 megatons, isto é, 57 milhões de toneladas de TNT (trinitrotolueno), dinamite convencional, ultrapassando o maior experimento com bomba de energia termonuclear de então, que foi o de Castle Bravo, realizado em 1954, no atol de Bikini, pelos Estados Unidos.
Já no mar, são pouquíssimos os países do Oriente Médio que têm submarinos. A maior frota é a do Irã, com 17, seguida pela Turquia, com 12, Egito, 8, e Israel e Jordânia, ambos com 5.
Hoje, estima-se que Israel tenha algo em torno de 90 ogivas desse tipo. Oficialmente, o país mantém postura ambígua sobre o tema. Seu governo nunca negou nem confirmou a posse de ogivas nucleares.
Segundo o Diretório Mundial de Navios de Guerra Militares Modernos, o Irã tem 67 unidades em seu inventário naval, e a idade média do casco é de 32,7 anos. Já israel conta com 59 unidades.
Israel tem uma economia de mercado com tecnologia fortemente desenvolvida. É dependente de importação de grãos, carnes e petróleo. Apesar dos escassos recursos naturais (85% de terras desérticas), Israel desenvolveu intensamente sua agricultura e indústria, exportando tecnologia nestas áreas.
Israel é o mais importante centro de produção e comércio de diamantes. A principal razão é que o setor de diamantes de Israel é tão multifacetada quanto seus diamantes.
Israel vende ao mercado brasileiro equipamentos militares e de alta tecnologia. Também exporta para o Brasil produtos como adubos e fertilizantes, aeronaves e produtos químicos.
Conforme o The Jerusalem Post, relatórios apontavam, em 2021, que um Qassam custasse entre 300 e 800 dólares (cerca de R$ 1.500 a R$ 4.050 reais na conversão para o real).
A Jericho 941 (apelidada de Baby Eagle) é uma pistola semiautomática de ação dupla / ação simples desenvolvida pela Israel Military Industries (agora Israel Weapon Industries) que foi lançada em 1990.
A Encyclopaedia Britannica ressalta que, nesta parte do Oriente Médio, a agricultura é a principal atividade econômica da população, e ocupa quase três quartos de sua área. A Faixa de Gaza produz principalmente frutas cítricas, além de trigo e azeitonas.
As forças armadas do país estão entre uma de suas mais proeminentes instituições nacionais, influenciando a economia, cultura e política. Com uma poderosa indústria bélica nacional e oficiais experientes, o exército israelense é considerado uma das melhores forças armadas do mundo em termos de equipamentos e preparo.
Uma participação intensa do grupo poderia diminuir as diferenças, ao menos em número, entre as duas forças: de acordo com dados abertos da CIA, o Hamas conta com 20 a 25 mil integrantes, incluindo o braço armado, a Brigadas Izz al-Din al-Qassam. O Hezbollah, de 45 a 100 mil.