Mentir vira um problema sério quando a pessoa passa a mentir descontroladamente. Enquanto "mentirosos eventuais" mentem para se proteger ou evitar uma situação constrangedora, mentirosos compulsivos mentem sem motivos aparente, apenas para manter o que querem que seja visto como verdade.
Mentir pode causar muitos problemas. Uma mentira pode destruir a reputação de uma pessoa inocente, separar bons amigos ou levar pessoas a tomar decisões desastrosas. O mentiroso pode perder a confiança das pessoas e ainda vir a ser castigado. Quem mente, deve pedir perdão e passar a falar a verdade.
A mentira é um ato instintivo e funciona como uma arma de preservação social, no entanto, do ponto de vista jurídico, ela é avaliada por seu dolo, ou seja, pela intenção e pelo prejuízo moral ou material que causa (Castilho, 2011).
O hábito de mentir leva a pessoa a criar histórias compulsivamente, mesmo sem intenção de prejudicar ou obter vantagem pessoal com a mentira contada. Essa compulsão pode gerar graves problemas sociais e psicológicos, afetando a vida pessoal e profissional do indivíduo.
342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE MENTIRA? O SIGNIFICADO DA MENTIRA NA BÍBLIA
O que a Bíblia diz sobre a mentira?
Já na Bíblia se pode ler: “O Senhor abomina os lábios mentirosos e se compraz nos que agem com sinceridade” (Provérbios 12,22). A mentira adquire forma na palavra. Não só na palavra falada, mas também na que se expressa em qualquer tipo de comunicação pelo ser humano, como esta que estamos usando aqui, a escrita.
A falta de confiança destrói amizades e relacionamentos e “se a doença continua a progredir, a mentira pode tornar-se tão grave que eventualmente pode causar problemas de ordem social, psicológica e até legal”, alerta a psicóloga.
Desviar o olhar, falar com muitas justificativas, mexer mãos e pés de forma frenética, mudar o tom de voz, entre outros sintomas, são indicativos de um mentiroso. O psiquiatra e diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada, Jairo Mancilha, explica que o corpo sempre é mais fiel à verdade do que a fala.
Em outras palavras e sem nenhum segredo: a mente funciona como um imã que atrai a energia dos pensamentos que, por sua vez, navegam em ondas de possibilidade dentro de diferentes níveis de consciência.
Segundo a especialista, a mentira é fruto das conexões neuronais responsáveis pela imaginação e criatividade. “A habilidade do cérebro de mentir também tem utilidade quando falamos de memórias, pois preenchemos todas as lacunas dos nossos fragmentos de memórias com itens de outras memórias ou mesmo fatos imaginados.
A omissão soa mais dócil perante uma mentira que adultera e compete directamente com a pura verdade. Nada pior que um mentiroso! Em contrapartida poucos são aqueles que são julgados pela omissão.
Em geral, esse comportamento é uma forma de proteção. Ou seja, as mentiras não são sempre para enganar o outro, mas sim para se sentir mais atraente e esconder uma personalidade fragilizada.
Segundo estudos recentes, a mentira é um comportamento aprendido na infância e repetido com o intuito de escapar de uma punição ou de obter alguma recompensa. Já na vida adulta, tem como principal função tornar as interações sociais mais fáceis e evitar constantes discórdias.
A estrutura cerebral que está directamente relacionada a estes comportamentos desonestos é a amígdala. O cérebro de quem tem o hábito de mentir realmente passa por um processo sofisticado de auto-formação, acabando por dispensar toda a emoção ou culpa.
A mentira pode ser manipulativa e ter custos pessoais significativos, além de afetar negativamente relações sociais e a saúde. A dica da ciência para o bem-estar é: aposte na honestidade!
Quando mentimos, ferimo-nos a nós mesmos. A Bíblia diz em Efésios 4:25: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.” O nono mandamento proíbe a mentira: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16).
A decisão de mentir, muitas vezes, é motivada por frustração, medo de falar a verdade ou de confrontar a outra pessoa. Apesar disso, na opinião dela, continua não se justificando já que, "muitas vezes, a mentira nasce em uma situação que seria simples de resolver com a verdade".
O hábito de mentir leva a pessoa a criar histórias compulsivamente, mesmo sem intenção de prejudicar ou obter vantagem pessoal com a mentira contada. Essa compulsão pode gerar graves problemas sociais e psicológicos, afetando a vida pessoal e profissional do indivíduo.
Pessoas com essa desordem não têm um nível adequado de consciência, chegam a perder a dimensão da realidade e tendem a misturar fantasia e fatos da vida real — em suas histórias e em sua própria mente.
Mentir compulsivamente é uma doença conhecida como mitomania. A mitomania é um distúrbio de personalidade onde o paciente possui uma tendência compulsiva e incontrolável pela mentira. Essa doença é também conhecida como mentira obsessivo-compulsiva.
A mentira pode assumir diferentes formas e graus de gravidade, desde pequenas distorções da verdade até falsidades completas; pode ser algo esporádico e eventual ou se tornar um hábito permanente. Em qualquer dos casos, deve ser considerada uma forma de desonestidade intelectual.
Contar uma mentira tem o poder de disparar esse alarme, também conhecido como amígdalas das regiões temporais. Em um estudo publicado pela prestigiada revista Nature Neuroscience tivemos a demonstração de como o cérebro colabora para o fenômeno “uma mentira leva a outra”.
O tratamento, geralmente, são sessões psiquiátricas e psicológicas, para que o profissional consiga entender o motivo das mentiras e recomendar mudanças de hábitos.