O Atlântico Sul não apresenta temperaturas maiores que 26ºC próximo à costa brasileira, o que impede a ocorrência de furacão. No Brasil, as massas de água oceânicas não apresentam temperaturas maiores que 26ºC, sendo essas registradas especialmente na Região Nordeste do país.
Segundo ele, o Brasil não tem condições climáticas favoráveis para formação de furacões, sendo assim, são baixas as probabilidades de uma catástrofe como o Furacão Beryl (categoria 5), que causou destruição no Caribe, acontecer por aqui.
📝 Até agora, só tivemos um caso registrado no país, que foi o furacão Catarina, em março de 2004. Ele passou pelo Sul do estado de Santa Catarina e causou danos significativos, deixando 11 mortos. A maioria dos meteorologistas considera esse fenômeno como extremamente atípico.
Embora sejam raros, houve casos históricos de furacões atingindo o Brasil. Um dos exemplos mais notáveis é o Furacão Catarina, que atingiu a região sul do Brasil em março de 2004. O Furacão Catarina foi um evento único e surpreendente, pois foi o primeiro furacão registrado no Oceano Atlântico Sul.
A previsão de uma La Niña em 2024 aumenta o risco de furacões intensos. A combinação de fatores climáticos pode resultar em extremos prejudiciais, como seca na Amazônia e no Pantanal. A intensificação dos furacões e o aquecimento do Atlântico são desafios diante das mudanças climáticas.
POR QUE NÃO TEMOS FURACÕES NO BRASIL? Ft Hiperativo GEO
Qual foi o pior tornado do Brasil?
Em 30 de setembro de 1991, por exemplo, a cidade de Itu (SP) foi atingida por um tornado apontado como um dos mais violentos já registrados no país. O fenômeno provocou 15 mortes e destruiu casas, plantações e torres de transmissão de energia.
Qual a probabilidade de acontecer um furacão no Brasil?
O Brasil não apresenta as condições necessárias para a ocorrência dessas tempestades tropicais. As águas oceânicas não demonstram temperaturas superiores a 26ºC. Normalmente a porção mais quente delas encontra-se no litoral nordestino, contudo, não alcança a média necessária.
Os Estados Unidos também são campeões em receber tornados. Segundo a Agência Oceânica e Atmosférica Americana (NOAA) e o Serviço Meteorológico Nacional, responsáveis por medir a intensidade, monitorar e emitir os alertas à população sobre as tempestades, são cerca de 1,2 mil tornados por ano.
De acordo com Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), a maior rajada de vento registrada foi 100,4 km/h, no município de Iguatemi.
Além disso, há danos a fazendas, gado, casas, estradas. É bem possível sobreviver à tempestade apenas para viver nas piores condições. Cientistas estão explorando maneiras de prevenir desastres naturais, desde incêndios florestais a enchentes e tempestades de granizo.
Um ciclone passa a ser classificado como um furacão quando atinge velocidades superiores a 150 km/h, quando é considerado um tufão forte, mas também podendo superar os 195 km/h no que é considerado um tufão violento.
1º Furacão São Calisto II: mais conhecido como O Grande Furacão, tempestade do ano de 1780 no Atlântico atingiu Porto Rico, República Dominicana, Pequenas Antilhas, Bermuda e quase toda Flórida, deixando mais de 22 mil mortos. O valor dos danos não é conhecido, mas teria excedido a marca de 320 km/h.
A ventania que chegou a 151 km/h em Santos, no litoral de São Paulo, e causou destruição em diversas cidades da Baixada Santista, não pode ser classificada como furacão nível 1. A informação é da Defesa Civil do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
Os tornados e furacões costumam ser diferenciados também pela seguinte forma: um tornado pode ser percebido inteiramente a olho nu, enquanto os furacões são grandes demais para isso. Além do mais, o primeiro forma-se geralmente em terra e o segundo, nos oceanos.
Os ciclones extratropicais são característicos da Região Sul do Brasil e comuns nesta época do ano, sobretudo quando há a influência do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aumento de temperaturas. Mas Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, ressalta que eles estão sim ficando mais frequentes.
Meteorologistas da Universidade do Estado do Colorado (CSU, em inglês) aumentaram a quantidade de furacões previstos para 2024. "O Beryl, um furacão tropical profundo categoria 5, é provável prenúncio de temporada hiperativa", segundo a previsão divulgada nessa terça-feira (9).
O Atlântico Sul, portanto, não apresenta condições favoráveis à formação das tempestades tropicais. E o fenômeno meteorológico conhecido como tesoura ou cisalhamento do vento é raro nos países próximos à, Linha do Equador que é o caso do Brasil.
Os tornados no continente europeu ocorrem principalmente durante os meses quentes do ano, ou seja, no verão e na primavera. Países como Alemanha e França têm um logo histórico de tempestades severas com ocorrências de tornados durante os meses de verão.
Vanuatu, um pequeno arquipélago do Pacífico sul distante 1.700 quilômetros a leste da Austrália, com 250 mil habitantes, é o país mais arriscado do mundo, o número 1 do índice. Está sujeito a terremotos, ciclones e pode ser coberto pelas águas se o nível do mar aumentar.
Fique atento aos alertas e avisos locais. Siga as instruções fornecidas pelas autoridades de sua área. Mantenha-se distante de janelas e procure um abrigo numa área mais interna e mais baixa para se proteger de ventos fortes.
Os Estados Unidos são o país com maior exposição aos desastres naturais, segundo a Maplecroft, sendo classificado como de “risco extremo”. A temporada de furacão americana de 2011 foi uma das mais intensas da história dos EUA, com 1.154 tornados registrados.
No dia 27 de março de 2004, os moradores do Sul de Santa Catarina e de parte do litoral norte do Rio Grande do Sul vivenciaram a passagem do primeiro furacão do Atlântico Sul. O fenômeno, que foi batizado oficialmente como “Furacão Catarina”, deixou um rastro de destruição e 11 mortos.