O Brasil está situado no centro da Placa Sul-Americana, o que indica uma posição relativamente confortável com relação a abalos sísmicos de elevada intensidade, capazes de desencadear tsunamis. O país, entretanto, não está livre da ocorrência de tremores de terra.
Somente 8% dos tsunamis ocorreram no Atlântico e nenhum deles foi no Brasil. Sorte a nossa, que vivemos bem no meio de uma placa tectônica, onde os abalos sísmicos são raros! Por outro lado, existem alguns registros históricos de pequenos tsunamis no nosso litoral, principalmente associados a ressacas marinhas.
Por que no Brasil não há terremotos de grande intensidade como os que acontecem no Japão, por exemplo?
A explicação para isso está na localização do território brasileiro em relação às bordas das placas tectônicas. Isso porque terremotos são resultado do deslizamento e atrito entre essas placas. “Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas.
A última vez que isso aconteceu foi em outubro 1971 e desde então ele é monitorado por pesquisadores de universidades locais e dos Estados Unidos. “Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes.
Em termos comparativos, enquanto uma onda marítima considerada normal possui um período de até algumas dezenas de segundos, no tsunami esse tempo tem alguns minutos ou até meia-hora. E, apesar de apresentar uma amplitude pequena em alto-mar, ao chegar perto da costa a onda pode se tornar gigante.
Quantas pessoas morreram no tsunami do Brasil em 1755?
Comprovação de um tsunami no Brasil
Na ocasião, o tremor foi seguido de um tsunami e um incêndio que se espalhou pela capital portuguesa e durou seis dias. Segundo os registros que se tem da época, entre 20 mil e 100 mil pessoas morreram.
Por que o tsunami de 2004 na Indonésia é considerado o mais mortal de todos os tempos. As estimativas indicam que cerca de 1,7 milhão de pessoas ficaram desabrigadas e mais de 225 mil foram mortas ou desapareceram no tsunami, tornando-o este o mais mortal da história.
A resposta é sim. Mas não se desespere, pois a nossa posição geográfica não favorece a ocorrência de muitos deles. A grande maioria dos que se manifestam sequer é percebida pela população, mas apenas por aparelhos específicos chamados sismógrafos.
“Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes. “Pode ser daqui a pouco ou daqui a séculos, mas que vai acontecer um dia vai.” O pesquisador explicou que o tsunami seria causado por deslizamentos de enormes pedaços de rochas que se desprenderiam devido aos tremores resultantes da erupção e adentrariam o oceano.
O tsunami meteorológico foi registrado poucas vezes no Brasil, sendo em outras duas vezes em Santa Catarina: em 2019 em Florianópolis e em 2014 em Balneário Rincão (relembre abaixo). RELEMBRE TSUNAMIS METEOROLÓGICOS EM SC: Tsunami meteorológico 'engoliu' praia e invadiu tradicionais restaurantes em Florianópolis; VÍDEO.
O mar invadiu a terra com incrível violência, destruindo árvores, casas, barcos, tudo que estava pela frente. Em cerca de 15 minutos, milhares de pessoas foram mortas. Ainda a leste do epicentro do terremoto, as ondas geradas pelo tsunami chegaram à Tailândia e Malásia.
Pela formato de medição que o Gigantes de Nazaré usou, a onda do Chumbinho foi avaliada com 27,51 metros, maior que a do atual recorde mundial (26,21 m).
No dia 1º de janeiro deste ano, mais de 200 pessoas morreram devido a um devastador terremoto que atingiu a península de Noto, às margens do Mar do Japão. Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler. Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.
Especialistas dizem que a possibilidade de um tsunami é remota, mas o Brasil já registrou um tsunami no passado. Um dos estudos mais recentes, realizado em 2020 pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), afirma que o Brasil já foi atingido por um tsunami em 1755.
A aproximação de um tsunami pode ser identificada na faixa costeira com base em um recuo muito grande da água do mar, o que indica a chegada do vale de uma onda de grandes dimensões. Minutos após o recuo do mar na praia, o tsunami atinge a costa, onde quebra de maneira violenta.
Podemos sim, a partir do momento em que ocorre e que é detectado o sismo, saber se existe a possibilidade de ser gerado um tsunami, através do cálculo da magnitude e da determinação do seu epicentro.
Enquanto em uma onda marítima “normal” podem ocorrer períodos de até algumas dezenas de segundos, em um tsunami este tempo atinge alguns minutos ou até meia-hora. Assim, os tsunamis são ondas longas, que em alto-mar possuem entre 100 km e 500 km de comprimento.