O álcool afeta a via do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro. Quando você ingere álcool, ele estimula esse receptor e ativa o “sistema inibitório”, fazendo você se sentir desinibido e relaxado.
Ao chegar em nosso cérebro, o efeito que o álcool exerce é de felicidade, liberando neurotransmissores associados à satisfação e euforia – por isso o comportamento de algumas pessoas pode ser mais extrovertido.
O álcool parece aumentar os níveis de colesterol “bom”, conhecido como HDL, e os bebedores têm níveis mais baixos de uma proteína pegajosa chamada fibrinogênio no sangue, o que pode reduzir o risco de coágulos perigosos.
E isso se deve ao fato de que o lúpulo, ingrediente presente na cerveja, é capaz de aumentar a atividade do neurotransmissor conhecido como GABA, uma substância responsável por um efeito sedativo no nosso cérebro e que diminui a ação do sistema nervoso, preparando o organismo para um sono tranquilo.
“Doutor, por que beber é tão bom?” O álcool, assim como outras substâncias, produz alterações no Sistema Nervoso Central, gerando sensações e emoções. Em doses iniciais, ele tem efeito euforizante e a pessoa fica mais animada e excitada, dando essa sensação de ser algo bom.
Estudos indicam que mesmo um curto período de abstinência pode reduzir danos ao fígado, equilibrar a glicose e melhorar o bem-estar mental. A interrupção do consumo de álcool também impacta positivamente a qualidade do sono, a saúde da pele e o peso corporal.
Em média, o pico da concentração etílica no sangue se dá cerca de 90 minutos após o gole na bebida. Nos primeiros minutos, é comum que o álcool provoque uma leve sensação de euforia e desinibição. Ou seja, quem bebe se torna mais sociável e fala mais.
De forma resumida, o álcool atua como depressor no sistema nervoso central e anestesia certa parte dos sentimentos relativos à sua angústia, mas isso atua somente de forma temporária.
A hipoglicemia aparece porque o álcool inibe a neoglicogênese, que é um processo hepático necessário para manter a glicemia. Essas alterações ocorrem porque a presença do álcool interfere na ação dos neurotransmissores, substâncias que inibem ou excitam atividades cerebrais.
A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.
Graças ao etanol liberado em grandes quantias. O álcool modifica a ação dos neurotransmissores, resumidamente, os neurônios pré-sinápticos, lançam neurotransmissores que excitam, ativam ou inibem o neurotransmissor pós-sináptico, na qual ele se comunica.
Além disso, quando a bebida é ingerida em excesso, o cérebro entende que não precisa produzir mais esses neurotransmissores sem o estímulo do álcool. "Sendo assim, a pessoa começa a criar uma dinâmica de que, para sentir esse prazer, precisará sempre da bebida.
Com o cérebro sob efeito do álcool, inibição e pudor são os primeiros que “dão adeus”. É por isso que a tendência de quem passou da medida no consumo de álcool é se sentir muitíssimo corajoso (a).
Quanto tempo leva o fígado a limpar depois de parar de beber?
Se você quer cuidar do seu fígado, não beba álcool. Mas, se você desejar consumir álcool, beba com moderação e fique entre dois a três dias sem essas bebidas durante a semana. Dessa forma, você não terá que confiar no poder mágico de autocura do fígado para se manter saudável.
Essa melhora acontece justamente porque o álcool pode ter efeitos prejudiciais sobre vários órgãos e sistemas do corpo. Ao parar de beber, você pode experimentar melhorias na saúde geral, como uma redução no risco de doenças renais, hepáticas e respiratórias, além de distúrbios cardiovasculares.
O álcool pode ser detectado por testes de sangue, urina, saliva, respiração e até cabelo! No sangue ele pode ser detectado em até 12 horas depois do consumo; na urina de 12 a 24 horas e, se o consumo for elevado, por mais de 72 horas; na saliva em até 12h e no cabelo por até 90 dias.
Variações genéticas. O gene CYP2E1 é responsável por determinar como o corpo decompõe os compostos do álcool –pequenas alterações podem acelerar o processo de remoção da substância do organismo. Como resultado, a duração dos efeitos do álcool no corpo também fica reduzida, e isso mantém o indivíduo longe da ressaca.
"Ao ser ingerido, ele libera no cérebro neurotransmissores como dopamina e serotonina, que estão relacionados com a ativação dos centros de prazer e recompensa", diz. "Devido a essa liberação exacerbada, ocorrem mudanças fisiológicas no organismo, como sensação de bem-estar, relaxamento, desinibição e euforia."
Embora o consumo exagerado de bebidas alcoólicas possa levar ao desenvolvimento de vários tipos de problemas de saúde, seu consumo consciente e moderado pode trazer alguns benefícios para a saúde, especialmente na redução do risco de doenças cardiovasculares, diminuição dos níveis de colesterol e melhora na circulação ...
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade moderada de álcool, que pode ser consumida com segurança, é de 10 gramas de etanol puro. Recomenda-se que homens e mulheres não excedam duas doses por dia — o que é equivale a 350 ml de cerveja, ou uma lata com teor alcoólico de 3,5%.
Estudos mostram que a bebida pode melhorar a saúde do intestino, do sistema imunológico e ainda reduzir o risco de doenças cardiovasculares. A relação entre o consumo de álcool e a saúde é controversa. Entretanto, diversos estudos indicam benefícios do consumo moderado de bebidas como vinho e cerveja para a saúde.