Todas as lavouras já foram colhidas, e as novas continuam sendo plantadas. Outro fator importante que está impactando os preços é o excesso de chuva, que está atrasando o plantio no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional.
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
Sendo comercializado acima de R$ 100 a saca, a elevação estaria acontecendo por uma soma do superaquecimento da demanda mundial provocada pela pandemia de covid-19, aliada à forte valorização do dólar frente ao real e à falta de incentivo à atividade orizícola no Brasil nos últimos 10 anos.
Para se ter ideia, a saca de 50 kg do arroz em casca foi negociada a R$129,89 no começo de 2024. Esse número representa um aumento de mais de 41% ante o valor registrado na mesma época do ano passado. Em janeiro de 2023, o preço da saca era de R$ 90,84, de acordo com o indicador da Esalq/ Senar-RS.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 1,4% no segundo trimestre deste ano. O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, que esperava um crescimento de 0,9% no período.
O Brasil deverá ter uma produção agrícola quase recorde em 2024, embora as estimativas de produção de soja e milho do país tenham sido reduzidas nas últimas semanas devido ao clima seco.
A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional. A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
Vlamir Brandalizze comenta sobre os preços do arroz no Brasil. O aumento dos valores da saca em meio a um período de baixa oferta deve trazer reajustes maiores aos consumidores no varejo. O saco de 5kg já varia de 25 a 40 reais e as promoções devem se tornar cada…
Brasil aumentou importação de arroz em 2024 antes mesmo das enchentes no RS. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% da oferta. Por conta da tragédia climática que se abate no estado, a preocupação fica por conta do abastecimento interno.
Governo federal firmou um acordo com produtores e indústria do arroz para monitorar o abastecimento e os preços do grão no Brasil. Agricultores e indústria se comprometeram em manter uma oferta regular de arroz e preços justos ao longo da cadeia – até chegar ao consumidor.
A economia brasileira chegou até a metade de 2024 tendo crescido 2,5% nos 12 meses anteriores — o que coloca o país em 6º lugar entre as economias do G20 que mais cresceram neste ano. O G20 é um grupo que reúne algumas das maiores economias do mundo.
Entenda como isso impacta os pequenos negócios. Mais uma demonstração de força da economia brasileira e da expectativa de avanço do país em 2024 chega do Fundo Monetário Internacional.
O volume de vendas no varejo brasileiro registrou uma alta de 0,3% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, divulgado nesta quarta-feira (10). Na análise mensal, houve uma ligeira queda de 0,1% em junho.
Segundo relatório da ONU, não é por falta de comida que tanta gente passa fome no mundo. A produção de alimentos seria suficiente para abastecer toda a humanidade. A ONU divulgou o resultado de um estudo mundial sobre desperdício de alimentos. Os resultados são perturbadores.
Feijão, arroz, batata e cenoura já têm alta superior a 10% em 2024. Os preços dos alimentos consumidos nos domicílios das famílias brasileiras vêm subindo acima da inflação desde outubro do ano passado.
O estoque deve conter produtos enlatados, comidas secas e itens básicos. A Fema afirma que é melhor privilegiar alimentos que não exigem refrigeração, água, preparação especial ou cozimento.
Publicado em 13/05/2024 - 12:55 Por Cristiane Ribeiro - repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro. As fake news sobre falta de arroz, supostamente por causa da tragédia climática no Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal, tem feito consumidores correrem aos supermercados para comprar grande quantidade.
Não há risco [de falta de alimento]. O que há é excesso de fake news. O que o governo detectou é uma possibilidade de haver uma quebra na produção de arroz no Brasil em função desses desastres climáticos no Rio Grande do Sul.
Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.