O bebê só quer ficar no colo porque precisa desse contato constante para se sentir conectado e desenvolver uma base segura para explorar o mundo ao redor. Essa atitude é particularmente frequente nos primeiros meses de vida.
O que fazer quando o bebê só quer ficar com a mãe?
Inicialmente, é aconselhável que ele fique próximo da mãe para que a criança veja que o outro adulto também merece a confiança dela. Outra boa dica é se abaixar na altura da criança e conversar com ela olhando nos olhos, o que atenua a postura de superioridade.
Durante esta fase é natural que os bebés demonstrem um maior apego à mãe, é algo que faz parte do desenvolvimento nor- mal da criança”, esclarece a psicóloga Cláudia Madeira Pereira, sublinhando que “quando a criança continua a querer só a mãe para além desta fase, os pais devem ficar atentos, pois isso não é saudável” ...
Quando chega o período em torno dos 7 meses, o bebê já começa a sentar, tem uma melhora ainda maior da visão, que já alcança objetos e pessoas mais distantes. Também é uma fase de apego maior à mãe, querendo estar sempre próximo e demonstrando maior falta quando está longe.
Severine acrescenta que, no início da vida, os bebês tendem a preferir as mães, especialmente porque são elas que os nutrem, através da amamentação. Nessa fase, muitos pais se sentem rejeitados.
O bebê consegue reconhecer a mamãe por meio do seu cheiro, da sua voz e do seu rosto! Saiba mais sobre o assunto aqui. Uma pesquisa publicada na revista científica British Journal of Developmental Psychology descobriu que os bebês, desde recém-nascidos, preferem o rosto da mamãe quando comparado ao de outros adultos.
Saia do ambiente um pouco e retorne, aumentando o tempo de distanciamento progressivamente. Assim, ele vai se sentindo cada vez mais confiante de que você sai, mas volta. Outra forma de promover essa independência é deixar que ele vá explorando a casa sozinho, ou seja, não ficar atrás dele o tempo todo.
Nos primeiros meses do bebê, sabemos quão desafiador é estabelecer uma rotina. E quando tudo finalmente parece começar a se ajeitar, surge a temida crise dos 4 meses, assim denominada por ser uma fase extremamente desafiadora tanto para os pais quanto para o pequeno.
O bebê só quer ficar no colo porque precisa desse contato constante para se sentir conectado e desenvolver uma base segura para explorar o mundo ao redor. Essa atitude é particularmente frequente nos primeiros meses de vida.
Por que os bebês se acalmam no colo da mãe? A explicação é bastante simples: durante nove meses, tudo o que o bebê conhece é o útero da mãe. Ali é o seu universo: ele está acostumado com a frequência dos batimentos cardíacos, com a temperatura e até o cheiro do espaço dentro da barriga da mãe.
Este comportamento, de acordo com o médico do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Renato Santos Coelho, inicia entre os três e cinco meses de vida, permanecendo até um ano ou um ano e meio.
Uma criança não rejeita um genitor sem motivos. É preciso que se busque um psicólogo para uma boa avaliação. Ser apegada à mãe não seria inesperado, mas REJEITAR o pai é de se chamar a atenção, mesmo que que seja em fase de latência.
Para começar a acostumar o bebê com a sua ausência, deixe-o sob os cuidados de outra pessoa por alguns minutos. A princípio, deixe-o com alguém que a criança já conheça e esteja acostumada. Em seguida, deixe-o por períodos maiores de tempo e em ambientes menos familiares.
O bebê high need, é um bebê que tem alta necessidade de atenção e de cuidado dos pais, principalmente da mãe, precisando de colo e contato físico o tempo todo desde que nasce, chora muito, é agitado e quer mamar frequentemente, além de não dormir mais de 45 minutos seguidos.
Dê colinho e muito carinho e quando ela for querendo o peito, distraia com algum brinquedo, ofereça uma papinha de fruta no lugar, mas com ele no colo mesmo, para se sentir acolhido.
No útero, eles estavam constantemente envolvidos em um ambiente acolhedor e protegido. Portanto, não é surpresa que o colo dos pais proporcione uma sensação semelhante de segurança. Além disso, a presença dos pais também é fonte de estímulo sensorial, o que pode ser reconfortante para os bebês.
A verdade é que bebê apegado à mãe é sinal de vínculo estabelecido, pois o apego é uma necessidade básica na formação do ser humano, e quanto mais pegado nos primeiros anos de vida, mais saudável e feliz será na vida adulta.
O transtorno de ansiedade de separação envolve ansiedade persistente e intensa sobre se estar longe de casa ou separado de pessoas com as quais a criança tem apego, em geral a mãe ou o pai. A maioria das crianças sente alguma ansiedade de separação, mas ela em geral desaparece com a idade.
O que fazer quando a criança está muito apegada à mãe?
O importante neste momento, que você não se deixe sozinha, procure ajuda de um psicólogo. A terapia irá lhe ajudar a lidar melhor com você mesma, e com sua maternidade.
Isto porque alguns bebês têm uma tendência ao apego exagerado e não aceitam o distanciamento. Para que a criança de adapte a outros adultos, a mãe pode começar ficando próxima a outra pessoa, assim o pequeno irá perceber que ela é confiável e aos poucos irá se aproximar.
Quando o pequeno movimenta os olhos ou mesmo a cabeça “buscando” a voz que ouve, sinal de que está à procura de quem ama. Por isso especialistas afirmam que é importante que pais e mães conversem com o bebê ainda na barriga.
O bebê também pode começar a se concentrar em um objeto bem na frente dele. A capacidade de focar objetos fica restrita a apenas 20 ou 25 cm de distância, mais ou menos a distância que o rosto da mãe fica enquanto o bebê mama. Com uma semana de vida, a criança já começa a perceber as cores.
Os bebês podem demonstrar ansiedade quando a mãe se afasta, chorando intensamente e resistindo à presença de estranhos. Mudanças no sono e apetite também são comuns. É crucial entender que essas reações são normais e parte integrante do desenvolvimento infantil.