Hoje o Brasil se encontra no meio da placa tectônica Sul-Americana, em uma região estável, e a maior incidência de vulcões ocorre nas regiões geológicas instáveis, ou seja, nas bordas das placas. No Brasil não há vulcões ativos, pois o relevo brasileiro formou-se em períodos geológicos antigos, há milhões de anos.
Atualmente, a não existência de vulcões no Brasil deve-se ao fato de o nosso território encontrar-se em uma área continental das placas tectônicas, isto é, ele está mais afastado da zona de encontro entre uma placa e outra.
Por que o Brasil não é afetado por vulcões e terremotos de grande?
Riscos geológicos
No Brasil, os riscos de um terremoto de grande magnitude são extremamente baixos, já que o País está localizado na parte central da placa tectônica Sul-Americana.
Localizado a cerca de 140km da costa do Rio Grande do Norte, no extremo nordeste do país, o pico do Cabugi é o único dos vários vulcões inativos que mantém sua forma intacta e seu nome se tornou mais conhecido no país atualmente por conta dessa reivindicação histórica.
Especialistas, no entanto, negam o risco de atividade vulcânica na região. Segundo a geóloga Marcela Lobato, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o vulcão "não está adormecido, ele não vai acordar. Ele já existiu há muitos anos.
É encontrado, especialmente, na região Sul, oeste do Estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e Goiás. A terra roxa é resultado da decomposição de rochas compostas de basalto, que tem origem vulcânica. Isso prova que em um passado remoto já houve derramamento de lavas nas áreas citadas.
O local paradisíaco é resultado de uma cadeia de montanhas submersas que se formaram por meio das atividades vulcânicas no País, há mais de 10 milhões de anos. No entanto, o vulcão mais antigo do Brasil está localizado na região amazônica, entre os rios Tapajós e Jamanxim, e teria sofrido com a ação do intemperismo.
Qual cidade brasileira foi construída em cima de um vulcão?
Vale destacar que a existência de um vulcão em Ribeirão Preto não é lá uma novidade, pois há milhões de anos a atividade vulcânica era mais intensa devido às condições geológicas da Terra. As placas tectônicas, em constante movimento, criavam áreas de grande atividade vulcânica.
Brasil registra aumento de terremotos em 2024. O Brasil teve 108 terremotos em 2024, a maioria imperceptível. Minas Gerais liderou em abalos, com destaque para Frutal. O país sente reflexos de tremores de países vizinhos, como recente abalo no Chile sentido em São Paulo.
As últimas erupções do Cumbre Vieja foram em 1949 e 1971, e, embora tenha havido deslizamentos de terra, nenhuma movimentação anormal foi registrada. As chances, portanto, do Brasil ser atingido por um grande tsunami são ínfimas, praticamente nulas.
O Brasil localiza-se sobre a Placa Sul-Americana. O Brasil encontra-se sobre a Placa Sul-Americana, bem como todo o subcontinente América do Sul. Essa placa possui mais de 43 milhões de km2 e cerca de 200 quilômetros de largura.
Por que o Brasil não é afetado por vulcões e terremotos de grande magnitude?
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.
Foi possível observar que a região amazônica possui três eventos vulcânicos importantes: um mais antigo, há cerca de 2 bilhões de anos; outro de idade aproximada há 1,88 bilhão, e o mais recente, com idade próxima de 1,78 bilhão de anos.
É verdade que Poços de Caldas foi construída em cima de um vulcão?
Poços de Caldas é conhecida nacionalmente por se encontrar na cratera de um vulcão que, para delírio dos mais afoitos, pode entrar em erupção a qualquer momento. Mas isso não passa de lenda. Segundo o engenheiro de minas, Resk Frayha, ex-prefeito de Poços, a cidade se encontra em uma região de origem vulcânica.
A última manifestação vulcânica ocorreu há milhões de anos em região afastada do continente, onde hoje fica o arquipélago de Fernando de Noronha – distante 545 quilômetros da costa e 2,5 mil quilômetros de Ribeirão Preto.
Hoje o Brasil se encontra no meio da placa tectônica Sul-Americana, em uma região estável, e a maior incidência de vulcões ocorre nas regiões geológicas instáveis, ou seja, nas bordas das placas. No Brasil não há vulcões ativos, pois o relevo brasileiro formou-se em períodos geológicos antigos, há milhões de anos.
O Vulcão Amazonas foi descoberto no ano de 2002 e fica na região de Uatumã, no Pará. Tem nada menos que 1,9 bilhão de anos! Com cerca de 22 km de diâmetro e seu cone já chegou a alcançar 400 metros de altura durante as erupções.
A erupção mais violenta já registrada é a da caldeira vulcânica de La Garita, no Colorado, nos Estados Unidos. Ocorreu há 2,1 milhões de anos, deixou uma cratera de 35 por 75 km e alterou drasticamente o clima do planeta.
O solo de lugares próximos a vulcões costuma ser fértil por causa das cinzas vulcânicas, e é aproveitado na agricultura. Em lugares como Kafla, na Islândia, a população aproveita os gases expelidos por fendas na crosta (próximas ao vulcão) para aquecer casas e para a produção de alimentos em estufas.
Qual a cidade que foi construída em cima de um vulcão?
A cidade de Pompeia ficava localizada aos pés do Monte Vesúvio, nas proximidades da atual cidade de Nápoles, em uma região da Itália conhecida como Campânia. Os historiadores apontam que a região de Pompeia começou a ser habitada por volta da Idade do Bronze (entre 3.000 e 1.200 a.C.).
A “versão oficial” considera que o tal monte é o Monte Pascoal, na Bahia. Mas diversos historiadores e pesquisadores afirmam que os portugueses avistaram, na verdade, o pico do Cabugi – único vulcão inativo no Brasil que conserva sua forma original, localizado perto do litoral do Rio Grande do Norte.