O Brasil está fortemente comprometido com a não proliferação de armas nucleares. Além do TNP e do TPNW, ele também faz parte do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina (Tratado de Tlatelolco) e do Tratado de Proliferação Total de Armas Nucleares.
Apesar do país ter desenvolvido a capacidade, a ambição de fabricar armas nucleares foi abandonada. O Brasil não tem bombas atômicas, embora esteja entre os mais desenvolvidos em termos de conhecimento e domínio de tecnologias nucleares.
O que aconteceria com o Brasil no caso de uma guerra nuclear?
Além do bloqueio da luz do sol por fuligem devido à força das explosões, prejudicando a produção de alimentos, o risco de contaminação em larga escala por radiação e a perda de equipamentos tecnológicos por interferência radioativa também estão entre as consequências.
Após a queda do muro de Berlim, em 1989, o colapso da União Soviética e o fim da separação entre o Leste e o Oeste, a posição alemã foi novamente cimentada no chamado Tratado Dois-Mais-Quatro, que impede o país de possuir armas nucleares.
O Brasil tem tecnologia e capacidade para produção de armas nucleares, mas renunciou à sua produção e isso trouxe importantes impactos de soft power e smart power.
O BRASIL PRECISA TER UMA ARMA NUCLEAR? SERGIO SACANI RESPONDE – IRONCAST CORTES
Quantas ogivas nucleares o Brasil tem?
Quantas ogivas nucleares existem no Brasil? A resposta é não! Embora tenha capacidade tecnológica e conhecimento para produzir armas bélicas, o Brasil não possui bombas nucleares.
A Rússia, que herdou as armas nucleares da União Soviética, possui o maior estoque mundial de ogivas nucleares. Putin controla cerca de 5.580 ogivas nucleares, segundo a Federação de Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês).
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 – Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico teórico americano e diretor do Laboratório Nacional Los Alamos durante a Segunda Guerra Mundial.
Os cientistas alemães sabiam que não conseguiriam separar os isótopos necessários para a criação de uma bomba atômica em menos de cinco anos. Eles nunca conseguiram uma reação em cadeia bem-sucedida e não tinham nenhum método eficiente de enriquecimento de urânio.
No mundo, apenas cinco países têm o direito de ter armas nucleares, segundo o TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear), de 1970: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China.
Austrália, Nova Zelândia, Islândia, Ilhas Salomão e Vanuatu foram os destaques da pesquisa pela sua capacidade de suprir sua população depois de uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, como uma guerra nuclear, a erupção de um supervulcão ou a queda de um asteroide.
Qual o lugar mais seguro em caso de guerra nuclear?
Já a Antártida seria o lugar mais seguro, já que é “a única massa terrestre considerável do planeta que não tem sido capaz de sustentar a vida humana nativa”.
Caso o Brasil participasse de uma guerra, primeiro seriam chamados os militares na ativa, sejam eles integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) ou das forças auxiliares, como a Polícia Militar, por exemplo.
Atualmente, o arsenal atômico dos EUA para esse tipo de arma tem cinco modelos ativos. O mais moderno é o B61-12, que começou a ser produzido há dois anos e custa quase R$ 150 milhões a unidade.
O protocolo padrão usado para reduzir a exposição à radiação incluiria tempo, distância e proteção. Para vestimentas, uma proteção limitada pode ser fornecida por vestimentas especiais que contém materiais à base de chumbo.
Proibida após a Segunda Guerra Mundial, a saudação nazista– cumprimento com o braço direito estendido com a palma da mão voltada para baixo, pronunciando as palavras "Heil Hitler" ("salve Hitler") ou "Sieg Heil" ("salve a vitória") – é passível de multa ou até cinco anos de prisão.
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
Porque Oppenheimer foi contra a bomba de hidrogênio?
Julius Robert Oppenheimer acreditava que a simples demonstração do funcionamento de sua bomba atômica seria suficiente para acabar com a guerra. No entanto, os EUA não apenas usaram a bomba, como avançaram para a criação da bomba de hidrogênio.
Fumante inveterado, o físico apresentou diversos problemas de tuberculose ao longo da vida. Morreu em 18 de fevereiro 1967, vítima de um câncer de garganta. Outros detalhes da vida e da história de Julius Robert Oppenheimer podem ser conferidos no site do Estadão.
No entanto, o Brasil ainda não possui armas nucleares, enquanto que Reino Unido já possui um arsenal dessas armas (oficialmente, cerca de 225 ogivas nucleares) e é um dos cinco "Estados com armas nucleares" de acordo com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Até hoje essa foi a mais poderosa bomba já testada, com uma energia explosiva entre 50 e 58 megatoneladas. Além desses, a Grã-Bretanha, a China e a França também testaram com sucesso suas próprias bombas H. Em 2017, foi registrado oficialmente o teste mais recente, desta vez pela Coreia do Norte.
Sob ditaduras militares, Brasil e Argentina resistiram a acordo que proibiu o desenvolvimento de armas nucleares na América Latina e Caribe. Durante a segunda metade do século 20, a humanidade viveu com medo de um possível holocausto nuclear. Era uma espécie de pesadelo apocalíptico.