O oxigênio molecular é liberado na atmosfera graças ao processo de fotossíntese, o principal evento desse ciclo. Na fotossíntese, os organismos fotossintetizantes (algas, plantas e alguns procariotos) utilizam gás carbônico para sintetizar seu próprio alimento e, durante o processo, liberam oxigênio para o meio.
Ele não vaza por causa da gravidade e do campo magnético, que protege a atmosfera dos ventos solares: partículas eletricamente carregadas emitidas pelo Sol, capazes de chutar o gás para longe do planeta.
São as plantas que retiram essa substância do ar. Gás carbônico e água são transformados em açúcar e oxigênio, com ajuda da luz do Sol. Esse processo se chama fotossíntese fotossíntese fotossíntese. As plantas usam gás carbônico do ar e fornecem oxigênio.
Porém, não há razões para se preocupar, porque isso só deve acontecer daqui a mais ou menos 1 bilhão de anos. No artigo publicado na revista científica Nature Geoscience, Kazumi Ozaki e Christopher Reinhard descreveram os fatores utilizados nos experimentos para chegar nesses resultados.
Os responsáveis pela produção de oxigênio são as algas - seres aquáticos que podem ser microscópicos ou macroscópicos – e que, juntos, formam o chamado fitoplâncton. Acredita-se que o fitoplâncton produza cerca de 98% do oxigênio atmosférico.
Um estudo publicado em março de 2021 na Nature Geoscience, cientistas previram que em cerca de um bilhão de anos, a Terra não terá mais oxigênio, transformando o planeta em uma grande bola de rocha estéril.
As plantas são as que geram oxigênio na terra. No oceano, os responsáveis habitam a zona iluminada da coluna de água e consistem em algas e cianobactérias (bactérias fotossintéticas), explica o especialista chileno.
O que aconteceria se o oxigênio sumisse por 5 segundos?
Pode se pensar que são poucos os efeitos, devido conseguirmos ficar cinco segundos sem res- pirar, mas quando estamos falando de algo mundial e de extrema necessidade como o oxigênio apenas 5 segundos podem destruir o planeta.
De acordo com pesquisadores da Toho University do Japão e da NASA, o fim do gás que respiramos poderá acontecer daqui a aproximadamente 1 bilhão de anos.
A fotossíntese garante a liberação de oxigênio, que será utilizado por meio da respiração. O oxigênio liberado pelos organismos fotossintetizantes será utilizado em diferentes processos. Um desses processos é a respiração celular, realizada por grande parte dos organismos vivos.
A ciência já fez as contas: um hectare de eucalipto – equivalente à área de um campo de futebol – liberta entre 11 e 24 toneladas de O2 durante um ano (a variação depende das condições de solo e clima), o que representa uma capacidade de produção de oxigénio para entre 37 a 80 pessoas, anualmente.
São várias as causas de não termos esta capacidade, mas uma das principais é de que na água há muito pouco oxigênio dissolvido, sendo que o ar tem vinte vezes mais oxigênio.
O que aconteceria se a Terra tivesse 100% de oxigênio?
Teríamos mais oxidação dos materiais (ferrugem), os insetos seriam maiores e… O último e fatal é que o fogo é uma reação com o oxigênio, então se tivéssemos 100% de oxigênio teríamos muito oxigênio disponível pra queimar e a atmosfera seria totalmente instável, a ponto de pegar fogo/explodir a qualquer momento.
Não podemos viver sem oxigênio, assim como não conseguimos passar longos períodos sem água e alimentos. No entanto, o reservatório de oxigênio no nosso corpo é significativamente menor que o de nutrientes.
O uso de 100% de oxigênio no ar respirado é tóxico aos pulmões e a todo o organismo. A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão, fazendo com que suas estruturas murchem, dificultando a troca gasosa pelo sangue até a perda da função do órgão.
O que aconteceria se o oxigênio da Terra acabasse?
No planeta Terra, por exemplo, calcula-se que apenas de 20% a 30% de sua existência inclua a abundância do gás. Sem ele, deixamos apenas a vida microbiana por aqui. Após perdermos o oxigênio, o que sobra são elevados níveis de metano, níveis baixos de gás carbônico e nenhuma cada de ozônio encobrindo a atmosfera.
Haveria mudanças imediatas no clima. Além disso, a radiação solar atingiria a superfície da Terra de forma mais direta, alterando significativamente as temperaturas. As áreas expostas à luz solar registariam um aumento instantâneo da temperatura, enquanto as regiões sombreadas sofreriam um arrefecimento rápido.
Somadas, as espécies de algas marinhas e de água doce produzem 55% do oxigênio do planeta. É claro que as florestas dão uma grande ajuda, mas boa parte do gás é consumida por lá mesmo, na respiração e na decomposição de animais e plantas. Já as algas, para nossa sorte, fabricam muito mais oxigênio do que precisam.
A linha de Kármán, nomeada em homenagem ao engenheiro Theodore von Kármán, marca teoricamente o início do espaço sideral, estabelecida entre 80 km e 100 km acima da superfície terrestre.
O estudo, publicado no periódico científico Nature Geoscience, previu que, com o ritmo atual de destruição, 92% da superfície do planeta estarão inabitáveis em 250 milhões de anos. Além disso, será formado por um supercontinente, cheio de radiação, quase nenhuma comida e praticamente sem mamíferos.
Floresta consome quase todo o oxigênio que produz. Tão importante quanto a floresta é o fitoplâncton, algas microscópicas que produzem oxigênio nos oceanos. O avanço da destruição da Floresta Amazônica é uma ameaça à biodiversidade do planeta. Agrava ainda mais o aquecimento global.
O oxigênio e o gás carbônico nunca acabam porque estão sendo constantemente renovados na atmosfera através da respiração e da fotossíntese. Ciclo da água – o sol aquece a superfície do planeta e promove a evaporação da água líquida presente nos solos, rios, lagos e mares.
A Bíblia afirma que Deus criou o ar. Em Gênesis 1:8 é dito que “ao firmamento, Deus chamou céu. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o segundo dia”.