O uso do cashback pode criar problemas devido ao potencial de descontrole de gastos, falta de educação financeira, aumento do consumismo e dependência em incentivos. Isso pode levar a compras impulsivas, foco na quantidade em detrimento da qualidade e possíveis taxas ou restrições não percebidas.
O problema é que, para aproveitar as vantagens do cashback, é preciso gastar, de qualquer forma — aí o barato pode sair caro. Para evitar que isso aconteça, é importante avaliar se realmente precisa daquele produto e fazer pesquisa de preços, já que o item pode estar mais barato, sem o cashback, em outra loja.
A desvantagem mais evidente do cartão com cashback, no entanto, é o incentivo ao consumo, já que muitas pessoas podem se sentir motivadas a gastar mais só pensando no dinheiro que irá receber de volta.
Qual a lógica por trás do cashback? O cashback é um sistema de reembolso ou recompensa que vem sendo utilizado por muitas empresas no lugar de descontos ou promoções. Ele não é um dinheiro grátis, mas sim um benefício recebido pela compra de um produto ou serviço.
O cashback funciona da seguinte forma: o consumidor faz uma compra e parte do valor é devolvida para ele. As condições para esse reembolso são definidas previamente, tal como os prazos de pagamento, validade do crédito e a porcentagem da recompensa, que pode variar conforme a quantia gasta com a empresa.
[MÉLIUZ] - 3 PRINCIPAIS ERROS AO CADASTRAR NOTA FISCAL PARA GANHAR CASHBACK
Como funciona um sistema de cashback?
Como o cashback funciona
Quando o cliente realiza uma compra, ele recebe de volta parte do valor gasto ou investido. A quantia pode ser transferida para uma conta corrente para ser sacada ou ser disponibilizada como crédito para adquirir outros produtos ou serviços.
O cashback não é sinônimo de desconto. Isso porque essa modalidade de recompensa funciona como um programa de fidelidade no qual o cliente, em vez de acumular pontos ou milhas, acumula valores em dinheiro e, assim, recebe uma porcentagem dele.
O cashback oferece aos clientes uma recompensa tangível pelo seu gasto, o que cria um incentivo poderoso para eles continuarem comprando e retornando à empresa. E quanto mais eles gastam, mas ganham de retorno, se o cashback for baseado em porcentagem de venda.
Para convencer a vítima, as mensagens trazem imagens de apresentadores de telejornais em supostas reportagens informando que os Procons obrigaram as operadoras de cartão de crédito a devolver os supostos valores, o que é mentira.
Como surgiu o cashback? O sistema de cashback é muito popular no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde programas do tipo são aplicados principalmente em empresas de cartão de crédito. Ele foi criado em 1998 pela empresa norte-americana Ebate.
Estímulo ao consumo: O cashback pode impulsionar as vendas ao estimular os consumidores a gastarem mais. Sabendo que receberão uma porcentagem do valor de volta, os clientes podem se sentir mais inclinados a fazer compras adicionais.
Geralmente, nossas lojas optam por um cashback de 1% até 10% do valor das compras efetuadas na loja ou no site. A maioria dos nossos clientes optam por dar de 3% a 5%. Você pode também definir o quanto o cliente precisa gastar para começar a resgatar.
Alerta. Vídeo informando que consumidores têm direito a receber cashback através do PROCON é falso! É FALSO O VÍDEO que está circulando pela internet em que aparece o jornalista Willian Bonner informando que Procon obrigou as principais bandeiras a pagar uma multa e devolver aos clientes valores de cashback.
Caso não haja uma promoção bonificada e se mantenha o acúmulo de apenas 1 ponto por real, o cashback pode valer mais a pena a partir de 3,5%. Explico: Os principais programas nacionais (Azul Fidelidade, Esfera, Latam Pass, Livelo e Smiles) costumam oferecer bons descontos para compra direta de pontos.
A razão para aguardarmos o tempo de confirmação do cashback é, basicamente, uma: a possibilidade de cancelamento da compra. Logo, se a compra for cancelada, o dinheiro de volta também será cancelado.
É verdade que o Procon está pagando cashback do cartão?
O Procon-SP não faz devolução de valores de qualquer tipo de empresa, não cobra por seus serviços e não solicita dados pessoais ou bancários via aplicativo de mensagens ou redes sociais. Não existe cashback escondido em compras/transações de cartões de crédito.
Muitos cartões, por exemplo, emitem um cashback de 1% a cada compra realizada no crédito; neste exemplo, se você comprasse um R$ 1 mil, receberia R$ 10 de volta na sua conta bancária para fazer o que quiser (como transferir e sacar).
O uso do cashback pode criar problemas devido ao potencial de descontrole de gastos, falta de educação financeira, aumento do consumismo e dependência em incentivos. Isso pode levar a compras impulsivas, foco na quantidade em detrimento da qualidade e possíveis taxas ou restrições não percebidas.
Os consumidores recebem um percentual do valor da compra de volta, e esse montante pode ser acumulado e posteriormente resgatado, muitas vezes na forma de crédito para novas compras ou depósito em conta bancária.
Desde então, muitas empresas implementaram o sistema, incluindo e-commerces, bancos e fintechs. Para ilustrar melhor, imagine que você tenha feito uma compra de R$ 500 e que a empresa X tenha anunciado que você terá 3% de cashback. Isso quer dizer que você receberá R$ 15 pela aquisição.