A escalada do dólar e os efeitos climáticos estão pressionando os preços dos alimentos, levando a revisões nas projeções de inflação para este ano. A expectativa é de aumento nos valores dos alimentos da cesta básica, o que pode impactar a inflação geral e a política monetária.
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
São as mudanças climáticas e, como resultado, a diminuição ou perda da produção de alguns alimentos; além da instabilidade trazida por fatores externos, como por exemplo a pandemia do coronavírus e, agora, a Guerra da Ucrânia; além disso temos também a insegurança do mercado diante das eleições deste ano; e, por fim, o ...
Crescimento da demanda mundial por alimentos e a disponibilidade de novas áreas de terra para fins agropecuários no Brasil. A terra é um fator básico para a produção de alimentos e, historicamente, a expansão agrícola veio acompanhada da incorporação de novas áreas de terra.
PREÇO DOS ALIMENTOS VAI DOBRAR? | O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
Vai faltar alimento em 2024?
O Brasil deverá ter uma produção agrícola quase recorde em 2024, embora as estimativas de produção de soja e milho do país tenham sido reduzidas nas últimas semanas devido ao clima seco.
Qual foi a causa do aumento da oferta de alimentos?
Nos últimos meses, em 2021, os preços observados nas prateleiras do mercado subiram em resposta a desvalorização do real, mudanças nos hábitos de consumo e ao aumento da inflação, aliados a crise econômica criada pela pandemia da Covid-19.
Nesse contexto, o mercado estima que o preço do arroz deve se manter em patamares elevados em 2024. A recuperação da produção e a menor oferta de importantes países exportadores, indicam que a demanda pelo grão continue crescendo ao longo do ano. Isso deverá puxar os preços para cima.
Escalada dos preços da batata pode ser atribuída à diminuição na oferta nacional, influenciada por fatores climáticos adversos. Publicado em 11 de junho de 2024 às 11h09.
Está tudo tão caro por conta de uma combinação inédita de fatores econômicos, climáticos e políticos que precisamos entender mais a fundo. Confira os principais motivos para esse aumento de preços histórico: alta no preço das commodities; alta do dólar e desvalorização do real; crise hídrica.
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
jul) o 1º reajuste nos preços de 2024 para os 2 combustíveis nas suas refinarias. Também é o 1º aumento desde que a nova CEO da estatal, Magda Chambriard, tomou posse, em 24 de maio. O preço da gasolina terá aumento R$ 0,20 por litro da gasolina, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9,5% ao ano e 9% ao ano, respectivamente.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
E alguns motivos ajudam a explicar esse aumento do preço. O primeiro deles é o momento de entressafra da banana, que é um período de pausa na produção após a colheita final até o início da próxima safra. Geralmente, esse tempo é usado para a preparação do solo e manutenção dos equipamentos.
Não apenas pelo excesso, mas, sim, a chuva que prejudica o processo de colheita. Considerando duas condições sazonais, isso já tem uma variação de preço. E o que aconteceu em 2024 foi que essas duas condições climáticas (temperatura e chuva) foram intensificadas pela condição do El Niño ", conta.
A tendência do mercado de mamão para 2024 será de maiores volumes e menores preços nas lavouras no Espírito Santo. O fato é consequência da média de preço muito acima da praticada em 2022 e 2023 que capitalizou os produtores, e fez com que investissem forte em grandes áreas produtivas.
A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional. A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
É porque as condições climáticas impactaram de forma negativa tanto a produção de arroz quanto a de feijão no último semestre de 2023. Segundo os dados do IPCA, só entre janeiro e dezembro do ano passado, o arroz teve um aumento de 18%.
Para o governo, a questão climática é a principal causa do encarecimento dos alimentos. Desde o segundo semestre de 2023, produtores todo o país têm sido afetados pela escassez de chuva ou pelas altas temperaturas, que causam quebras nas safras e fazem os preços subir.
Com redução no escoamento, os preços subiram. A tendência é de que com o avanço da colheita em outros Estados, como por exemplo Minas Gerais, os preços normalizem.
Quem é o responsável pelo aumento dos preços dos alimentos?
Os fenômenos climáticos têm causado um impacto significativo na agricultura, na disponibilidade de água e no desenvolvimento das lavouras, levando à diminuição da produtividade e resultando no aumento do preço dos alimentos.