Algumas lideranças religiosas alertam seus fiéis para evitarem essas comemorações para não acabarem sendo tentados a usar o evento para se entregar ao excesso de bebidas e luxúria, o que por consequência acaba em pecado.
Por outro lado, há evangélicos que veem o Carnaval como uma oportunidade de envolvimento evangelístico e testemunho. Em algumas comunidades evangélicas, tradicionalmente, igrejas organizam eventos alternativos durante o Carnaval.
A palavra Carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é “retirar a carne”. Esse sentido está relacionado ao jejum que deveria ser realizado durante a Quaresma e também ao controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de controlar os desejos dos fiéis.
A partir do século II, os doutores da Igreja decidiram condenar tais festejos e considerar como manifestações do Maligno, apontando a participação nestas festas como pecado. O cristianismo combateu tais festas, assimilando no calendário cristão as datas referidas do calendário pagão.
De toda forma, a posição do Carnaval, realizado antes da Quaresma, é algo proposital estipulado pela Igreja, como uma forma de separação entre o movimento de celebração e o de seriedade religiosa.
“Portanto, o Carnaval seria os dias de exaltação da liberdade antes das restrições do período da Quaresma estipuladas pela religião. Nesse sentido, as festas carnavalescas estão relacionadas ao período que antecede ao jejum e introspecção que deve ser realizado durante a Quaresma.
A igreja se incomodava com tais celebrações depravadas. Por isso, resolveu ressignificar a festa, relacionando-a ao jejum que ocorre durante a Quaresma. Carnaval vem do latim carnis levale, que significa “retirar a carne”. Esse seria o último dia antes que os fiéis abdicassem de todos os prazeres até a Páscoa.
Algumas lideranças religiosas alertam seus fiéis para evitarem essas comemorações para não acabarem sendo tentados a usar o evento para se entregar ao excesso de bebidas e luxúria, o que por consequência acaba em pecado.
Basicamente o carnaval significa isso. Tendo lido o texto bíblico acima, de Romanos 8, entendemos que o cristão não deve participar do Carnaval, pois este tem valores contrários aos ensinamentos da Palavra de Deus. Carnaval é festa da carnalidade.
A origem do carnaval remonta ao Antigo Egito, quando festejos pagãos “expulsavam” o inverno e celebravam o início da primavera, com homenagem às divindades na expectativa de boas colheitas. Quando Alexandre, o Grande, conquistou o Egito, os gregos também adotaram o festival.
O Carnaval é uma festa onde há licença para pecar e por isso Deus não aprova. Pois a Bíblia diz que o resultado do pecado é a morte (Rm 6.23), e nós cristãos, não podemos de maneira alguma participar disso.
Muitas religiões e estudiosos afirmam que nessa época do carnaval, abrem-se portais para que espíritos de todas as partes, principalmente os menos conscientes, virem para nossa realidade para se transformarem ou para “reviverem” as experiências terrenas.
O que significa Quarta-feira de Cinzas para os evangélicos?
A quarta-feira de cinzas significa também o começo da quaresma, período chamado assim porque contém 40 dias de devoção, abstinência, oração, caridade, jejum e penitência. É um tempo de resguardo à espera do sábado de Aleluia e do domingo de Páscoa, que simbolizam o renascimento de Jesus, após sua morte na cruz.
O Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, manifestando-se inicialmente por meio do entrudo, uma brincadeira popular. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras.
Para os católicos, essa é uma festa popular de 'costumes pagãos' e, como o Evangelho não é contra demonstrações de alegria, a Igreja Católica cristianizou essas celebrações. Além disso, no dia seguinte é a Quarta-feira de Cinzas, solenidade que marca o início do Tempo Litúrgico da Quaresma.
Nos anos antes de Cristo, o carnaval era considerado um evento pagão. Com o advento do cristianismo, a festa passou a ser regida pelo calendário lunar. Até hoje o ano litúrgico, o mesmo utilizado pela Igreja católica, é que determina quando deve ser realizado o carnaval.
O termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII e se referia à véspera da quarta-feira de cinzas, época em que se iniciava a abstenção da carne. Assim, o carnaval era o último dia permitido para o consumo de carne antes dos dias do jejum da quaresma.
A realização da festa junina não é um consenso entre os fiéis de igrejas evangélicas. Além do catolicismo, a celebração da festa junina traz elementos de festa pagã, como os cultos solares — que aconteciam na Antiguidade nos dias de solstício de verão no hemisfério Norte — e sincretismos religiosos.
Qual a visão sobre o carnaval para os seguintes grupos religiosos?
Enquanto para os católicos o carnaval pode ser visto como uma celebração comum antes da quaresma, os evangélicos veem o carnaval como uma festa de celebração da carne e por isso deve ser evitada.
O carnaval no Brasil tem suas raízes históricas no período colonial, tornando-se uma lucrativa atividade comercial no século XX. O entrudo era praticada pelos escravos. Estes saíam pelas ruas com seus rostos pintados, jogando farinha e bolinhas de água de cheiro nas pessoas. Tais bolinhas nem sempre eram cheirosas.
Como dissemos anteriormente, estabeleceu-se há muitos séculos que essa festa antecede os sacrifícios exigidos pela Igreja durante a Quaresma, uma última oportunidade para extravasar. Sendo assim, o Carnaval começou a ser calculado levando a Páscoa em consideração, feriado que marca a ressurreição de Cristo.