A simbologia do pão e do vinho na Eucaristia Os fiéis acreditam que, ao compartilharem o pão e o vinho, estão se conectando não apenas com Cristo, mas também com os membros de sua comunidade de fé. Esse ato relembra o sacrifício de Jesus e fortalece a aliança entre os seguidores e Deus.
O pão simboliza o corpo e o vinho simboliza o sangue de Cristo. Esses dois elementos aparecem na Última Ceia, momento em que Jesus e seus discípulos celebram a Páscoa judaica.
A bênção do pão e do vinho era bem própria dos judeus. Reunidos para celebrar a Páscoa Judaica, a partir desse momento Jesus instituiu para seus discípulos um novo memorial. Tomando um pão e o vinho, dá graças e os dá aos seus discípulos. Assim, Ele celebra antecipadamente a sua entrega, o seu sacrifício de Cruz.
A Missa da Ceia do Senhor é repleta de simbolismo e significado espiritual. O pão e o vinho, transformados no Corpo e no Sangue de Cristo durante a consagração, representam o próprio Cristo, que se oferece como alimento espiritual para seus seguidores.
Qual é o significado do pão e do vinho na Eucaristia?
Ressuscitou pelo Espírito. E se fez Eucaristia pelo mesmo Espírito. Na consagração do pão e do vinho pedimos ao Pai que envie o Espírito Santo, a fim de que as nossas oferendas se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus (Oração Eucarística II). Portanto, ao comungar, recebemos o Corpo de Cristo, no Pai, pelo Espírito.
Fernanda Brum - Vinho e Pão (Clipe Oficial MK Music)
O que significa o vinho no mundo espiritual?
O vinho carrega uma vasta gama de significados simbólicos na Bíblia. Ele representa vida, fertilidade, alegria e até redenção. No Novo Testamento, durante a Última Ceia (Mateus 26:27-29), Jesus usa o vinho como símbolo de seu sangue, um elemento central na celebração da Eucaristia cristã.
Além de ser associado à abundância, o vinho também está ligado à expressão de amor e intimidade. Em muitas culturas, compartilhar uma taça de vinho é considerado um gesto de união, amizade e confiança.
Para os cristãos, o pão e o vinho representam respectivamente o corpo e o sangue de Jesus Cristo, simbolizando a vida eterna. Assim como o trigo e a uva, eles eram os alimentos mais consumidos pelos povos antigos.
O pão e o vinho representam a Presença Real de Cristo na Eucaristia, manifestação que se renova em cada missa no momento da Eucaristia. Na Eucaristia, o vinho canônico é servido com água adicionada, para alusão ao vinho da Última Ceia, que presume-se ser uma mistura das duas bebidas.
Relacionadas à terra prometida, as uvas simbolizam as promessas de Deus (Nm 13.23). Conforme Isaías 5.2, a videira representa Israel, o povo escolhido. Hoje, a videira é associada à igreja viva, e, de acordo com João 15.5, Cristo, cabeça da igreja, é comparado à videira, da qual cristãos e cristãs são os ramos.
A ceia do Senhor é um momento de recordação do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que Ele volte!
Jesus fez da partilha do pão e do vinho o sacramento central da comunidade de seus discípulos — a eucaristia. Ensinou que repartir o pão é partilhar Deus. Repartir o pão era um gesto tão característico de Jesus que isso permitiu aos discípulos de Emaús o reconhecerem (Lucas 24, 30-31).
Esses elementos se tornaram a base da Santa Ceia que se tornou o símbolo da renovação da aliança entre a igreja e Deus após o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. O pão é o símbolo do corpo de Cristo e o vinho, símbolo do seu sangue derramado para justificar o pecador (Mateus 26:26-30; veja 1 Coríntios 11:23-25).
É a celebração da vitória, da graça do amor em Cristo Jesus. Por isso, afirmamos que a Santa Ceia é muito mais símbolo, descreve uma realidade que pode ser experienciada pela fé. Algo que penetra no coração humano e traz profunda satisfação que nos faz viver e gostar da vida como um dom de Deus.
E, ao mencionar “o pão nosso”, estamos nos referindo não apenas ao alimento material necessário para nossa subsistência, mas também ao Pão da Vida: a Palavra de Deus e o Corpo de Cristo. Esse pão é recebido no “hoje” de Deus, como um alimento substancial no banquete do Reino — que é antecipado na Eucaristia.
As uvas eram esmagadas com os pés em lagares de pedra ou madeira, e o mosto era colocado em ânforas de barro ou peles de animais para fermentar. Não havia controle do tempo ou da temperatura da fermentação, nem do teor alcoólico ou da acidez do vinho.
De um modo geral, o vinho é associado ao sangue de cristo, assim como o pão representa o corpo sagrado de Jesus. Na Eucaristia, por exemplo, a bebida recebe o nome de vinho sacramental ou canônico e só é aceito pela igreja se estiver de acordo com uma série de restrições, incluindo o baixo percentual de álcool.
O Dicionário de Teologia Bíblica, Volume 2, página 1153-4, diz que “os autores bíblicos advertem contra o excesso ao beber vinho, contra a embriagues. Tudo depende da medida, como em toda as outras coisas boas que Deus fez. A qualidade do homem se mede pelo fato de ele saber guardar as medidas.”
Vinho (do grego clássico οἶνος, através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do suco de uva.
O judaísmo não aprova nenhum tipo de idolatria, portanto, os pagãos antigos que ofereciam vinhos aos deuses eram vistos como impuros. Para que um judeu não beba nenhum vinho “impuro” a solução são os vinhos Kosher Mevushal – o que significa fervido em hebraico.
pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do Seu Sangue; a esta mudança, a Igreja Católica chama, de modo conveniente e apropriado, Transubstanciação.
A “consagração” na Missa refere-se ao momento central em que o pão e o vinho, pelas palavras de Cristo proferidas pelo sacerdote e pela invocação do Espírito Santo, tornam-se Corpo e Sangue de Cristo.
Representando não só o sangue de Jesus, mas também a pureza, no Novo Testamento esta bebida faz parte de passagens como a conversão da água em vinho nas bodas de Caná — o primeiro milagre atribuído a Jesus Cristo.