usados para esconder objetos perigosos, como por exemplo, facas, giletes, estiletes, arames, farpados e é uma série de coisas. Então com um cabelo raspado isso dificulta bastante, tipo esconder qualquer item perigoso na cabeça.
Sem tomar como partido qual lado seria o correto, é noticiado nos bastidores que um dos motivos de se raspar o cabelo do preso é para evitar ocultação de objetos cortantes com a finalidade de ferir guardas entre os cabelos, bem como para transportar e serem entregues a outros presos, ou mesmo para se matar.
O ato de cortar o cabelo de alguém, sem autorização, desde que a ação provoque uma alteração desfavorável no aspecto exterior da vítima, pode configurar o crime de lesão corporal, capitulado nos crimes contra a pessoa, por tratar- se de um ato atentatório à incolumidade física.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio informa, em nota, que hoje o corte de cabelo não é compulsório, só é feito com a concordância do preso. Vejamos: “O preso pode recusar o procedimento, mas ninguém reclama.
O corte de cabelo e barba faz parte da higienização dos custodiados no sistema prisional e itens como sabonete e aparelho de barbear fazem parte do kit higiene que é entregue às pessoas presas. A população trans sob custódia da SAP tem seus direitos reconhecidos pela legislação, inclusive Resolução própria da Pasta.
Por que os presos precisam raspar os cabelos quando chegam na prisão?
Porque presos raspam cabelo?
Então com um cabelo raspado isso dificulta bastante, tipo esconder qualquer item perigoso na cabeça. E por último, a questão da identificação. Com os cabelos raspados, os presos são mais fáceis de se identificar, principalmente pela questão da segurança, por câmeras.
Art. 4º É vedada em qualquer hipótese a ingerência da administração penitenciária ou das unidades socioeducativas sobre o corte de cabelo e/ou barba e/ou bigode adotado pela pessoa custodiada, ainda que por razões disciplinares ou de segurança.
Esse ritual é um dos mais importantes e tem como significado o religar, o conectar. De acordo com a nota, o iniciado, por meio desse processo, recebe o oxu (uma forma cônica) no seu ori (cabeça), para se estabelecer a comunicação com seu Sagrado (Orixá).
"Proíbo a entrada com acessórios de fácil remoção, tais como megahair, perucas, tranças, apliques de cabelo, prendedores de cabelo com peças metálicas ou qualquer outro material rígido, ou ainda o uso de boné, chapéu ou adereço semelhante, e outros acessórios que possam dificultar a identificação de pessoa, ou ainda ...
Raspar a cabeça é um momento de purificação e o modo de fazer a pessoa renascer, se preparando para receber sua divindade. Este ato litúrgico é chamado de labé, pelos iorubás, fárí, pelos fons, e catular, pelos bantus, sendo que hoje se associou o termo catular para o corte inicial do cabelo.
Entre outras coisas, a norma determina que, por uma questão de higiene pessoal, os presos homens devem ter o cabelo raspado com máquina com pente número 2, a barba completamente raspada e o bigode aparado.
c) outras - é vedado o uso de corte de cabelo tipo "moicano" ou "topete"; - é vedado o uso de franja e outros penteados similares, que cubram a testa; e - é vedado raspar a cabeça ou adotar corte de cabelo com máquina inferior a nº 2, exceção para cursos ou estágios de caráter voluntário ou calvície.
Segundo especialistas, a combinação do vai e vem durante o sono e os prendedores de cabelo apertados podem acabar causando fissuras e, consequentemente, mais quebra nos fios.
Segundo ele, o banho de sol previne uma série de doenças e dá ao preso a oportunidade de se movimentar e conviver com os demais. "Como se sabe, todas as atividades sociais resgatam a sua condição de pessoa inserida em sociedade e contribuem para a manutenção de sua integridade física e, principalmente, psíquica.
"Essa agressão é a forma de coisificar, humilhar e destituir da mulher aquela imagem que constrói a feminilidade. Para os traficantes, raspar a cabeça dessas mulheres é uma forma de retirar as identidades delas."
Se estiver menstruada elas não deixam entrar e se reclamar pega suspensão da visita”, afirma a esposa de um detento que prefere não ser identificada com medo de represálias.
As delegacias policiais normalmente possuem celas pequenas ou médias desenhadas para manter entre cinco a dez detentos. Muitos estabelecimentos penais, bem como muitas celas, e dormitórios têm de duas a cinco vezes mais ocupação do que a capacidade prevista pelos projetos.
Buscando a verdade substancial, a atitude de raspar a cabeça do preso e exibir a cabeça raspada diante das câmeras, como verdadeiro troféu, tem a finalidade real de humilhar o preso. Ora, se o indivíduo julgado e condenado não pode ser humilhado, muito menos pode ser humilhado aquele que nem julgado foi.
Raspar a cabeça é uma grande vergonha não somente para as mulheres, mas também para os homens (2Sam 10,4). Somente em casos de luto, o símbolo- cabelo enfraquece. Os homens ocultam a barba, e as carpideiras arrancam os cabelos.
A assessoria de comunicação da influencer explica à Marie Claire que, dentro do candomblé, raspar a cabeça é uma grande prova do seu amor e devoção ao espírito, é o desprendimento da vaidade, em nome da fé.
A hora só não existe para cortar o cabelo. Quem decide o momento em que isso deve ser feito é o policial penal, anteriormente chamado de agente penitenciário.
O ato de cortar o cabelo de alguém, sem autorização, desde que a ação provoque uma alteração desfavorável no aspecto exterior da vítima, pode configurar o crime de lesão corporal, capitulado nos crimes contra a pessoa, por tratar-se de um ato atentatório à incoluminade física, cuja a pena varia de 3 meses a 1 ano.
A proibição de exigir que um funcionário tire a barba ou corte o cabelo, sem uma razão legítima e fundamentada, é um exemplo desses direitos protegidos. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso X, estabelece que: "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas".