Impressões digitais são linhas salientes nas pontas dos dedos que têm apenas uma finalidade fisiológica: apreensão. Se elas não existissem, a pele seria lisa e não teríamos a aderência necessária para segurar objetos sem que escorregassem.
Detalhes. Por que muita gente acaba perdendo as digitais? A leitura das digitais pode ser prejudicada pelo excesso de creme ou suor nas mãos. Quem trabalha com produtos químicos ou na construção civil também pode apagar as digitais.
Pequenas lesões podem provocar cicatrizes que temporariamente prejudicam a identificação da digital. Pessoas que trabalham com produtos de limpeza, químicos ou abrasivos, que fazem serviço braçal ou manual, tendem a ter suas digitais mais danificadas que outras que fazer “trabalho de escritório”.
As impressões digitais são fatores únicos que realmente possibilitam a diferenciação dos seres humanos. Elas possuem seu início de formação ainda no período de gestação, e os desenhos são tão únicos que digitais de pessoas diferentes nunca serão iguais.
Em muitos locais do Brasil, a identificação biométrica já é usada como forma de evitar fraudes e deixar a votação mais segura. As impressões digitais também são usadas para identificar pessoas que cometem crimes.
A singularidade das impressões digitais permite com que elas sejam utilizadas de todas as formas, inclusive para verificação de antecedentes, segurança biométrica e, claro, em investigações criminais.
Como os peritos investigam as impressões digitais?
Para isso, os especialistas utilizam de reveladores de impressões papilares que são produtos químicos desenvolvidos especificamente para reagirem com as substâncias expelidas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas presente nas mãos e dedos das pessoas.
Qual é a história por trás do uso de impressões digitais para identificação?
O primeiro sistema de identificação por impressões digitais foi criado por Francis Galton, com base em anotações anteriores de outros autores. A primeira utilização de uma impressão digital para prender e condenar um criminoso ocorreu na França, em 1902. As impressões são usadas para carteiras de identidade.
Entretanto, podemos perder os sinais dos nossos dedos em diversas situações. Contudo, em geral a condição não é definitiva: com os cuidados certos, os pequenos sulcos na pele dos dedos podem voltar a se formar.
Nesse caso uma prática que apresenta bons resultados é passar o dedo sobre a testa ou sobre o nariz, fazendo com que seja transferida ao dedo uma certa oleosidade, o que melhora consideravelmente a qualidade da imagem gerada para a identificação da impressão digital.
Os portadores da síndrome de Nagali não têm nenhuma impressão digital. Aproximadamente 3 mil pessoas no mundo tem esse defeito genético raríssimo que impede a formação das digitais no feto. A probabilidade de um bebê nascer com esse problema é cerca de um em cada 3 milhões.
O erro com o sensor de impressão digital ocorre, geralmente, por causa de sujeira, causando dois problemas distintos. O primeiro é quando o leitor ou o dedo do usuário (ou ambos) não estão limpos ou secos e a leitura é imprecisa, pois a digital que o hardware consegue ler não bate com a registrada.
Como funciona a identificação da pessoa através da impressão digital?
SISTEMAS – A identificação pelas impressões digitais pode ser feita pelo sistema chamado “1 x 1”, quando a Polícia Civil já se tem indícios de quem seja a pessoa. Neste caso, confronta-se as impressões colhidas em local de crime, ou diretamente da pessoa ou cadáver, com as armazenadas no sistema para aquele indivíduo.
A impressão digital é composta de inúmeras particularidades. Cada pessoa possui um desenho específico, composto pelas elevações da pele. A formação da digital é resultado da influência genética e também dos movimentos do feto na barriga da mãe.
Com a impressão digital, as marcas podem criar materiais mais elaborados e impactantes. Essa tecnologia permite que o departamento de marketing utilize pequenas tiragens sob demanda, bem como desenvolva embalagens com tempo mais rápido de resposta.
A pessoa, empresa, entidade ou órgão que não aceitar a CNH digital como documento de identidade está cometendo um crime. Desde 2020 é proibido recusar certidões e documentos digitais, desde que entrou em vigor o decreto 10.278/2020, que regulamentou as leis 13.874/2019 e 13.709/2018 em todo o país.