No mundo antigo, mirar no nariz de esculturas era uma prática simbólica e ritualística. Para os egípcios, por exemplo, havia a crença de que estátuas guardavam algum tipo de essência da entidade ali mostrada. Vandalizar o ícone, então, poderia desempoderar o deus ou autoridade em questão.
O que aconteceu com o nariz da esfinge? Até hoje existem várias versões para o desaparecimento do nariz da estátua. Uma delas é a de que Napoleão, líder da Revolução Francesa, quando invadiu o Egito em 1798, junto com o seu exército, destruiu o nariz da esfinge usando canhões.
O triste fim do pobre nariz foi causado pela artilharia de Napoleão em sua luta contra os inglesas no Egito. Simplesmente erraram o alvo! Atualmente querem tirar a culpa do nosso amigo da mão no casaco, a culpa também poderia ter sido de artilharia mameluca ao ataque contra os franceses.
As esfinges egípcias eram esculturas de seres mitológicos, com corpo de animal (leão) e cabeça de gente, feitas em tamanhos monumentais e colocadas na entrada de túmulos, e acreditava-se que podiam afastar maus espíritos.
Para os egípcios, por exemplo, havia a crença de que estátuas guardavam algum tipo de essência da entidade ali mostrada. Vandalizar o ícone, então, poderia desempoderar o deus ou autoridade em questão. Arrancar o nariz seria o bastante para "matar", já que tiraria a capacidade de respirar do indivíduo.
Mark Lehner, que realizou um estudo arqueológico, concluiu que ele foi quebrado com instrumentos entre os séculos III e X. Os desenhos da Esfinge de Fréderic Louis Norden em 1757 mostraram o nariz faltando.
O rosto daquela esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.).
A Grande Esfinge de Gizé, no Egito, é um dos monumentos mais conhecidos do mundo. Com o corpo de um leão em repouso e a parte superior esculpida na forma da cabeça de um faraó, o monolito foi moldado há cerca de 4.500 anos.
A esfinge, de cabeça humana e corpo animal, foi decifrada por Édipo. Logo em seguida, o monstro se joga no precipício, sobrando somente Édipo, totalmente humano. A esfinge, representativa do próprio ego seguro de si, está morta. E junto com ela, morre a autofagia e o interesse individual acima de qualquer coisa.
A mitologia grega conta que a esfinge chegou a Tebas trazendo fome para a cidade e barrando todos os que se dirigiam para ela. Ela anunciava que só deixaria livres os homens que resolvessem o enigma que ela proporia. Entretanto, nenhum dos homens conseguia resolver o enigma, e assim eles eram devorados pelo monstro.
Eles utilizavam uma ferramenta pontiaguda e aquecida em brasa até ficar incandescente, a mesma era introduzida pelo nariz do morto até atingir o cérebro, e uma vez lá dentro, começavam a mover a ferramenta até ir esmagando e liquefazendo o cérebro, que posteriormente “escorria” pelo nariz.
Cavidades naturais, poços e alçapões foram achados na Esfinge e até mesmo um buraco na cabeça que foi provavelmente usado para fixar um cocar, mas nenhuma entrada para um câmera secreta foi encontrada nas buscas.
Édipo foi quem respondeu à questão e derrotou a Esfinge. Príncipe de Corinto, exilado após uma profecia anunciar que mataria o próprio pai e casaria com a mãe, ele não só se tornou rei de Tebas depois de vencer o monstro, como a sua fama em desvendar enigmas se espalhou por toda a Grécia Antiga.
O nome “esfinge” é de origem grega, sendo, portanto, a forma como os gregos se referiam a esse ser mitológico. Acredita-se que o termo grego tenha sido originado de shesep-ankh, o que pode ser traduzido como “imagem viva”.
As três pirâmides que compõem o Complexo de Gizé foram construídas pelos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos (pai, filho e neto) e são homônimas de seus reis. Foram construídas para abrigarem seus túmulos, “levantando” o faraó para se unir ao deus do Sol, Rá.
A Esfinge de Gizé, a mais conhecida, é um dos símbolos da realeza egípcia e foi construída por Quéfren, o quarto faraó da 4ª dinastia (2575-2465 a.C.). Hoje sabemos que a Esfinge tem o rosto desse faraó. Ela teria sido construída para ser uma espécie de guardiã.
A esfinge grega tem o corpo de leão, asas de pássaro e rosto de mulher. Na mitologia grega, as esfinges são descritas como criaturas más, traiçoeiras e impiedosas. Elas criavam enigmas e, quando não obtinham resposta, devoravam os homens que não foram capazes de responder seus questionamentos.
Os motivos eram muitos. Por vingança, de pessoas com raiva e ressentimento de inimigos neste mundo e no próximo. Ladrões de túmulo com pavor da vingança do defunto.
Durante muito tempo, o estrago foi creditado às tropas de Napoleão, que invadiram o Egito em 1798. Depois, surgiu a versão de que, pouco antes dessa indesejável chegada dos franceses, os mamelucos – milícia turco-egípcia que comandava o país – teriam usado o colosso como alvo enquanto calibravam seus canhões.
Pode entrar na Esfinge de Gizé? A Esfinge de Gizé é uma atração central no planalto que abriga as Grandes Pirâmides. Você pode visitá-la durante sua exploração da necrópole de Gizé, que também inclui o Vale do Templo e o Museu do Barco Solar.
No Egito, a esfinge era representada com o corpo de leão e um rosto masculino (o rosto de um faraó), assim, era uma androsfinge. Os historiadores acreditam que a esfinge era vista no Egito como uma espécie de guardião espiritual do local onde era construída.
As pirâmides do Egito são estruturas faraônicas e suntuosas construídas na antiguidade para abrigar o corpo e os bens dos faraós. As pirâmides serviam também para demonstrar o poder que os faraós tinham sobre o Egito, uma vez que eram os próprios representantes dos deuses na terra.
A enigmática esfinge possui uma altura de, aproximadamente, 20 metros e um pouco mais de 70 metros de longitude. Além disso, possui uma cabeça humana e corpo de leão, algo que para os antigos egípcios reunia em uma mesma figura a inteligência e a força.