"Na cena final do filme, após decidir deixar a Barbielândia para o mundo real, Barbie diz entusiasticamente a uma recepcionista: 'Estou aqui para ver meu ginecologista', uma piada que pode ser baseada em sua suposta falta de órgãos genitais ou em sua evidente excitação por cuidados que muitas mulheres consideram ...
“Estou aqui para ver meu ginecologista”, diz Barbie, com um sorriso enorme. Segundo Gerwig, a ideia não era só brincar com o fato de que as Barbies não têm órgão genitais. O objetivo final era mostrar que a Barbie passa por diversas situações comuns, por mais perfeita que seja.
Enfim, o filme mostra que a vida não é perfeita e nós também não somos. Assim como a Barbie também possui suas imperfeições, sejam elas estéticas ou não.
Nos momentos finais do filme, Barbie volta para a Barbielândia com Sasha e Gloria e se espanta ao ver que sua casa foi invadida e que todas as Barbies que eram super poderosas e independentes estão agora apenas servindo os Ken.
A inspiração para a criação da Barbie veio quando Ruth Handler observou sua filha Barbara brincando com bonecas e imaginando papéis adultos para elas. Percebendo a falta de bonecas realistas no mercado, Ruth decidiu criar uma boneca que pudesse representar as aspirações e sonhos das meninas.
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O que simboliza a boneca Barbie?
Barbie foi apresentada como uma modelo teenager vestida na última moda. Aliás, a imagem da boneca sempre foi a de uma top model, símbolo de sucesso, beleza e juventude.
O filme de 2023 apresenta dois mundos ao telespectador: a Barbielândia, um lugar de protagonismo majoritariamente feminino, onde as Barbies, Kens e outros personagens criados pela Mattel convivem em harmonia; e o mundo real, onde a desigualdade de gênero ainda é uma realidade e elas são apenas bonecas.
“Barbie destaca que sem autocuidado e equilíbrio emocional, dificilmente se consegue enfrentar as adversidades da vida, uma vez que o reconhecimento das emoções e das imperfeições, leva ao aprendizado em lidar com elas.
Ao mesmo tempo, não existe (pelo menos não foi mostrado) um Ken 100% Estereotipado, do mesmo jeito que não existe uma Barbie 100% Praia. Desse modo, Barbie e Ken de Robbie e Gosling são "forçados" a ficarem juntos. Talvez isso seja um dos motivos pelo qual Barbie passa a ter crises de identidade.
Os resultados indicaram que o filme aborda o brinquedo como algo que não pode ser manipulado pela criança, que os padrões de beleza que a boneca representa são incompatíveis com o corpo humano provocando problemas de saúde física e mental para aqueles que usam a boneca como modelo.
O filme faz parte de uma campanha de femvertising baseando-se numa retórica pós-feminista da “feminilidade poderosa” que na verdade reproduz clichés sexistas.
No mais, a principal crítica que se pode fazer a “Barbie” é a de que se trata de um filme com evidentes fins propagandísticos, mas totalmente descompromissado com o feminismo que apregoa.
O filme acompanha um mundo repleto de bonecas Barbie e bonecos Ken, com as versões principais interpretadas por Margot Robbie (Aves de Rapina, O Lobo de Wall Street) e Ryan Gosling (Blade Runner 2049).
O longa-metragem com Margot Robbie ganhou classificação indicativa de 12 anos. O POPline já assistiu ao filme e te explica o que ele apresenta que é impróprio para o público infantil. A classificação de 12 anos se refere a “linguagem imprópria, temas sensíveis e violência” e realmente tudo isso está em “Barbie”.
que você precisa saber antes de assistir Barbie. o filme não é feito pra criança. A classificação de doze anos. e menores podem ir acompanhados dos pais, mas assim, o filme da Barbie tem palavrão, mulheres sexualizadas e outros problemas do mundo real.
Barbie é um filme que mistura atores de carne e osso com cenários que remetem ao mundo de fantasia da boneca. São montagens que usam e abusam de elementos quase em “2D”, em que a profundidade de campo dá lugar a elementos super coloridos.
Por mais que não haverá uma representação LGBT+ na ficção, parte do elenco está cumprindo este papel, com Scott Evans - ator cis gay - e Hari Nef - atriz trans - presentes no longa.
Enquanto dava sentido a todo o enredo do longa, o objetivo final era mostrar que a Barbie, assim como os seres humanos, também passa por situações comuns em seu cotidiano, por mais – aparentemente – perfeita que seja.
Na parte final da produção, Barbie decide abandonar a Barbielândia e virar uma humana. A personagem entra numa sala e fala para a recepcionista: "Gostaria de ver seu ginecologista." Segundo a cineasta durante entrevista ao USA Today, essa fala vai muito além de uma simples piada - e é carregada de emoção.
Com um texto perspicaz, divertido e inteligente, Margot comentou qual a mensagem mais importante que esse filme aborda. "Acho que a mensagem principal é que você é o suficiente, você já está fazendo o seu melhor, fazendo o que você pode fazer. Eu acho que eu também precisava ouvir isso e é algo muito importante".
O filme se move entre a Barbielândia, administrada pela presidente Barbie e outras bonecas, e o Mundo Real -- um patriarcado governado por homens que oferecem poucas oportunidades às mulheres.
Ela é conhecida por sua beleza, estilo e personalidade únicos. Mas, além disso, a Barbie no mercado também pode nos ensinar muito sobre marketing e gestão de produtos. Desde sua criação em 1959, a Barbie tem sido um exemplo de como criar, promover e vender produtos de forma eficaz.
2. Crítica ao patriarcado. Chegamos à principal críticado filme da Barbie: o patriarcado. O enredo do longa foca especialmente em mostrar como o Mundo Real — ao contrário da Barbielândia — é machista, misógino e agressivo com as mulheres.
Nos filmes da Barbie, a boneca não se concentra apenas em atingir suas próprias metas, mas também em agregar valor e melhorar a vida das pessoas ao seu redor. Em vendas, o foco principal deve ser o cliente e proporcionar uma experiência satisfatória para ele.