A formação da fibrose, por exemplo, faz parte do processo de cicatrização do organismo. A fibrose é o aumento de fibras no tecido da pele, ou seja, a formação de um tecido “a mais” no local que houve o corte. É a cicatriz para o lado de dentro do corpo.
Dessa forma, é normal e esperado que haja algum grau de vermelhidão, dor, desconforto e inchaço local. Em um período inicial forma-se um tecido cicatricial mais rígido, fibroso, com consistência mais endurecida. Com o tempo de maturação da cicatriz, esse endurecimento vai se desfazendo.
O endurecimento ao redor de uma ferida cirúrgica pode ser normal ou pode sinalizar alguma complicação local, atrasando a cicatrização. Essa região precisa ser examinada por um cirurgião para ver se é necessário algum tratamento ou exame específicos.
As CICATRIZES HIPERTRÓFICAS são rígidas, avermelhadas e apresentam um relevo ou inflamação. As CICATRIZES QUELOIDES são rígidas, volumosas e estendem-se para além dos limites da ferida original.
Clube da Plástica: A parte interna da cicatriz endureceu. O que aconteceu?
Quanto tempo a cicatriz fica dura?
Cicatrização geralmente produz um tecido fibrótico, duro, que pode ser sentido por vários meses e até anos. Massagens esticando as cicatrizes no seu sentido longitudinal podem ajudar e diminuir essa sensação.
Descole ligeiramente a pele, colocando os dedos em cada um dos lados da cicatriz e rolando-a entre os dedos. A massagem da sua cicatriz é muito importante. Ativa a circulação sanguínea, previne as aderências, promove a elasticidade da pele e ajuda a reduzir as marcas residuais.
Os tratamentos usados pela fisioterapia podem envolver aparelhos como laser e ultrassom, além de técnicas de liberação cicatricial manual. Também tecnologias como a radiofrequência e o ultrassom melhoram a mobilidade do tecido da cicatriz, diminuindo ondulações.
O que se pode fazer em casa para soltar a aderência da cicatriz é massagear a região com um pouquinho de óleo de amêndoa ou rosa de mosqueta, por exemplo, com movimentos circulares, de um lado para o outro, para cima e para baixo, pressionando a pele na direção oposta e também na mesma direção.
Isso acontece devido a cicatriz gerada após uma incisão que em algum ponto não cicatrizou adequadamente. Assim, nota-se o surgimento de um nódulo na incisão ou próximo a ela. Em geral, a causa do problema está associada à prática prematura de exercícios ou outros tipos de esforço físico após a cirurgia.
Danielle Miyamoto, ela nos informou que é normal que a área da cicatriz da cesárea fique inchada e dura após o procedimento cirúrgico, principalmente nos primeiros dias e semanas após a cesárea.
Como saber se a cirurgia está cicatrizando bem por dentro?
Sinais Positivos de Cicatrização Interna
Mobilidade Melhorada : A capacidade de movimentar-se sem dor intensa sugere uma boa cicatrização. Ausência de Sinais de Infecção : Não apresentar sinais de infecção, como febre ou áreas com vermelhidão intensa, é crucial.
Sabe aquela cicatriz que fica grossa, alta, coça muito e tem uma coloração diferente das outras? Ela pode ser um queloide, problema estético provocado por uma produção exagerada de fibras de colágeno durante o processo de cicatrização, que causa dor e coceira.
A cicatriz alargada se assemelha a estrias e ocorre devido ao afrouxamento dos tecidos subcutâneos. O tratamento para esse tipo de cicatriz inclui a cirurgia para reparo, com o uso de curativos e contensores.
Granuloma de corpo estranho é o resultado da reação a um material inerte que entra no corpo humano, geralmente através da pele. Existem materiais inertes que podem causar essa reação, como pequenas farpas de madeira, fibras de metais e fios de sutura usados em cirurgias.
Dor Aguda e Intensa na Cavidade Abdominal: Episódios súbitos de dor intensa na área abdominal, podendo ser um sintoma agudo associado às aderências. Bloqueio da Passagem dos Óvulos pelas Trompas de Falópio: Aderências podem interferir na movimentação normal dos óvulos, contribuindo para casos de infertilidade.
As células de colágeno mais fibrosas se unem às camadas mais profundas da pele, tornando a cicatriz mais rígida que o necessário. Essa nova pele fica colada na parte interna e gera o desnível da cicatriz em relação ao restante da área onde ela se encontra.
Às vezes, ocorrem aderências ou retrações nas fáscias afetadas. Essas retrações podem levar a uma diminuição da flexibilidade e mobilidade dos tecidos circundantes, resultando em dores crônicas. Além disso, as cicatrizes também podem interferir nos padrões de movimento naturais do corpo.
Áreas endurecidas e/ou regulares, com pouco ou nenhuma melhora: a presença de áreas endurecidas faz parte do processo de cicatrização e é uma resposta fisiológica de cada paciente.
Alguns estudos mostram que, quando a região com fibrose é submetida à uma massagem mais vigorosa, como é o caso da massagem modeladora, o profissional está impedindo o organismo de evoluir com as fases de cicatrização (resposta fisiológica para cicatrizar a região operada).
Se este tecido estiver muito desorganizado, preso, repuxando, com o passar dos meses ele não apresentará melhora. Uma vez constituída e instaurada, a fibrose não sofrerá alteração, ou seja, a fibrose não desaparece.
Em alguns casos, o médico pode aplicar medicamentos específicos para dissolver a fibrose, e em outros é necessário tratamentos estéticos, como ultrassom, carboxiterapia e endermoterapia para reduzir a fibrose, especialmente se ela tiver menos de um mês.
Ao massajar, melhora-se a elasticidade da pele. A massagem reduz as sensações dolorosas e proporciona uma sensação de bem-estar. A massagem de uma cicatriz também assegura que ela será menos visível.
A infusão de dióxido de carbono (terapia de CO2 ou carboxiterapia) na fibrose cicatricial pós-operatória sob a pele também ajuda na cura. Ao melhorar a circulação e alongar a fibrose, o dióxido de carbono permite a reabsorção e laceração da cicatriz.